segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Desempenho dos vereadores belo-horizontinos deixa a desejar nos últimos quatro anos


Dos 41 parlamentares da cidade, 39 vão tentar a reeleição em outubro

por Paola Carvalho | 19 de Setembro de 2012
Odin

O plenário na última quarta (12): sessão não teve quórum

Os 41 vereadores eleitos em 2008 estão na mira do Mi­nis­tério Público, que os denunciou à Justiça por uso indevido da verba indenizatória de 15 000 reais por mês. Os processos por improbidade administrativa correm em seis varas. Em caso de condenação, o parlamentar terá de ressarcir os valores gastos e pode ter os direitos políticos suspensos. Acusados de cobrar propina para aprovação de projetos de lei, dois deles — Hugo Thomé (PMN) e Carlúcio Gonçalves (PR) — chegaram a ser afastados. Condenado por abuso de poder econômico, Wellington Magalhães (PSB) perdeu o mandato. E Gêra Ornelas (PSB) renunciou depois da divulgação de um vídeo em que aparecia em seu gabinete, de cueca samba-canção, com uma moça. A despeito dos escândalos durante a legislatura, os vereadores belo-horizontinos tentaram emplacar um aumento de 61,8% nos próprios salários. E só não conseguiram porque, indignada, a população protestou. Na eleição de 7 de outubro, 39 deles estão entre os quase 1 200 candidatos que disputarão os votos do 1,9 milhão de eleitores da capital. Será que eles fizeram por merecer? Em parceria com o Centro de Estudos Legislativos da UFMG, VEJA BH avaliou o desempenho de cada um deles considerando cinco critérios. De modo geral, as notas são fracas. Confira nas próximas páginas como foi feita a análise e a média obtida por eles, além de um guia para ajudar a não jogar seu voto no lixo.

Abaixo você poderá conferir as informações de todos os vereadores de BH que buscam a reeleição, ordenados pela nota, da maior para a menor.
    








Léo Burguês tenta recurso, mas almoço acontece sem show, onde vai o dinheiro do povo.



29/09/2012 22h42
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Aline Labbate
O almoço de apoio à reeleição do vereador da capital Léo Burguês (PSDB), hoje, aconteceu sem o prometido show da banda de rock Tianastácia. Burguês chegou a entrar com um mandado de segurança na noite de sexta-feira junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tentando suspender a liminar que impediu a apresentação da banda, mas o pedido foi negado.
A proibição foi baseada em representação do Ministério Público Eleitoral, que entendeu que a participação dos músicos configuraria showmício, o que é proibido pela legislação. Antes de a “estrogonofada” começar, quem ligava para a promoter do evento para confirmar o show era avisado do cancelamento, mas recebia uma promessa. “Se você vier, vamos anotar seu nome e, depois das eleições, o Tia Nastácia vai fazer um show só para os convidados da lista.
”Além de suspender a apresentação da banda, a Justiça determinou uma servidora da 3332ª Zona Eleitoral para acompanhar o evento. Segundo a assessoria de imprensa do TRE, a funcionária permaneceu no local até o final da tarde, e não constatou irregularidades que pudessem esbarrar na legislação eleitoral. 
Fonte do Blog: Estamos com tantas prioridades e nossos amigo querendo dar festinhas, com tantos problemas nas comunidades e nosso burgues querendo dar festa, só faltou as coxinhas, isto é uma vergonha.
Este é o vereador de Bhte.

Jovem de 26 anos coloca fogo na ex-namorada em BH


Inconformado com o fim do relacionamento e com ciúmes de um celular, Alan Gomes de Oliveira expalhou álcool no corpo da ex Rafaela Oliveira Fernandes de Souza

Publicação: 01/10/2012 07:25 Atualização: 01/10/2012 07:31
Inconformado com o fim do relacionamento, um jovem de 26 anos colocou fogo na ex-namorada em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), o casal havia terminado o namoro há poucos dias, depois de três anos juntos. Segundo familiares, eles estariam em um fase de reatar e terminar o relacionamento constantemente.

Rafaela Oliveira Fernandes de Souza, 25, foi até a casa do ex, Alan Gomes de Oliveira, no fim da noite de domingo, na Rua Santo Agostinho, Bairro Sagrada Família, Região Leste da capital. Ela chegou na casa de Alan com um celular novo, que ganhou da mãe, mas ele pensou que seria um presente de outro homem. Com ciúmes, Alan iniciou uma discussão com Rafaela e a briga terminou em tragédia. 

O jovem espalhou álcool na ex-namorada e ateou fogo. Depois queimou o próprio corpo dentro de casa. Um amigo dele avisou para a irmã de Rafaela sobre o ocorrido e ela mesma acionou a PM. O casal foi socorrido para o Hospital João XXIII em estado grave. 

A mulher teve 45% do corpo queimado, com ferimentos no tórax, rosto, braços e pernas. Alan ficou ferido nos braços, tórax e refião cervical. A situação de Alan é mais complicada do que Rafaela, pois ele teve queimaduras nas vias respiratórias.

Escolas de BH sofrem com os altos níveis de ruído


Barulho atrapalha a vida de estudantes e professores em escolas sem isolamento acústico e próximas de vias movimentadas

Publicação: 01/10/2012 06:47 Atualização: 01/10/2012 06:54
Medição no pátio da Escola Paulo Mendes Campos aponta mais de  85dB de barulho ( (Fotos: Jackson Romanelli/EM/D.A. Press))
Medição no pátio da Escola Paulo Mendes Campos aponta mais de 85dB de barulho
Hora do recreio. A sirene toca e a meninada sai da sala de aula para o momento mais divertido do horário escolar. O pátio e os espaços de lazer da escola ficam cheios. É lá que as crianças correm, ouvem música, jogam bola, ensaiam passos de dança e gritam. Gritam muito. Enquanto isso, em escolas que fazem o revezamento do intervalo, e têm três ou até quatro recreios, outros estudantes tentam se concentrar diante de tanta barulheira. Nas unidades próximas de vias de trânsito movimentadas, o sofrimento é o mesmo. Estudantes também se esforçam para ouvir o professor, que eleva o tom da voz para superar o ruído intermitente do arranca e para e das buzinas dos veículos no trânsito. Tarefa difícil em um ambiente que exige silêncio e concentração, já que as salas de aula de Belo Horizonte estão com nível de ruído acima do considerado aceitável e até mesmo tolerável segundo as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).


De acordo com as regras da ABNT, o ruído de fundo de até 40 decibéis (dB) é considerado confortável, enquanto o limite aceitável é de 50 decibéis, segundo estabelece a norma NBR 10.152, de 1987, ainda em vigor. Entretanto, o nível de barulho em algumas escolas da capital chega a 70dB, o que pode trazer problemas de saúde para professores, com desenvolvimento de doenças de fala e audição, e prejuízo no aprendizado dos alunos, que não conseguem se concentrar e têm o desenvolvimento cognitivo prejudicado.


A explicação para tamanha barulheira está dentro da própria escola. De acordo com o professor da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em acústica Marco Antônio Vecci, os prédios onde funcionam as escolas não foram projetados para reduzir os impactos do som externo, seja do trânsito, da movimentação dos alunos ou de um evento esporádico, como uma obra, por exemplo. O resultado disso é ensurdecedor. “É muito comum termos níveis sonoros altos dentro de sala de aula no Brasil. Em Belo Horizonte não é diferente. Isso ocorre porque quem contrata os projetos de escolas e os profissionais que executam esse trabalho não preveem o tratamento acústico na obra”, ressalta Vecci, afirmando que falta conscientização a respeito do tema. “Quando o condicionamento acústico entra no início do projeto, as intervenções ficam muito mais em conta. Consertar uma obra depois de pronta é sempre mais caro”, diz.

De posse de um sonômetro – aparelho que faz a medição dos níveis de ruído –, o Estado de Minas conferiu o volume do barulho em duas escolas da rede pública municipal de Belo Horizonte: o Colégio Marconi, que não tem tratamento acústico; e a Escola Municipal Paulo Mendes Campos, que desde 2006 tem as salas de aula isoladas acusticamente. O Colégio Marconi funciona em prédio erguido em 1937, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul da capital. A construção, com elementos arquitetônicos do estilo art déco, típicos da época, foi feita com materiais nobres, como mármore e metais de qualidade e, durante muito tempo o barulho não foi problema para quem estudou lá.

Trânsito intenso 
Entretanto, com o crescimento da capital e o aumento do número de veículos em circulação, manter o barulho do lado de fora tornou-se inviável. Hoje, a realidade é complicada. “O prédio está em uma região de trânsito intenso, bem em frente à Avenida do Contorno. Ouvimos todo o barulho dos ônibus que arrancam e param no ponto aqui na porta. Além disso tem as sirenes, buzinas e todo o ruído do trânsito”, afirma a diretora do colégio, Áurea Lanna. Na escola, o ruído de fundo (medido em uma sala vazia) foi de 68 decibéis na hora do recreio e de 70 nos locais onde o ruído do trânsito é mais intenso. O pico registrado na sala, no horário de aula, chegou a 72 decibéis. No corredor, o incômodo foi ainda maior, alcançando 80dB.

Depois de 13 anos funcionando cercada pelo barulho intenso do trânsito, a Escola Municipal Paulo Mendes Campos, localizada na Avenida Assis Chateaubriand, no Bairro Floresta, na Região Leste de BH, conseguiu em 2006 o tão esperado tratamento acústico, o que transformou a realidade de professores e alunos. Antes da intervenção, o nível de ruído nas salas de aula chegava a 77dB. Atualmente, os índices estão dentro dos limites considerados toleráveis, de 45 decibéis nas salas próximas ao pátio e de 50dB nos ambientes mais próximos da avenida, por onde circulam diariamente milhares de carros, motocicletas e ônibus.

“O barulho era insuportável. Atrapalhava os professores no dia a dia e deixava os alunos agitados”, afirma o diretor da unidade, Antônio Augusto Horta Lisa. Na reforma, as janelas de estrutura metálica e vidro, estilo basculante, foram retiradas e o espaço foi preenchido por tijolos de vidro. Paredes e teto também receberam forro com tratamento. Atualmente, o barulho só incomoda nos corredores e no pátio, onde a medição alcançou 85 decibéis. A algazarra dos alunos e o rock n’ roll que saía das caixas de som no horário do intervalo contribuíram bastante para chegar a esse volume.

Enquanto isso...
..Sem tumulto, mas no calor

A obra para implantação do isolamento acústico na Escola Municipal Paulo Mendes Campos resolveu o problema do barulho causado pela proximidade com o trânsito da Avenida Assis Chateaubriand. No entanto, não foi feita a climatização das salas de aula, o que trouxe outra dificuldade: o calor. Ventiladores foram instalados para diminuir a temperatura nas salas de aula, mas os equipamentos se transformaram em uma fonte geradora de barulho. Somente agora a prefeitura está instalando aparelhos de ar-condicionado em todas as salas da unidade escolar.

domingo, 30 de setembro de 2012

Operação do 22º Batalhão em conjunto com o Batalhão de choque(BPE) E CANIL, prende cinco em Belo Horizonte


TREZE MOTOCICLETAS FORAM APREENDIDAS.
AÇÃO FOI REALIZADA NOS BAIRROS TAQUARIL E ALTO VERA CRUZ.

Do G1 MG
Cinco pessoas foram presas na operação “Impacto Absoluto” da Polícia Militar (PM), nesta sexta-feira (28), nos bairros Taquaril e Alto Vera Cruz, na Região Leste da capital mineira.

Segundo a corporação, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Bares foram fiscalizados, e blitze foram feitas na entrada dos bairros. A polícia informou que 13 motocicletas, duas máquinas caça-níqueis e pedras de crack foram apreendidas.

Segundo a PM, foram feitos 18 boletins de ocorrência e 25 autos de infração de trânsito. Semanalmente, a operação é realizada em vários pontos da cidade.

ELEIÇÃO 2012 - VOTAR OU NÃO VOTAR NOS ATUAIS VEREADORES - SERÁ QUE NÃO CHEGOU A HORA DE RENOVAR?


Desempenho dos vereadores belo-horizontinos deixa a desejar nos últimos quatro anos

DOS 41 PARLAMENTARES DA CIDADE, 39 VÃO TENTAR A REELEIÇÃO EM OUTUBRO

por Paola Carvalho | Revista Veja
Odin

O plenário na última quarta (12): sessão não teve quórum

Os 41 vereadores eleitos em 2008 estão na mira do Mi­nis­tério Público, que os denunciou à Justiça por uso indevido da verba indenizatória de 15 000 reais por mês. Os processos por improbidade administrativa correm em seis varas. Em caso de condenação, o parlamentar terá de ressarcir os valores gastos e pode ter os direitos políticos suspensos. Acusados de cobrar propina para aprovação de projetos de lei, dois deles — Hugo Thomé (PMN) e Carlúcio Gonçalves (PR) — chegaram a ser afastados. Condenado por abuso de poder econômico, Wellington Magalhães (PSB) perdeu o mandato. E Gêra Ornelas (PSB) renunciou depois da divulgação de um vídeo em que aparecia em seu gabinete, de cueca samba-canção, com uma moça. A despeito dos escândalos durante a legislatura, os vereadores belo-horizontinos tentaram emplacar um aumento de 61,8% nos próprios salários. E só não conseguiram porque, indignada, a população protestou. Na eleição de 7 de outubro, 39 deles estão entre os quase 1 200 candidatos que disputarão os votos do 1,9 milhão de eleitores da capital. Será que eles fizeram por merecer? Em parceria com o Centro de Estudos Legislativos da UFMG, VEJA BH avaliou o desempenho de cada um deles considerando cinco critérios. De modo geral, as notas são fracas. Confira nas próximas páginas como foi feita a análise e a média obtida por eles, além de um guia para ajudar a não jogar seu voto no lixo.

Abaixo você poderá conferir as informações de todos os vereadores de BH que buscam a reeleição, ordenados pela nota, da maior para a menor.
   

Corpo de Hebe Camargo é enterrado em São Paulo


Marina Rigueira - Estado de Minas
Publicação: 30/09/2012 08:24 Atualização: 30/09/2012 12:23
 (AgNews)

O corpo de Hebe Camargo, 83 anos, foi enterrado por volta das 10h50 deste domingo, no Cemitério Gethsemani, Região Sul de São Paulo. O caixão foi coberto com a bandeira do Brasil e muitas pétalas de rosas colombianas, as preferidas da apresentadora, foram lançadas durante o sepultamento. Na chegada ao cemitério, o corpo de Hebe foi recebido com muitos aplausos e coros de "Hebe, eu te amo". Ela foi enterrada junto a irmã e o cunhado. Autoridades, como o vice-presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, estiveram presentes.  

A família de Hebe não fez nenhuma restrição e liberou a entrada do público e da imprensa. No entanto, o Cemitério Gethsemani colocou um cordão de isolamento no jazigo da apresentadora, o que não foi suficiente para evitar tumultos, já que parte da imprensa e alguns fãs invadiram o local.

             Veja as fotos do enterro de Hebe Camargo

O carro do Corpo de Bombeiros, que levou a apresentadora, saiu em cortejo ao cemitério às 10h. O velório se estendeu durante toda a madrugada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual de São Paulo, no Morumbi. Por lá, passaram vários parentes, amigos, políticos e fãs da apresentadora, entre eles Silvio Santos, Eliana, o assistente de palco Liminha, Paulo Maluf, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, os cantores Marrone e Cláudia Leitte, entre outros.
O Padre Marcelo Rossi celebrou uma missa em homenagem à Hebe. Durante a cerimônia, que durou cerca de 40 minutos, o padre cantou músicas das quais Hebe mais gostava, entre elas "Como é grande o meu amor por você" e "Jesus Cristo", de Roberto Carlos. O filho da apresentadora, Marcelo Camargo, seu sobrinho, Claudio Pessuti, e sua mulher permaneceram ao lado do caixão durante toda a benção.

Segundo a assessoria de imprensa do SBT, a apresentadora morreu durante a madrugada de sábado, em sua casa, vítima de uma parada cardíaca. Desde 2010, Hebe lutava contra um câncer no peritônio (membrana que reveste os órgãos da região abdominal). Ela se submeteu a sessões de quimioterapia e chegou a anunciar que estava curada da doença.

Na última quinta-feira, o SBT havia anunciado a volta de Hebe à emissora. Ela estava afastada do canal de Silvio Santos desde dezembro de 2010, quando não renovou seu compromisso e migrou para a Rede TV!. "Meus lindos, nem acredito!!! Estou de volta ao SBT, meu coração está disparado! Feliz feliz feliz feliz!!!”, escreveu a apresentadora em seu Twitter na sexta.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Tiririca afirma que "interesses" do Congresso podem fazê-lo abandonar a política



27/09/2012 14h10
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DA REDAÇÃO
Siga em: twitter.com/OTEMPOonlineFOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR
O deputado federal Tiririca (PR-SP), afirmou nesta quarta feira que talvez não tente a reeleição nas eleições de 2014. Tiririca disse que “outros interesses” no Congresso o deixaram desacreditado com a política.
Tiririca foi eleito com 1,3 milhão de votos e afirmou em entrevista à Rádio Liberdade FM, de Aracaju (SE) que está decepcionado com a burocracia no Congresso e pensou que chegando na condição que havia chegado iria aprovar projetos que beneficiariam a população mas “interesses” no Congresso o impedem
Ainda na entrevista a rádio o deputado disse que boa parte da população vê os políticos como ladrões mas se sente muito feliz quando as pessoas o elogiam por seu trabalho na Câmara

Especialista do BID diz que BH deve proteger a Lagoa da Pampulha Banco pode emprestar US$ 75 milhões para revitalizar barragem, quem vai então salvar a lagoa da Petrobras que também é um dos cartões postais .


Publicação: 28/09/2012 06:00 Atualização: 28/09/2012 06:29
Operários retiram lixo despejado todos os dias na represa (Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
Operários retiram lixo despejado todos os dias na represa
“A Pampulha é uma joia que a cidade tem que cuidar”, afirmou em Belo Horizonte, em tom de alerta, o especialista em saneamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) Yvon Mellinger. Ele esteve na capital para mais uma etapa da negociação do empréstimo de US$ 75 milhões destinado a obras de desassoreamento e revitalização da lagoa. Em companhia do prefeito Marcio Lacerda e de técnicos da Copasa, Mellinger visitou o Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego e pôde ver os problemas de poluição e assoreamento do lago, como mostrou ontem reportagem do Estado de Minas.

O técnico do BID informou que a liberação do financiamento não depende apenas do banco. “Temos o trabalho técnico e a aprovação interna. Obviamente, não depende de nós, mas de todos os nossos parceiros, como a Copasa e a Prefeitura de Belo Horizonte. Após isso, obviamente, o governo federal também tem que aprovar o empréstimo, pois requer a garantia soberana da nação”, disse Yvon, lembrando que o município já apresentou toda a documentação necessária para obtenção dos recursos. 
O empréstimo do BID, o equivalente a cerca de R$ 140 milhões, será destinado principalmente ao desassoreamento da barragem. Serão retirados 750 mil metros cúbicos de sedimentos apenas do espelho d’água, o que inclui a recuperação da antiga enseada do zoológico, de onde devem ser retirados mais de 300 mil metros cúbicos de terra, lixo e outros resíduos. O local, hoje, se transformou em um pântano, cheio de sujeira e mato.

Sedimentos
O prefeito Marcio Lacerda falou sobre as intervenções necessárias para a recuperação do mais famoso cartão-postal da cidade. “É preciso um trabalho permanente de desassoreamento e diminuição da quantidade de sedimentos lançados na barragem. Isso demandará um esforço de conscientização de longo prazo, além de muitas obras.” Ele informou que a Copasa está atuando na cabeceira dos córregos que deságuam na lagoa, com a instalação de interceptores de esgoto. Hoje, de acordo com levantamentos da PBH e da Copasa, 80% do esgoto que chega à Pampulha é produzido em Contagem, na Região Metropolitana de BH, e 15% vêm da capital.

A meta da administração municipal é reduzir os índices de poluição da lagoa,  deixando-a apta até 2014 para a prática de esportes náuticos, a chamada classe 3. Para alcançar esse objetivo é preciso tratar pelo menos 95% do esgoto lançado na represa. O tratamento de 100% dos efluentes despejados na lagoa não será possível em 2014 por causa das ligações clandestinas que despejam esgoto nas galerias pluviais. A estimativa da PBH é que mesmo nas áreas da Pampulha onde já foram implantados interceptores ainda há milhares de redes clandestinas de esgoto que poluem a lagoa. Para despoluir, segundo Lacerda, serão necessários R$ captação do esgoto e de desassorea milhões. 
Fonte do Blog: Quem vai salvar a lagoa da Petrobras, onde estão nossos deputados que foram votados por nos. A Lagoa da Petrobrás é uma represa localizada na divisa entre os municípios de Sarzedo e Ibirité, em Minas Gerais, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Apesar de a maior parte da represa estar no município de Ibirité, perto dos condomínios Quintas da Jangada e Quintas da Lagoa, aproximadamente um oitavo da represa está dentro dos limites de Sarzedo. É utilizada no processo industrial da REGAP (Refinaria Gabriel Passos).
De longe, a vista da Represa de Ibirité, na Grande BH, é um cartão-postal para ninguém pôr defeito. Mas basta uma chegada à margem que a visão é outra: peixes mortos, entulhos, água esverdeada, lixo e placas que anunciam: “Cuide da sua saúde, a água desta lagoa está contaminada com xistose”. A sujeira da Lagoa da Petrobras, como é conhecida, é também resultado da falta de cuidado na aplicação dos recursos. Em 2005, uma Estação de Tratamento de Água Fluvial (Etaf) foi instalada para descontaminar o local, mas se transformou em um elefante branco. Está desativada há quatro anos e cada um dos envolvidos joga a culpa para outro. No meio do fogo cruzado, moradores se contaminam e reclamam do mau cheiro e do desleixo com o meio ambiente. 

A Petrobras, que criou a lagoa na década de 60, aponta a prefeitura da cidade como a grande culpada pela paralisação da Etaf. Já a prefeitura diz que a Petrobras é irresponsável e deve pagar indenização ao município. O fato é que em 1998 a estatal constatou que havia algas azuis nas águas, o que indicava presença de matéria orgânica. Em 2003, foi assinado um convênio entre a Petrobras, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Prefeitura de Ibirité para a construção da estação de tratamento. “Dividimos o acordo em partes para que cada órgão pudesse cumprir a sua. A nossa foi o investimento financeiro e repassamos R$ 7 milhões para as obras. O Igam ficou responsável por escolher a empresa que construiria o empreendimento e a tecnologia usada. Tudo isso foi feito e, em 2005, quando a Etaf estava concluída, a prefeitura se negou a operá-la, descumprindo o acordo”, explica Fábio do Santos Dutra, gerente de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobrás. 

Segundo afirma o secretário de Meio Ambiente de Ibirité, André Matos, a história é diferente. “Como na época a prefeitura não sabia qual o custo para operar uma estação de tratamento, acreditou que o convênio era um investimento na cidade, que é muito carente. Porém, colocaram a batata quente na nossa mão, pois só para a operação gastaríamos R$ 300 mil por mês, dinheiro que o município não tem”, defende o secretário.

Ele ainda revela que no meio dessa briga entrou a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), que se tornou responsável, naquela época, pela contenção de esgoto de Ibirité. “Mas os técnicos da Copasa disseram que a estação não resolveria o problema e não quiseram assumir”, diz. 

Ao deus-dará, apenas com um segurança contratado pela Petrobras para tomar conta do terreno, o local está abandonado, rodeado de lixo e entulho, com poças d’água perfeitas para a proliferação de larvas de mosquitos. Enquanto a briga se estende em busca de culpados e não de soluções, quem paga o pato são os moradores da região. Tanto é que Roberto Cambraia revela que o condomínio onde é síndico, o Quintas da Jangada, que fica à margem do cartão-postal poluído, já protocolou documento na Justiça para que a situação seja resolvida, mas nada foi feito até hoje. “Antigamente, aqui podíamos nadar e pescar. Agora vemos peixes mortos e uma degradação muito grande”, reclama. 

Da varanda da sua casa, no mesmo condomínio, a lagoa é, para a professora Simone Dias Reis, rica em beleza. “Mas de perto é triste de ver. Além dos animais mortos, a água está suja, poluída e tem um cheiro insuportável. Moro aqui há dois anos e nunca vi alguém limpá-la”, diz. Ela reclama também da falta de segurança, pois muitas crianças se afogam no lugar. “Cinco alunos meus morreram nessas águas”, lamenta. 

O perigo é motivo de outra polêmica entre prefeitura e Petrobras. A primeira diz que a fiscalização e a limpeza são de responsabilidade da estatal, uma vez que foi ela quem criou a lagoa. Por outro lado, a Petrobras, que reconhece que o local foi feito por ela, diz que não lhe pertence, mas sim ao município. 

Enquanto isso, as dores de Maria da Conceição Araujo, que mora às margens da represa, aumentam. Há 10 anos, ela trabalhava como vendedora de bebidas e salgados na lagoa e se contaminou com xistose. “Eu entrava na água, não sabia que não podia. Agora estou doente, não tenho dinheiro para me tratar. Tenho muitas dores e desmaios.” 

Processos

A briga entre a Petrobras e a Prefeitura de Ibirité chegou até à Justiça. Enquanto a empresa estatal processa o município por abandono de convênio, a cidade quer indenização da Petrobras por ela ter construído a Etaf em um terreno rebaixado, o que tem causado enchente com as chuvas, e pedem a retirada imediata do elefante branco.

Cuidado,Andar pelas calçadas de BH está perigoso


Mais de 4 mil imóveis foram notificados este ano por passeios irregulares e no Hospital João XXIII 6.670 atendimentos tinham como causa o tropeção


Publicação: 28/09/2012 06:00 Atualização: 28/09/2012 06:29

 (Marcos Michelin/EM/D.A Press)Quando andar pelos passeios de Belo Horizonte, fique atento: de repente, pode faltar chão. É o que ocorre, por exemplo, diante do número 1.898 da Avenida Afonso Pena, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul da capital. Quem desce a calçada se depara com um inesperado degrau de 45 centímetros de altura, mais que o dobro dos 20 centímetros tolerados pela Lei 8.616, de 2003, o Código de Posturas. “Já vi algumas pessoas caírem aí. Elas saem xingando Deus e o mundo”, conta Nailde Maria dos Santos, de 56 anos, proprietária de um sebo vizinho à traiçoeira armadilha.

A legislação municipal prevê que “cabe ao proprietário de imóvel lindeiro a logradouro público a construção do passeio em frente à testada respectiva, a sua manutenção e a sua conservação em perfeito estado”. Em bom português, cada um cuida da própria calçada. No entanto, o desrespeito a essa regra se acentuou em 2012, de acordo com números da Prefeitura de BH. No primeiro semestre, fiscais realizaram 8 mil vistorias em passeios e geraram 4,3 mil notificações, mais de dois terços do total de notificações expedidas em todo o ano de 2011 (6,3 mil), quando houve 16 mil vistorias.

Já a quantidade de multas, aplicadas caso não se corrija o passeio em até 60 dias após a notificação, repete a média do ano passado. No primeiro semestre de 2012, foram cobradas 800 multas, média de 133,3 por mês, no valor mínimo de R$ 450,92. O Código de Posturas explica os parâmetros legais para a construção de um passeio. Apresenta, por exemplo, as medidas da faixa reservada a trânsito de pedestres, das rampas de acesso a veículos e as regras para rebaixamento de meio-fio. Estabelece que o revestimento do piso deve ser feito “de material antiderrapante, resistente e capaz de garantir a formação de uma superfície contínua, sem ressalto ou depressão”. Para atender as necessidades de deficientes físicos, os passeios devem respeitar especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a exemplo da exigência do piso tátil.

Fiscalização
Em frente ao número 1.898 da Afonso Pena, um degrau tem o dobro da  altura permitida pela lei municipal. 'É preciso corrigir isso', diz Luiz Cabral (Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Em frente ao número 1.898 da Afonso Pena, um degrau tem o dobro da altura permitida pela lei municipal. "É preciso corrigir isso", diz Luiz Cabral
Procurada pelo Estado de Minas, a Regional Centro-Sul informou que não sabia do degrau irregular presente na altura do número 1.898 da Avenida Afonso Pena e que enviará fiscais ao local. O obstáculo teria sido erguido em meados de agosto, em decorrência da construção ainda inacabada de um imóvel no endereço, segundo a comerciante vizinha Nailde Maria dos Santos. “É uma aberração”, critica. Sempre que passa por ali, o corretor de seguros Luiz Cabral, de 84, evita o declive. “É muito alto para descer. É preciso corrigir isso”, reclama. Um dia, ele salvou uma moça que, deficiente visual, se dirigia para a iminente queda. “Peguei no braço dela e expliquei que ela teria que mudar o trajeto”, recorda-se.

O degrau não é o único problema daquele passeio. A poucos metros dali, no meio do caminho, formou-se um largo buraco onde as pedras da calçada em estilo português se soltaram. Alguns dos transeuntes não percebem as armadilhas a tempo e acabam desabando. No Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, referência estadual de atendimento a traumas, o número de internações motivadas por quedas da altura do próprio corpo – o tropeção – diminuiu entre janeiro e agosto de 2012, em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram 6.670 casos, 9% a menos que os 7.325 de 2011. Porém, esse tipo de internação ainda equivale a cerca de um décimo do total de atendimentos da unidade de saúde, segundo dados da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

Em frente à Escola Pedro II, no Santa Efigênia, piso cheio de buracos e pedras soltas obrigam pedestres a desviar (Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Em frente à Escola Pedro II, no Santa Efigênia, piso cheio de buracos e pedras soltas obrigam pedestres a desviar
Na própria área hospitalar, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul da capital, não é difícil encontrar passeios em mau estado. Quase em frente ao Hospital João XXIII, no outro lado da Avenida Professor Alfredo Balena, a calçada diante da tradicional Escola Estadual Pedro II está cheia de buracos, alguns parcialmente preenchidos com pedras soltas. Uns andam em zigue-zague, outros esticam a perna por cima dos obstáculos. “Quase todos os dias, pessoas tropeçam, caem, se machucam”, observa José dos Santos, de 66, vigilante da escola há três anos.

CriançasA Regional Centro-Sul informou também não saber da situação e prometeu vistoriar o local. O pedreiro Antônio Alves, de 60, anda por ali todo dia, nas horas em que leva e busca o neto em um colégio da vizinhança. “Já levei tropeção aqui, quase caí”, lembra. Já o neto, Juan Pablo de Oliveira, de 8, não teve a mesma sorte. O garoto levanta a bermuda para mostrar um arranhão ainda vermelho em um dos joelhos. “Quando meu avô não me dá a mão, eu tropeço e caio”, admite. No Hospital João XXIII, as crianças de 0 a 12 anos são as maiores vítimas de quedas da altura do próprio corpo. Em 2010, elas responderam por 24,7% das internações por esse motivo.

Os idosos também estão entre os que mais sofrem com o problema. Pessoas com idade a partir de 60 anos foram responsáveis por 14,7% desse tipo de atendimento no João XXIII, em 2010. No início do ano, a dona de casa Martha Esteves Xavier, de 76, fraturou o tornozelo esquerdo ao tropeçar em um buraco em um passeio do bairro onde mora, Jaraguá, na Pampulha. No mês passado, voltou a quebrar o mesmo tornozelo, em um buraco de outra calçada do bairro. “Não custa nada arrumar o passeio. Se você não enxerga direito ou está distraído, é perigoso, principalmente para os mais velhos”, conclui o marido de Martha, o motorista aposentado Adílio Xavier, de 84.

Como reclamar

O cidadão que constatar algum passeio irregular pode registrar denúncia ligando para a Central de Atendimento Telefônico da prefeitura (156), indo à Central de Atendimento Presencial — BH Resolve (Avenida Santos Dumont, 363, Centro) ou acessando o Sistema de Atendimento ao Cidadão disponível no site do Executivo municipal (www.portaldeservicos.pbh.gov.br).

Mais uma vez, carreta desgovernada arrasta veículos no Anel Rodoviário


Ao todo, 33 veículos foram atingidos. Por sorte, apenas três pessoas ficaram feridas, sem gravidade
Publicação: 27/09/2012 19:31 Atualização: 27/09/2012 23:57
Acidente ocorreu por volta das 19h30 e até o fim da noite não havia previsão de quando a pista seria totalmente liberada ao tráfego de veículos (Tulio Santos/EM/D.A Press)
Acidente ocorreu por volta das 19h30 e até o fim da noite não havia previsão de quando a pista seria totalmente liberada ao tráfego de veículos

Mais de dois quilômetros de via com rastro de destruição, 33 veículos danificados, três feridos e o trânsito completamente retido. Foi o que uma carreta desgovernada provocou na noite desta quinta-feira no Anel Rodoviário, que mais uma vez é palco de um acidente de grandes proporções, ratificando a necessidade de reforma da via.

A carreta, carregada com pedras, seguia de Belo Horizonte para Cuiabá quando, na descida na altura do Bairro Buritis, Região Oeste da capital, teria apresentado falha nos freios. O veículo desceu a via atingindo diversos veículos ao longo de dois quilômetros. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), foram 33 veículos atingidos, entre eles dois caminhões e um micro-ônibus. Por sorte, apenas três pessoas se feriram. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as três vítimas sofreram apenas ferimentos leves, como escoriações, e não precisaram ser levadas a hospital.
O engenheiro Fábio Schiavicco Garcia passou pelo local minutos após o acidente. “Eu estava seguindo no outro lado da pista. Vi uma carreta parada e logo na frente um monte de carros atravessados na pista. Continuei seguindo e vi mais dois grupos de carros atravessados na rodovia. Achei que eram várias batidas, não sabia que a carreta que tinha provocado tudo isso”, afirma. Ainda segundo o engenheiro, pelo menos um ônibus e um caminhão, além de vários carros de passeio, foram atingidos. Um dos veículos quebrou a mureta da pista.

Frente da carreta ficou destruída (Tulio Santos/EM/D.A Press)
Frente da carreta ficou destruída
O condutor da carreta, de 50 anos, contou que já havia passado pelo mesmo trecho do Anel Rodoviário e conhecia os riscos da via. Ele afirmou que trafegava a 40 km/h e que o veículo perdeu os freios na descida, ganhando muita velocidade à medida que avançava sobre os veículos. A experiência dele na condução de cargas impediu que uma tragédia acontecesse. A carreta só parou depois de colidir em um caminhão baú e ficou com a frente completamente destruída.

Ao longo da via ficaram destroços dos veículos atingidos. Alguns ficaram completamente danificados. Todos sofreram avarias. Houve muito derramamento de óleo na pista, obrigando os bombeiros a espalharem serragem para evitar explosões e novos acidentes. O tráfego foi totalmente bloqueado no sentido Belo Horizonte – Vitória.

O acidente ocorreu por volta das 19h30 e até as 21h30 não havia previsão de quando o trecho seria totalmente liberado. Segundo a PMRv, apenas uma faixa foi desobstruída. O congestionamento chegava até a altura do BH Shopping.
Fonte do Blog: Porque nossos políticos já não fizeram contato com a empresas que administra os trens de carga de Belo Horizonte e não acordaram que se retirarem uma parte do concreto que segura o pontilhão sobre a avenida Tereza Cristina e aumentar meia via sobre a avenida amazonas acabou o problema não teremos mais retenções, até quando vamos ter que aguentar mais mortes.