Publicação: 02/08/2012 06:00 Atualização: 02/08/2012 06:49
Délio Malheiros defendeu uma campanha limpa e sem agressões |
Para Délio, o vandalismo foi feito sem justificativas e por pessoas que tinham conhecimento do que estavam fazendo. “Não foram puros rabiscos ou obra de alguém que não conhece uma obra de arte. Essas pessoas sabiam o que é isso e quiseram fazer uma agressão na calada da noite”, acusou. O candidato ressaltou que os artistas que tiveram obras danificadas deram uma demonstração de desprendimento e de vontade de recuperá-las e fazer outras. “Estamos aqui em um ato de desagravo e respeito à cidade”, afirmou.
O artista plástico Fernando Pacheco argumentou que a intervenção em sua pintura foi um ato de vandalismo, ressaltando que não se tratou de um grafite, já que esse tipo de arte é feito em paredes autorizadas e é autoral, diferente da pichação anônima que sobrepôs sua obra. “O que me deixa mais triste é que no bojo desse ato, ficou clara a má postura das pessoas que dirigiram essa ação diante de um embate político. É uma demonstração de que a sociedade brasileira ainda precisa amadurecer”, desabafou. Também participaram do ato os grafiteiros Marcelo Blade e Blade Júnior que modificaram a pichação.
As pinturas em apoio à candidatura de Lacerda foram feitas em 21 de julho por artistas como Léo Piló, Marco Túlio Rezende, Victor Dzenk, Renato Loureiro, e vários grafiteiros, em muros espalhados pela cidade.
Campanha limpa
A coligação que apoia a reeleição do prefeito divulgou ontem uma carta com orientações para uma disputa eleitoral sem sujeira, orientando os candidatos e voluntários que estão participando das atividades públicas. O documento ressalta regras da Justiça Eleitoral e convida todos a fazer uma “campanha limpa, propositiva e correta, adotando uma postura cidadã”. Hoje Lacerda não tem compromissos públicos e deve se preparar para participar do primeiro debate televisivo da disputa municipal.
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