segunda-feira, 18 de junho de 2012

Em agenda com o Comandante-Geral da PM, deputado cobra solução para promoção, carga horária e sugere mudanças no CIFS/CEFS



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O deputado Sargento Rodrigues esteve reunido nesta segunda-feira (11/06) com o Comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Márcio Martins Sant'Ana, tratando de reivindicações da classe. Dentre os assuntos em pauta, Rodrigues reiterou pedido de providências em relação aos problemas gerados pelas alterações no critério de promoção por antiguidade que afligem, principalmente, os Majores e 1º Sargentos. Em 02 de fevereiro último, o assunto já havia sido tratado por eles em agenda, quando foi entregue ao comandante ofício detalhando a situação

O Coronel Sant'Ana reconheceu os problemas gerados pelas atuais regras e critérios das promoções e informou ao deputado que já está sendo finalizado um estudo sobre o tema. Em breve, irá chamá-lo, juntamente com as entidades de classe, para apresentar o resultado e discutirem a minuta do ante-projeto que será encaminhado ao governador.

Antevendo um novo gargalo que pode-se criar em 2014, no quadro de promoção de cabos com mais de 10 anos na graduação, o deputado sugeriu ao Comandante que proceda alterações nas regras do CIFS, de modo a adequá-lo às exigências do CEFS permitindo, inclusive, a redução para oito anos na graduação. “Sugiro que sejam alteradas as normas que regulam o CIFS de forma que possa se evitar ou amenizar a demanda reprimida que ocorrerá a partir de 2014, com a adoção do aumento do número de vagas disponibilizadas, reduzindo-se a exigência do tempo na graduação para oito anos na data da matrícula, e redução do tempo de efetivo serviço para vinte anos de efetivo serviço a ser completado na data da conclusão do curso”, explicou Rodrigues.

Ainda levantou-se a opção de se passar o CIFS para convocação e não mais concurso interno, fazendo-se necessário, ainda, a exclusão da exigência do ensino médio. O deputado salientou que a previsão para o CIFS não é em lei e sim em norma interna, podendo ser alterada a qualquer momento pelo Comando, situação diversa do CEFS, o qual a previsão é em lei, e portanto, um processo mais demorado para eventual alteração. “O edital do próprio CIFS, que está aberto, pode ser modificado e adequado à nossa sugestão, já para este ano de 2012. O exemplo é que o Corpo de Bombeiros em 2011 se antecipou à PMMG e realizou o CIFS por convocação”, ponderou o deputado. “A adoção de tais medidas evitará que ocorra, a partir de 2014, a demanda reprimida no CEFS, com a qual infelizmente tivemos de conviver de 2004 até 2011, situação que, nesses anos, causou muita ansiedade nos Cabos que contavam com mais de 10 (dez) anos na graduação e não viam a concretização de seu sonho de ser Sargento”, ressaltou.

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