quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Projetos irrelevantes em pauta na volta ao trabalho dos vereadores de BH


No primeiro dia de trabalho após as férias, vereadores de Belo Horizonte apresentaram 42 propostas, mas a maioria sem grande importância

Publicação: 02/08/2012 06:00 Atualização: 02/08/2012 08:14

Os vereadores de Belo Horizonte aproveitaram o retorno do recesso parlamentar para mostrar serviço aos eleitores. Começaram a tramitar na Casa ontem 42 propostas. Entre os temas, no entanto, prevalecem os que tratam de novos nomes, título de utilidade pública e datas festivas. O trabalho deles ontem se restringiu à apresentação de projetos. A primeira sessão plenária, depois de 30 dias de férias, foi usada pelos vereadores para pôr a conversa em dia. Apesar de 32 dos 41 parlamentares terem marcado presença no início da sessão, o plenário permaneceu vazio e a Casa da Dinda, espaço anexo ao plenário onde é servido o lanche a eles, cheia. 

A reunião começou às 15h. Às 16h não tinha mais quórum para as votações. Alguns foram embora, outros, apesar de estarem no plenário, não marcaram presença. Os parlamentares aprovaram dois projetos em votação simbólica – aquela em que só é preciso erguer os braços. A tendência, conforme os próprios vereadores confirmam nos bastidores, é de que os trabalhos do Legislativo andem a passos lentos neste semestre devido às eleições municipais. 

Quem deu o tom eleitoreiro à reunião de ontem foi a vereadora Neusinha Santos (PT), que subiu à tribuna para criticar a gestão do prefeito Marcio Lacerda (PSB). O socialista Fábio Caldeira defendeu o prefeito: “Nós estaremos aqui prontos para o debate programático”. O novo líder da Casa, vereador Ronaldo Gontijo (PPS), indicado ontem por Lacerda para assumir a vaga deixada pelo petista Tarcísio Caixeta, depois do rompimento da aliança PT e PSB, ficou por conta de se informar sobre as propostas em tramitação na Casa de interesse do Executivo. 

“O prefeito ligou hoje para me convidar. Eu aceitei por acreditar no projeto dele”, ressaltou o político. Esta não é a primeira vez que o Ronaldo Gontijo aceita um pedido do prefeito. Em 2009, ele foi chamado para assumir a vice-liderança e, dois anos depois, o prefeito pediu a ele que assumisse um cargo na mesa diretora, para ajudar nas articulações do Executivo.

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