Turista que desembarcar na capital pode trazer enfermidades
FOTO: SINCLAIR STAMMERS/NYT - 21.02.01
Dengue é uma das doenças que podem ser exportadas de Minas Gerais
Além das diferentes culturas, os turistas que virão neste ano ao Brasil para a Copa das Confederações e para o Mundial de 2014 vão trazer também doenças características de seus países. O ambulatório do viajante, mantido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), realiza estudos dos vírus e das bactérias que podem voltar a circular. "Esses eventos de massa trazem doenças infecciosas que vão desde as transmissíveis pelas vias respiratórias até as sexualmente transmissíveis", alerta a coordenadora do ambulatório e professora da Faculdade de Ciências Médicas da UFMG, Marise Oliveira Fonseca. Segundo ela, há o risco da volta de doenças que estavam controladas em Minas, como o sarampo e a tuberculose.
Quem desembarcar de países como a Arábia Saudita ou do continente africano podem trazer a poliomielite. Ainda da África, existe o risco da malária, da febre amarela, da cólera e da tuberculose. Da Europa, podem vir sarampo e rubéola.
Os duas copas vão ocorrer nos meses de junho e julho, época de inverno e período em que as doenças mais comuns são as respiratórias. "Teremos que tomar cuidado principalmente com as gripes, pois têm vários tipos de vírus em diferentes países. Há também a possibilidade de reintrodução da influenza A H1N1, conhecida como gripe suína", disse a diretora da Sociedade Mineira de Infectologia, Lucineia Carvalhais. Segundo ela, o risco de contaminação nos estádios será pequeno já que esses locais são abertos, mas os turistas também frequentarão locais fechados como bares e casas noturnas.
Quem desembarcar de países como a Arábia Saudita ou do continente africano podem trazer a poliomielite. Ainda da África, existe o risco da malária, da febre amarela, da cólera e da tuberculose. Da Europa, podem vir sarampo e rubéola.
Os duas copas vão ocorrer nos meses de junho e julho, época de inverno e período em que as doenças mais comuns são as respiratórias. "Teremos que tomar cuidado principalmente com as gripes, pois têm vários tipos de vírus em diferentes países. Há também a possibilidade de reintrodução da influenza A H1N1, conhecida como gripe suína", disse a diretora da Sociedade Mineira de Infectologia, Lucineia Carvalhais. Segundo ela, o risco de contaminação nos estádios será pequeno já que esses locais são abertos, mas os turistas também frequentarão locais fechados como bares e casas noturnas.
Agentes serão treinados
Os agentes da saúde em Belo Horizonte vão receber um treinamento, a partir do fim deste mês, para aprender a lidar com as doenças que podem ser trazidas pelos turistas. Médicos europeus vão participar das orientações. Funcionários do aeroporto, do setor hoteleiro, da saúde e taxistas vão receber vacinas contra sarampo e rubéola. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, os hospitais Risoleta Neves, Odilon Behrens, João XXIII e Eduardo Menezes serão referência em atendimentos aos turistas. As unidades já estão com um plano de crise em caso de lotação.
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