CIRCUITO TUCUNAZUL
Competição nacional vai reunir entusiastas da pesca de todo o país, que vão lançar anzóis em busca do tucunaré
FOTO: FOTOS JOÃO GODINHO
Aficionados pela pesca esportiva, que participarão do evento de amanhã, se reúnem semanalmente no Barreiro, em Belo Horizonte
Esqueçam a figura do caipira com chapéu de palha, sentado no barranco à beira do rio, com uma varinha de bambu na mão e uma latinha de minhocas do lado. Esqueçam também as piadas, as "lorotas" e o famoso bordão "Tá nervoso? Vai pescar". Quando se trata de pesca esportiva, tem muita gente que leva o assunto a sério, investindo alguns milhares de reais em equipamentos, que vão desde varas especiais a lanchas de última geração.
E isso tudo poderá ser visto, amanhã, no Terceiro Torneio Nacional de Pesca de Três Marias, realizado na represa da hidrelétrica que leva o mesmo nome e que faz parte do Circuito Tucunazul, uma espécie de campeonato nacional da modalidade.
Segundo um dos organizadores do torneio, Otávio Vieira, são esperadas de 30 a 40 equipes participantes neste ano. O número exato só será conhecido hoje à noite, quando acontece o congresso técnico da competição, no Clube Náutico de Três Marias.
"Durante o congresso, são esclarecidas as regras e distribuídos os kits do participantes. Como as inscrições ainda poderão ser feitas no congresso técnico, só aí teremos o número exato de
equipes", diz Vieira.
Ele explica que o torneio visa somente à pesca do tucunaré, espécie nativa da Amazônia, que foi introduzida nos lagos das hidrelétricas mineiras pela Cemig. Para os defensores dos animais e do meio ambiente, Vieira manda um recado tranquilizador. "A modalidade é o pesque-e-solte. Ou seja, depois de pescado, o tucunaré precisa ser mantido vivo em uma espécie de aquário nos barcos, com oxigenador da água. Depois da medição, os peixes são soltos". Pelo regulamento, a equipe que apresentar algum peixe morto é desclassificada de imediato.
E porque o tucunaré foi escolhido? Quem explica é Homero Costa, participante do torneio e também um dos organizadores da competição. "Podemos dizer que o tucunaré é o embaixador da pesca esportiva no Brasil. Por se tratar de um peixe territorialista e agressivo, o ataque dele à isca desperta a emoção do pescador. É um ataque forte, que proporciona uma boa ‘luta’ com o pescador", afirma Costa.
Resumindo, vence quem pega os maiores peixes. De acordo com os organizadores, na categoria oficial são levados em conta quatro tucunarés de cada equipe na hora da medição. Para cada faixa de cumprimento, são atribuídos determinados números de pontos. Quem somar mais pontos, leva os prêmios. Neste ano, o time que ficar em primeiro ganha, além dos troféus, um barco de alumínio de 5 m. O segundo colocado leva um motor para barcos elétrico.
Na edição de 2011, os peixes da equipe vencedora mediram, em média, 45 cm. A maior da competição chegou a 65 cm.
E isso tudo poderá ser visto, amanhã, no Terceiro Torneio Nacional de Pesca de Três Marias, realizado na represa da hidrelétrica que leva o mesmo nome e que faz parte do Circuito Tucunazul, uma espécie de campeonato nacional da modalidade.
Segundo um dos organizadores do torneio, Otávio Vieira, são esperadas de 30 a 40 equipes participantes neste ano. O número exato só será conhecido hoje à noite, quando acontece o congresso técnico da competição, no Clube Náutico de Três Marias.
"Durante o congresso, são esclarecidas as regras e distribuídos os kits do participantes. Como as inscrições ainda poderão ser feitas no congresso técnico, só aí teremos o número exato de
equipes", diz Vieira.
Ele explica que o torneio visa somente à pesca do tucunaré, espécie nativa da Amazônia, que foi introduzida nos lagos das hidrelétricas mineiras pela Cemig. Para os defensores dos animais e do meio ambiente, Vieira manda um recado tranquilizador. "A modalidade é o pesque-e-solte. Ou seja, depois de pescado, o tucunaré precisa ser mantido vivo em uma espécie de aquário nos barcos, com oxigenador da água. Depois da medição, os peixes são soltos". Pelo regulamento, a equipe que apresentar algum peixe morto é desclassificada de imediato.
E porque o tucunaré foi escolhido? Quem explica é Homero Costa, participante do torneio e também um dos organizadores da competição. "Podemos dizer que o tucunaré é o embaixador da pesca esportiva no Brasil. Por se tratar de um peixe territorialista e agressivo, o ataque dele à isca desperta a emoção do pescador. É um ataque forte, que proporciona uma boa ‘luta’ com o pescador", afirma Costa.
Resumindo, vence quem pega os maiores peixes. De acordo com os organizadores, na categoria oficial são levados em conta quatro tucunarés de cada equipe na hora da medição. Para cada faixa de cumprimento, são atribuídos determinados números de pontos. Quem somar mais pontos, leva os prêmios. Neste ano, o time que ficar em primeiro ganha, além dos troféus, um barco de alumínio de 5 m. O segundo colocado leva um motor para barcos elétrico.
Na edição de 2011, os peixes da equipe vencedora mediram, em média, 45 cm. A maior da competição chegou a 65 cm.
Mais de R$ 2 bi
Não há números oficiais, mas estimativas do setor indicam que a pesca seja praticada no Brasil por cerca de 30 milhões de pessoas. Abrangendo diversos setores, como fabricantes e importadores de equipamentos, operadoras de turismo e empresas do segmento náutico, estima-se que a modalidade movimente cerca de R$ 2 bilhões por ano no país.
Mas isso não quer dizer que seja fácil organizar uma competição de pesca como a de Três Marias. "A pesca em si é muito praticada, mas a forma esportiva ainda não é muito difundida. Não tem apoio do poder público nem de grandes empresários do setor", diz Otávio Vieira.
Ele conta que, para realizar o Terceiro Torneio de Três Marias, contou, além do dinheiro arrecadado com as inscrições, com doações de alguns competidores. "É preciso patrocínio para termos bons premios.
Mas isso não quer dizer que seja fácil organizar uma competição de pesca como a de Três Marias. "A pesca em si é muito praticada, mas a forma esportiva ainda não é muito difundida. Não tem apoio do poder público nem de grandes empresários do setor", diz Otávio Vieira.
Ele conta que, para realizar o Terceiro Torneio de Três Marias, contou, além do dinheiro arrecadado com as inscrições, com doações de alguns competidores. "É preciso patrocínio para termos bons premios.
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