sexta-feira, 27 de julho de 2012

Homenagem a um grande amigo que perdi, mais um nestes meus 26 anos de caserna


Parabéns pelas palavras Elbert, pois somente quem conheceu o Anderson pode falar dele um grande amigo.

temos que mudar ter leis para punir quem usa cerol independente da idade,e responsabilizar os pais, eu que já atendi varios motociclistas por cerol posso dizer.Este ai era mais um trabalhador.


 ·  · 

PROJETOS CABO FLAVIO DO SAMU, para familia militar.



 






Criação da central de ambulancia da PM, aproveitarmos as ambulâncias que hoje estão a maioria paradas nos batalhões PM,BMs e colocar para atenderem a família militar em regime de plantão e priorizar os militares que fazem hemodialise e acamados. 
Criação de dois anexos do HPM (upam),para atender militares e seus dependentes, pensionistas e reformados, sendo um na região do Barreiro outro na região de Venda Nova, pararmos de engordar os convênios, valorizar nossos profissionais da saúde.
Criação do serviço de atendimento no HPM, de plantões de medicos Ortopedistas e Cirurgião 24 horas, porque o médico pode trabalhar em outro hospital a noite e finais de semana e nosso não pode?
Criação da Cooperativa militar, Atender Militares para compras de alimentos em preços de atacado com descontos em contra cheque,firmarmos um convenio com a central de abastecimento
Melhoria da Casa de apoio,colocarmos ambulancia e profissional de saúde dentro da casa de apoio que foi criada pelo clube
Criação da casa lar, centro de atendimento humanitario de reformados e pensionistas que são maltratados em sus casas.
Colocar na grade curricular das escolas o curso de Primeiros socorros e Proerd, levar para a secretaria da educação o projeto mostrando a importância destas matérias.Na maioria dos acidentes domésticos sempre são presenciados por crianças, que ligam para o serviço de emergência e os atendentes acham que é trote, não deixarmos que os traficantes tomem conta de nossos filhos.
Lutar por melhorias de salario, e respeito ao militar, ajudarmos nosso deputado e associações na luta por melhoria
transferir o serviço do Rabecão para o corpo de bombeiros militar, Muitas das vezes nossos amigos ficam em beiras de rios por mais de 10hs aguardando o rabecão este projeto e para evitar que viaturas policias ou bombeiros, fiquem por horas aguardando a chegada de um rabecão.
projetos bem apreciados por deputados e gostaram muito, que se protificaram em ajudar a conclui-los.
Este sabe valorizar o profissional que tem como atividade cuidar do ser humano, dignidade e justiça social. Cb flavio do samu 10192

Estado avalia ter Samu para viciados em drogas e álcool Equipe de teste pode atuar na capital; pesquisa já analisa demanda do serviço, co certeza mrus amigos vão ter que se desdobrar muito mais do que ja fazem hoje.



Publicado no Jornal OTEMPO em 27/07/2012
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JOANA SUAREZ
FOTO: ALEX DE JESUS - 15.7.2011
Equipe. Belo Horizonte tem hoje 24 ambulâncias; não se sabe se mais profissionais serão contratados ou se os atuais serão treinados
Minas Gerais pode ter uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) específica para o atendimento a usuários de drogas e álcool em crise. A mudança ainda está em análise e chega como uma solução para dar um tratamento adequado ao problema, que é de saúde pública e não de segurança. A novidade ainda seria uma maneira de garantir a integridade física dos funcionários do Samu.

Os detalhes sobre o trabalho informalmente batizado de Samu-AD ainda estão sendo elaborados. O que se sabe é que a intenção é montar uma equipe de teste, na capital, treinada para lidar com pacientes violentos. Não há previsão da presença de um policial militar no grupo. "A equipe especializada qualificaria o trabalho dos profissionais para lidar melhor com o paciente", afirmou o promotor de saúde do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Bruno Alexander Soares.

O presidente da ONG Defesa Social, Robert William, explica que o tratamento ao usuário precisa ser feito por uma equipe capacitada para lidar, inclusive, com a violência, mas não por policiais e bombeiros. Ele defende que o atendimento seja feito por uma equipe médica, mas que ela também precisa ter sua integridade física preservada.

"Quando estão em crise, os viciados costumam ameaçar as pessoas de morte, as famílias chamam, e as equipes do Samu acabam recusando esses casos por segurança. Mas o policial também não pode chegar armado porque esse paciente precisa de um sedativo", disse.
Reunião. A proposta foi discutida na última terça-feira, durante uma reunião do Comitê Supervisor para Cumprimento de Medidas Involuntárias e Compulsórias, que tem representantes de vários órgãos públicos e entidades. Segundo o subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, uma pesquisa em andamento avalia a necessidade da equipe exclusiva. "Estamos levantando o número de atendimentos e o perfil dos pacientes, para sabermos se é viável".

Ao final do estudo, na segunda quinzena de agosto, os dados serão apresentados ao comitê. O Samu da capital conta hoje com 24 ambulâncias, que atuam em tempo integral. A região metropolitana tem cinco. O número de equipes não foi informado. Não se sabe ainda se mais profissionais serão contratados ou se os atuais serão destacados para o serviço.

Mas a proposta não é unanimidade. De acordo com a gerente de urgência e emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Paula Martins, as equipes do Samu já são treinadas para atender pacientes com problemas mentais. "Não há necessidade de uma equipe específica, todas estão aptas a atender essas questões", argumentou a gerente.
Tratamento
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IRREGULARES
Clínicas paulistas "sequestram" pacientes mineiros
A Subsecretaria de Políticas sobre Drogas de Minas vai encaminhar ao Ministério Público (MPMG) denúncias sobre clínicas de São Paulo que estariam levando dependentes químicos, de forma irregular, para fazer o tratamento no Estado paulista. Os pacientes são transportados contra a vontade e sem laudo médico. Segundo a lei federal 10.216/01, a internação involuntária – quando não há o consentimento do usuário – deve ter recomendação médica e ser comunicada ao Ministério Público.

Uma reportagem publicada por O TEMPO, em novembro de 2009, mostrou a ação de estabelecimentos irregulares na capital, que se escondiam atrás de um sistema de fiscalização extremamente frágil e cobravam fortunas por um tratamento que, em certos casos, sequer existia.
O esquema. O presidente da ONG Defesa Social, Robert William, conta que o esquema funcionaria como uma espécie de ‘sequestro’. "Eles combinam com a família e dopam o paciente, que vai acordar em outro Estado", explicou. O tratamento chega a custar R$ 15 mil. Só para transportar o dependente, o preço médio é de R$ 2.500. "Vamos encaminhar esses registros para ver se há necessidade de uma investigação e saber com o Ministério Público de São Paulo se as internações estão sendo comunicadas", afirmou o subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides.

A mãe de um usuário, que pediu para não ser identificada, contou que pagou mais de R$ 15 mil para que seu filho ficasse um ano em uma clínica paulista. Ele foi sem laudo médico e teve que voltar antes do fim do tratamento porque ela não aguentou pagar as prestações. "Estou endividada e nem sei se meu filho está curado. No desespero, você faz qualquer negócio para não ver seu filho morrer", disse. (JS)
resposta do blog: Queria saber se pelo menos vão aumentar os carros ou vão continuar sugando dos profissionais que hoje se desdobram para dar um bom atendimento aos pacientes, ontem estive no Odilon e lá havia tres unidades paradas ha mais de tres horas aguardando uma maca, secretaria sera que não vê.

Ônibus de dois andares faz flexão de braço Um artista tcheco transformou um tradicional ônibusde dois andares de Londres em uma escultura, performática em honra aos Jogos Olímpicos



Publicação: 27/07/2012 09:38 Atualização: 27/07/2012 15:02
 ( AFP PHOTO / ANDREW COWIE )
 

O famoso artista checo David Cerny fez uma adaptação em um típico ônibus londrino de dois andares, comprado de um Holandês, em comemoração ao início dos Jogos Olímpicos de Londres. Para desenvolver a escultura, denominada "London Boosted," Cerny acrescentou ao ônibus 1957, dois enormes braços robóticos, um motor, e inúmeras ferramentas de fiação e suspensão.

O motor controla os braços e o abaulamento possibilita que esses pratiquem flexões em um ângulo de 45 graus, além dos gemidos emitidos que podem ser ouvidos por quem passar próximo a escultura. A instalação de seis toneladas será apresentado no norte de Londres. A disposição do "London Boosted," pode impressionar até mesmo os atletas, que devem tomar cuidado, pois ele pode alcançar um lugar no pódio.
 ( AFP PHOTO / ANDREW COWIE )
Este pode ser mais um "trabalho absurdamente genial de arte inspirada no maior evento esportivo do mundo", diz Trevor Mogg no Digital Trends. A instalação "impressionante" traz para a cidade os emblemáticos ônibus e os coloca no contexto dos Jogos Olímpicos. Pode não parecer atlético, diz Rastreamento Dominguez no Discovery News, mas "com aqueles braços musculosos, ele poderia fazer muito mais do que transportar passageiros." E mesmo que Cerny afirme que sua escultura é irônica, já que flexões podem atuar tanto como treinamento atlético e castigo físico, diz Jan Lopatka Reuters, em comparação ao trabalho anterior de Cerny em que ele pintou um monumento de Praga de uma guerra soviético de rosa. Perto disso, o "London Boosted," parece inofensivo.


 ( AFP PHOTO / ANDREW COWIE )

Assita ao vídeo e veja se ele merece um lugar no pódio!


PROJETOS DO CABO FLAVIO DO SAMU PARA A FAMILIA DOS PROFISSIONAIS DO SAMU




           





Melhoria no atendimento do SAMU, bem como na melhoria do salario dos profissionais.
Objetivo: Mostrarmos que hoje um profissional para passar por tudo o que passamos,com um treinamento estressante treinamentos que em varios casos são  pagos pelo seu próprio bolso, hoje recebe nada menos que R$ 760,00 salario base, ai com duas vantagens ele chega aos R$900, 00, mas se este profissional ficar doente sofrer algum acidente e tiver de se afastar receberá os R$760,00.


Melhoria no salario do profissional da saúde e nas condições de trabalho, na carga horaria no reconhecimento de categoria.    
Objetivo: Este projeto visa que os profissionais da saúde para dar uma atenção adequada para seus pacientes e seus próprios familiares teriam que ter uma carga horaria de 30 horas semanais e que seus salários fossem revistos. Somente quem já trabalhou em um CTI que teve a oportunidade de estar com paciente acamado, sabe por que lutaremos para a valorização do profissional da saúde, pois na falta de um familiar quem se torna o mais próximo do paciente é o profissional da enfermagem. 


Criação da APAHUE (associação dos profissionais do atendimento pré-hospitalar, urgência e emergência de minas gerais).
Projeto criado e concluído por Cb Flavio do Samu
Para que os profissionais do Samu possam ter uma associação formadas por profissionais do próprio sistema que sabem das diferenças que acontecem das perseguições e injustiças, possam representar seus associados com conhecimento de causa própria. 
                                    "Outros projetos"
Criação de um centro de educação física com professor para os profissionais do samu.
Implantação do profissional do samu que pague aluguel no programa minha casa minha vida.
verificação do contrato da trade minas com a prefeitura e se nele tem algo que distingue  a segurança do carro com medico do carro com técnico.
ampliarmos a central colocando a disposição dos profissionais uma sala para leitura com livros atualizados e uma assistência psicológica para os funcionários.


Reconhecimento de categoria.
Hoje percebemos que estamos com salários baixos por que não somos reconhecidos pelo que estudamos muito para sermos o que somos hoje. Um profissional da enfermagem recebe um salario de um agente de saúde? (Não desmerecendo o agente de saúde), Agente de saúde é aquele que vai até sua casa para verificar se ali tem foco da dengue, mas nós do serviço SAMU que arrisca nossa vida em todas as ocorrências e estamos direto com o paciente teríamos que estar recebendo inicial R$ 1.299,00 e não o que recebemos hoje, sendo assim quando conseguirmos este reconhecimento passaremos receber nosso salario real, bem como os condutores de ambulância que hoje recebem um salario de motorista de transporte de cargas, se fosse ao salario real teria que estar recebendo R$1.599,00 base. Lutarmos para que o profissional receba o adicional de periculosidade, pois esta em eminente perigo todos os dias.


Valorização dos lideres comunitários
Objetivo: Com este projeto de lei o líder comunitário terá acesso livre às dependências do vereador que ele ajudou a eleger, recebera uma ajuda de custo, custo este vindo direto da prefeitura como prestador de serviços, com esta ajuda de custo o líder comunitário utilizará para as despesas com problemas mais simples da comunidade, deslocamento para resolver problemas e retirada de documentos e até para pagar alguém para ajuda-lo, colocar a população mais carente próximo do vereador que ele ajudou a colocar na câmara.
Cabo Flavio chegou para resgatar a dignidade e Justiça social, A voce profissional que tem como atividade cuidar do ser humano, Deixe alguem cuidar de voce. 10192 CABO FLAVIO DO SAMU
Temos varios outros PROJETOS,para nossa comunidade, estes projetos aqui demonstrados estão registrados em cartório, para que amanhã o cidadão possa cobrar seus efeitos.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A arte de salvar vidas. Vinte e quatro horas com o Samu Acompanhamos o trabalho de uma equipe de urgência médica em Belo Horizonte, onde o serviço recebe 2 000 chamadas por dia


por Carolina Daher e Cedê Silva | 

Odin

Na sexta (6), às 19h35: após sofrer obstrução das vias aéreas, Francisco Rocha é levado pelo motorista Igor Barroso e pelo enfermeiro André Leite para a ambulância

Pelo rádio, o pedido de socorro: um homem aparentando 30 anos está caído, inconsciente, na Rua Floresta, no Alvorada. Quando a voz se cala, inicia-se imediatamente uma movimentação cronometrada. Sem dizer uma única palavra, a médica Ana Paula Loures Linhares, a enfermeira Karina Mara Souza e o motorista Enivaldo Carlos de Oliveira seguem apressados para a ambulância parada em frente à casa da Rua Paraíba, na Savassi. Eram 13 horas e o terceiro atendimento da equipe naquela sexta dia 6. VEJA BH, pelas 24 horas seguintes, acompanhou a rotina em uma das bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital, que, embora seja um programa federal, é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde. O dia a dia é frenético para seus 600 profissionais.

No veículo equipado com aparelhos sofisticados como o AutoPulse, que imprime força e velocidade à massagem cardíaca e pode interromper um processo de parada, Ana Paula segue as recomendações que continuam chegando pelo rádio. Naquela ocorrência, para ir da Savassi ao Alvorada, seria preciso vencer um trânsito intenso. A sirene estava ligada, mas poucos motoristas abriram passagem. Assim que a ambulância entrou na ruela indicada pela central de atendimento, antes mesmo de descer, Ana Paula disparou: “Está morto”. Tinha razão. Não havia mais como salvar o rapaz. “A maior frustração é não chegar a tempo. E o nosso tempo é o da vida, não o do relógio”, disse. Solteira e sem filhos, ela trabalha no serviço de urgência há sete anos. Nesse período, viu de tudo. Um único minuto, diz ela, pode ser decisivo no atendimento de uma emergência.

Quando uma equipe é designada para atender a um chamado, tem apenas sessenta segundos para sair de sua base. Há três anos, uma unidade básica do Samu levava, em média, dezenove minutos para chegar ao local da ocorrência. Graças ao aumento do número de bases espalhadas pela região metro­­politana, de treze em 2009 para 27 em 2011, e do número de ambulâncias em operação, o tempo médio caiu para doze minutos. Há hoje 29 veículos preparados para o atendimento móvel de urgência — cinco deles ficam em cidades vizinhas, mas dão apoio também à capital. Seis das ambulâncias são do tipo Unidade de Suporte Avançado (USA) e transportam sempre uma equipe de três pessoas, incluindo um médico. As outras são Unidades de Suporte Básico (USBs), que levam, além do motorista, um ou dois técnicos em enfermagem. A meta da prefeitura é ampliar a frota e, até 2014, chegar a um total de 41 veículos adaptados.

Odin

Urgências por toda parte: o motorista Enivaldo Oliveira e a médica Ana Paula Linhares seguem da Savassi para o bairro Alvorada


No último Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSU 2012), divulgado em março, Belo Horizonte obteve nota 6,4, média mais alta que a de capitais como São Paulo (6,2), Brasília (5,3) e Rio de Janeiro (4,3). Um dos critérios considerados na avaliação foi o indicador Proporção de Acesso dos Óbitos por Acidente - ou seja, o número de mortos por ocorrência -, que tem relação direta com o trabalho do Samu. Nesse item, a capital mineira obteve nota 8,3, considerada bastante satisfatória. Apesar dos investimentos feitos desde 2009 nas novas ambulâncias e também na construção de uma moderna central no bairro Coração Eucarístico, ainda há muito que fazer. Um dos desafios é melhorar a comunicação com os hospitais. Não é raro que um paciente fique dentro da ambulância porque não existem vagas em hospitais. “É terrível salvar alguém e não ter para onde levá-lo”, afirma a enfermeira Karina Souza, há um ano e meio no Samu. Ela diz que foi difícil acostumar-se com a rotina. “No início, o barulho da sirene custava a sair da minha cabeça.” 

Muitas vezes, o paciente está em um local de atendimento e precisa ser transferido para outro que disponha de mais recursos. Foi o que se passou com a cabeleireira Selma Gonçalves Rodrigues, de 54 anos. Ela sofreu um infarto pela manhã e foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Esplanada. Como precisava ir para um Centro de Tratamento Intensivo (CTI), teve de ser transferida para o Hospital São Francisco, no Concórdia. A mesma situação ocorreu com a pequena Júlia Gabrielly Almeida Santos, de apenas 4 meses. Internada no Hospital Infantil João Paulo II, ela foi transportada para o Hospital das Clínicas, onde seria submetida a uma cirurgia intestinal de emergência. “É sempre emocionante atender uma criança”, contou a enfermeira Karina, com o bebê no colo. “Tudo é muito mais delicado do que com um adulto. O cuidado tem de ser redobrado.” A mãe da menina aprovou o trabalho do Samu. “Nesse momento difícil, todos foram muito carinhosos”, comentou. “Isso faz toda a diferença.”

Outro desafio na gestão do Samu é melhorar a integração com o Corpo de Bombeiros. “Em um momento de desespero, a pessoa liga para os Bombeiros e para o Samu”, explica Aline Aparecida Lourenço de Assis, supervisora da Central. Até 2009, quando isso acontecia, dois veículos saíam para atender a um mesmo pedido de socorro. Nos dois últimos anos, os Bombeiros e o Samu vêm trabalhando para evitar a duplicidade de esforços. A unidade que é enviada desnecessariamente a um atendimento poderá fazer falta se ocorrer, por exemplo, um acidente de grandes proporções, com muitas vítimas.

Odin

(1) Acompanhada da enfermeira Karina Souza, a médica constata a morte do rapaz que estava caído na Rua Floresta; (2) Infarto: a cabeleireira Selma Rodrigues seguiu às pressas para o Hospital São Francisco; (3) Júlia Gabrielly, no colo da enfermeira Karina, é levada ao Hospital das Clínicas para ser submetida a uma cirurgia intestinal de emergência


Cada médico contratado pelo Samu cumpre 24 horas de plantão por semana: doze horas dentro de uma ambulância e outras doze na Central, trabalhando na triagem das chamadas e na orientação das equipes que estão em atendimento externo (veja o quadro na pág. 25). A rotina é puxada porque, geralmente, eles conciliam o serviço com outro emprego. Nas 27 bases que estão espalhadas pela Grande BH, as equipes contam com uma precária estrutura de apoio. Na da Rua Paraíba, as instalações lembram uma república universitária. Há dois beliches velhos e alguns colchões finos, onde os profissionais se revezam para descansar entre uma chamada e outra. Um forno de micro-ondas repousa sobre uma geladeira quase vazia. Contrariando as recomendações dos próprios médicos, porém, a alimentação por lá não costuma ser muito saudável. É que eles nunca sabem quando será possível parar e fazer uma refeição decente. E os serviços de delivery acabam sendo os grandes aliados. Pregados na lateral da velha geladeira, os adesivos magnéticos dão a dica das preferências: pizza, sanduíche e comida chinesa. “É a minha última tentativa de fazer dieta”, disse o médico Eduardo Nacur, que exibia sua mexerica e dava uma gargalhada. Bom humor parece ser requisito fundamental para dar conta do trabalho estafante e quase sempre dramático no serviço de urgência. “Apesar de trabalhar tanto, quando quero arrumo tempo para namorar, e você não imagina o poder de sedução deste uniforme azul”, disse o enfermeiro André Leite. 

Outra característica imprescindível é a habilidade para não se envolver emocionalmente nos casos. O que é ainda mais complicado se a vítima tem algum tipo de relacionamento com o profissional encarregado do atendimento. Em maio, o técnico em enfermagem Sinval Freire Júnior estava dentro da ambulância quando ouviu o rádio passando o endereço de sua própria casa. “Era a minha mãe”, lembra. “Do Prado até o bairro Paulo VI, foram os cinco minutos mais longos da minha vida.” Freire não conseguiu ajudar a mãe, vítima de uma parada cardíaca, mas cada vida que salva lhe parece uma espécie de compensação.

“Às vezes, temos de fazer atendimentos sociais”, admite o médico Nacur. Em uma madrugada de plantão, a atendente transferiu para ele a chamada de um homem apavorado, pedindo socorro para sua mulher, em trabalho de parto. A bolsa havia estourado e a gestante já sentia as contrações. Não chegava a ser uma urgência, mas o relato do outro lado da linha sensibilizou Nacur. “Ele me contou que o dinheiro do táxi já estava separado para quando a hora chegasse, mas nenhuma cooperativa queria, às 4 da manhã, mandar um carro para o endereço dele.” O médico respirou profundamente, perguntou se a malinha do bebê estava pronta e avisou: “Estamos indo para aí”. O trabalho de parto poderia levar horas e não havia sinal de complicações. Mesmo assim, Nacur não resistiu ao chamado do futuro papai. 

Odin

Sem descanso: equipe aguarda na base da Rua Paraíba pelo próximo chamado, que pode surgir a qualquer momento 


Esparramado no colchonete da base, ele mal havia terminado de relatar essa história quando ouviu um novo chamado do rádio: homem com obstrução de vias aéreas. Seis minutos depois, já estava com sua equipe no Anchieta para atender Francisco Portugal Moreira Rocha, de 40 anos. Vítima de paralisia cerebral, ele havia engasgado, o que desencadeou uma série de convulsões. A rapidez com que a ambulância chegou ao local foi importante. Decisivo, porém, foi o auxílio que o médico deu ao pai antes de deixar a base. “Por telefone, ele me explicou como fazer respiração boca a boca, e foi isso que salvou o meu filho”, contou o juiz aposentado Ricardo Vasconcellos Moreira Rocha. Esse foi o último atendimento do dia 6, às 19h35. 
Na madrugada em que VEJA BH acompanhou a rotina da Unidade de Suporte Avançado da Rua Paraíba, não houve atendimentos, o que é um fato raro. As noites de sexta para sábado costumam ser as mais movimentadas. A equipe da Savassi só voltou a ser acionada pela manhã, às 10h47. O médico Marcelo Nascimento, a enfermeira Mariana Vieira de Andrade e o motorista Enivaldo de Oliveira - que voltou à base para cobrir o plantão de um amigo - saíram em direção ao Gutierrez e viram a história se repetir: mesmo com sirenes ligadas, não foi fácil ultrapassar os carros no congestionado trânsito da capital. Catorze minutos depois, o pequeno grupo entrou no prédio carregando o desfibrilador. Pouco antes do meio-dia, os três deixariam o endereço cabisbaixos. O paciente de 42 anos não havia resistido à parada cardiorrespiratória. Às vezes se perde a batalha pela vida, mas os soldados do Samu estão sempre prontos para entrar em combate.


A IMPRENSA E SEU SENSACIONALISMO BARATO !!!!!


Fonte Blog da Renata




REPÓRTER EDUARDO COSTA: Uma viatura da polícia capotou e bateu em um poste 
quando os militares atendiam uma ocorrência na região norte de BELO HORIZONTE. Até ai 
tudo absolutamente normal. Desejar, não! Mas o carro de polícia, de ROTAM, bater em um 
poste, porque não? Faz parte do oficio e do perigo, igual cargo de jornalismo também. Agora o complicado foi o depois, a equipe da RECORD teve uma dificuldade daquelas para registrar o fato. Um dos policiais tentou desligar a câmera do nosso cinegrafista. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Foi assim que a imprensa foi recebida por militares que 
atendiam a ocorrência. 
TENENTE RESENDE: Vocês vão aguardar lá atrás depois da faixa, beleza? 
REPÓRTER MARCOS PENA: Vamos aguardar, mas não tem ninguém para passar 
informação para a gente não? 
TENENTE RESENDE: Tem! TEN RESENDE sou eu, BATALHÃO ROTAM. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Entendi, e o senhor não pode passar informação? 
POLICIAL NÃO IDENTIFICADO: A questão aqui é delicada demais, vocês não levam 
a mal não. 
REPÓRTER MARCOS PENA: A todo o momento os policias dificultavam o trabalho da 
equipe. 
TENENTE RESENDE: Vou te dar uma ordem, vem cá, duas testemunhas, vou te dar 
uma ordem legal. Aguardem lá, eu vou conversar com  você. Olha, TEN RESENDE do 
BATALHÃO ROTAM, eu só preciso que deixem liberar a via para poder passar. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Eu só preciso saber onde a gente fica.  
TENENTE RESENDE: Fica lá trás, atrás da faixa, beleza? 
REPÓRTER MARCOS PENA: Agora que a imprensa chegou os policiais estão 
obrigando os moradores a sair aqui do local, é praticamente um quarteirão inteiro de 
isolamento, o que a gente não vê, não é comum isso acontecer. Esse é um caso atípico, não é comum isolar tanto a área assim e foi depois da chegada da imprensa que os moradores 
foram obrigados a sair. Então a gente vai aguardar. Não, espera aí, espera aí, não encosta a 
mão não, não encosta a mão não, agente vai ficar lá.  
TENENTE RESENDE: Eu estou pedindo com educação.  
REPÓRTER MARCOS PENA: A gente vai ficar aqui. 
TENENTE RESENDE: Eu solicitei com educação.  
REPÓRTER MARCOS PENA: A gente vai ficar aqui. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Dentro da viatura tombada, policiais feridos, dois deles 
em estado grave. O veículo bateu no poste quando os militares atendiam uma ocorrência de 
assalto. A movimentação foi intensa na região, moradores e curiosos continuam aqui na 
calçada acompanhando o trabalho de resgate do SAMU dos BOMBEIROS. Eles se aglomeram 
aqui perto da unidade de salvamento do SAMU e lá dentro tem um POLICIAL MILITAR, que 
inclusive um outro rapaz aqui está impedindo a imagem, “é” ele não quer que a gente faça 
imagem, a gente, o nosso trabalho esta sendo bastante prejudicado aqui nesse local. O fato é 
que uma viatura do BATALHÃO ROTAM, esta virada, ali no poste, a gente observa estrutura 
ainda está comprometida e a informação que nós temos e que dentro da viatura havia um 
policial preso as ferragens em estado grave. O policial que já deve ter sido resgatado, mas a 
gente não pode confirmar essa informação, porque ninguém passa detalhes do quê está 
acontecendo aqui. 
O cordão de isolamento está exatamente nesse quarteirão, nessa esquina. Na verdade 
eles isolaram mais, isolaram quase a rua inteira. Já que o carro, a viatura da ROTAM está 
capotada lá do outro lado, daqui a gente não consegue ter uma visibilidade. Então agente não 
sabe qual é a intenção por trás disso, a gente observou, vocês viram aí na gravação, os 
policiais querendo desligar, desligar a câmera. A gente tem reclamação de morador aqui 
também. O quê esta acontecendo? 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 1: Os moradores  não tem condições de entrar dentro 
do bairro, porque aqui nós só temos um acesso. Então, isolou nosso acesso, sendo que a 
principal nossa é essa, e nós não temos como chegar, porque o acidente não foi nessa rua, foi 
numa rua transversal a essa rua de acesso, o bairro está cercado.  
REPÓRTER MARCOS PENA: Nós já vimos vários acidentes, não acontece uma área 
de isolamento tão grande como essa.  
  
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 1: Mais isso não é cidadão comum, né amigo. Quando 
é cidadão comum isola só o carro dele e pronto. Agora empurrar o morador, tirou inclusive 
sujeito que mora no quarteirão. A imprensa foi empurrada, eu acho isso errado. Eu concordo 
que peça, agora sair empurrando mete mão no peito e na câmera, eu não concordo 
definitivamente.  
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 2: Pela velocidade que eles “passou” não estava certo 
não. Porque pela velocidade que eles “passou” ali ele perdeu... mesmo assim, estava fazendo 
o serviço dele, indo atrás de pessoa que num é, mas a velocidade que eles “passou” num é 
certo, não.  
REPÓRTER MARCOS PENA: Colocava em risco também os moradores e crianças. 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 2: Todo mundo colocava em risco. 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 3: Eles passaram levantando poeira. Eles “tá” 
achando que é o dono da rua. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Era perseguição mesmo? 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 3:  Não, não era perseguição. Eles passaram sem 
perseguição nenhuma. Não tinha carro nenhum na frente não, eles passaram normal. Eles 
passaram fazendo “zig-zag”. Eles “tá” achando que é dono da rua. Eles “tá” achando que tem 
o poder maior. 
REPÓRTER MARCOS PENA: A TV... como é que é? 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 3: Não tinha carro nenhum na frente dele. “Tá” 
pensando que é o dono do mundo? Num é. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Nós vamos deixar claro que nós estamos aqui no local 
para registrar a ocorrência, registrar o que aconteceu, como a gente faz todos os dias, 
inclusive a polícia facilita muito o trabalho da imprensa, mas hoje, desta vez, os militares estão 
dificultando muito o nosso trabalho. A gente observou inclusive militares colocando a mão no 
nosso equipamento, tentando desligar a câmera e literalmente empurrando a imprensa. A 
gente não sabe qual que é exatamente o objetivo, mas a gente fica aqui no aguardo. A TV 
RECORD foi à primeira emissora a chegar, então por isso é a única que está sofrendo essa 
represália por parte dos policiais. As vítimas foram levadas para o hospital rapidamente. 
Depois de toda confusão, o tenente que queria proibir o trabalho da imprensa resolveu falar. 
TENENTE RESENDE: Na verdade, anterior ao acidente, veiculou uma informação na 
nossa rede de comunicações, a respeito de indivíduos praticando um assalto aqui nas 
imediações do bairro SÃO PAULO, dois indivíduos armados em uma motocicleta, prenderam 
fuga numa motocicleta. De imediato foram deslocadas duas viaturas do BATALHÃO ROTAM 
para fazer esse cerco para tentar abordá-los, e que na proximidade desse logradouro, 
enquanto a viatura deslocava com o giroflex e a sirene ligada, em prioridade, ela foi abalroada 
num veículo, veículo COROLLA que se encontra aqui próximo também. No momento que ela 
foi abalroada na parte mais traseira da viatura. O motorista perdeu o controle, essa viatura 
capotou, derrapou e veio colidir com o poste, a parte do teto da viatura.  
REPÓRTER MARCOS PENA: Mais com relação à forma com que tratou a equipe de 
reportagem.  
TENENTE RESENDE: Não, não.  
REPÓRTER MARCOS PENA: Você gostaria de falar isso sobre essa situação? 
TENENTE RESENDE: Não! Se for possível, cortar a imagem para mim por gentileza.  
REPÓRTER EDUARDO COSTA:  Ô TENENTE! Deixa eu falar uma coisa  
“pro” senhor. Eu já tive a sua idade, já comecei que nem o senhor “tá” começando e consigo 
compreender perfeitamente. Até o seu espírito de corporativismo, que é absolutamente 
humano, não é uma reprimenda seu TENENTE, é uma sugestão. Baixa a bola TENENTE, 
para sua carreira ser longa e bem sucedida. Cuida de socorrer o seu companheiro que foi 
vítima de acidente, que ninguém desejou, e deixa as pessoas, cada um, viver do jeito que tem 
que viver. Deixa o morador ir e vir na rua que é publica, e deixa o repórter trabalhar. Seu 
TENENTE, RICARDO VASCONCELLOS, hoje ele é da produção da RECORD. Na época ele 
era vídeo repórter, um CAPITÃO fez a mesma coisa que você fez, ele acaba de ganhar na 
justiça uma indenização. Quem vai pagar somos nós, porque o senhor jamais vai pagar, quem 
paga é o ESTADO. Pra quê sustentação, este monte de carro, este monte de gente, é só 
chamar o SAMU e socorrer as vítimas. Que nos todos estamos aqui torcendo para que todo 
mundo fique bem, alias, os quatro policias foram levados para o hospital JOÃO XXIII, dois 
deles em estado gravíssimo, os outros dois com ferimentos mais leves. Queira Deus que todos 
escapem. TENENTE! “Vamo” junto, vem tomar um café, esse dedo em rixa ai, TENENTE, ele 
não combina com ninguém, não combina com SOLDADO, não com combina com recruta, 
muito menos com repórter. TENENTE, ninguém “tá” com medo de vossa excelência, se for 
para ser parceiro, vamos. Não, ameaça não TENENTE.
Parabéns Blog da Renata pór esta reportagem.
 RECORD NÃO TEM, COMPETÊNCIA PARA DERRUBAR A GLOBO, AÍ SENSACIONALISMO
Blog Cb Flavio do Samu, estive no pronto socorro neste dia e Peço também a meus amigos blogueiros que por favor não coloquem nos blog matérias que tenham todos os dados de militares e especialmente números de policia, façam como fiz na materia acima ,pois nossos blogs atingem todas as esferas por isto não sabemos em qual ela pode parar ok. este é minha concepção e me desculpem.
 Parabéns ao TEN. Resende por sua postura que mesmo em uma ocorrência grave soube utilizar dos princípios de isolamento do local e ja esta na hora de acabarmos com estas situações de jornalistas acharem que são os todos poderosos. parabéns militares que participaram deste episodio.
que a imprensa saiba que como disse o apresentador Carlos viana o respeito começa quando acaba o nosso, tem que saber que onde se tem um acidente que traga risco para outras pessoas inclusive com vazamento de combustível e fios de alta tensão no chão todos sem excessão tem que respeitar a faixa de isolamento.