sábado, 20 de abril de 2013

Policial é executado Militar reformado foi morto na porta de casa



Publicado no Super Notícia em 20/04/2013
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JOSÉ VÍTOR CAMILO
FOTO: REPRODUÇÃO R7
Militar reformado foi assassinado enquanto colocava o lixo para fora de casa
Uma discussão ocorrida há duas semanas pode ter motivado o brutal assassinato de um policial militar em frente à sua casa, na noite de anteontem, em São José da Lapa, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na data da briga, o militar teria reprimido homens que usavam um lote vago pertencente à sua família para guardar drogas.

Militares do 36º Batalhão da Polícia Militar (PM) informaram que o sargento reformado Ronaldo Schuwenk Ferreira, de 50 anos, foi morto com seis tiros no momento em que saiu na porta de casa, na rua Irmão Vital. Ele teria descido para acompanhar a filha de 8 anos, que colocava o lixo para fora. A cem metros da casa, fica um pelotão da Polícia Militar.

Um outro policial, que também morava na região, saiu em seu carro particular após ouvir os disparos. Próximo ao local do crime, ele teria visto um Honda Civic prata, placa com final 03, ocupado por um homem branco e um pouco obeso. Pouco depois, ele encontrou Ferreira já caído no chão. O policial reformado chegou a ser socorrido para a policlínica da cidade e, depois, transferido ao Hospital Risoleta Tolentino Neves, onde acabou falecendo.

A mulher da vítima chegou a informar aos militares que a carteira do militar não foi encontrada e, provavelmente, foi levada pelos suspeitos do homicídio. Além disso, a mulher também comentou a discussão, contando que a vítima desceu armada e expulsou os homens. Na manhã de ontem, no Instituto Médico Legal, familiares de Ferreira evitaram conversar com a imprensa. O sargento era casado e pai de duas filhas, uma 8 e outra de apenas 3 anos.
Sargento trabalhou por 28 anos na Polícia Militar
O tenente Roberto Mauro, comandante do 4º pelotão, que é o responsável pelo município de São José da Lapa, contou que o sargento Ronaldo Schuwenk Ferreira trabalhou por 28 anos na corporação, tendo se reformado há cerca de três anos. Ele era lotado no 36º Batalhão da Polícia Militar, onde, já licenciado, exercia funções administrativas.

"O sargento sempre foi um profissional exemplar, muito respeitado e admirado por todos os colegas. Desde que se reformou, a gente só o via acompanhado da filhinha de 3 anos, que era agarrada a ele. Era uma pessoa bem tranquila e completamente ligado à família", contou o tenente. (JVC)

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