Homem era procurado por balear a companheira após uma briga do casal e, ontem, trocou tiros com policiais militares
Publicado no Super Notícia em 16/10/2012
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VINÍCIUS D´OLIVEIRAFOTO: ANGELO PETTINATI
Um foragido da Justiça de São Paulo foi preso, ontem, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, depois de ser perseguido, atirar contra policiais militares e tentar se esconder em um matagal. O auxiliar de serviços gerais era procurado desde a madrugada de sábado, quando atirou seis vezes na companheira, após uma briga do casal.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Ismael Carlos da Silva, de 25 anos, teria tentado matar a mulher, Andréia Barroso Ferreira, de 28, dentro do bar dela, no bairro Pilar. Ele estava bebendo no local, quando teria dito que iria guardar a moto da companheira na garagem, mas saiu com o veículo. "Telefonei para ele e nós brigamos porque ele não tem carteira de habilitação, e saiu sem dar satisfação", disse Andréia.
Após o discussão por telefone, o auxiliar de serviços gerais retornou e, já com a arma em punho, invadiu o balcão do bar e atirou seis vezes contra a mulher. "Ele deu os tiros e fugiu. Eu saí correndo e, depois, uma viatura da PM me levou para o hospital", contou a comerciante. Andréia foi ferida com cinco tiros nas pernas e um nas partes íntimas. Ela recebeu atendimento e teve alta ainda no sábado.
Prisão
Após o registro da tentativa de homicídio, o Serviço de Inteligência da PM começou a procurar pelo suspeito, até que, ontem, Silva foi visto circulando com a motocicleta da vítima no bairro onde eles moravam. Policiais à paisana o seguiram até um barracão, no bairro Pilar, onde o homem parou.
Quando percebeu a aproximação de uma viatura caracterizada da PM, ele ainda tentou fugir e atirou três vezes contra os militares. "Nós revidamos os disparos, e ele correu em direção à um matagal. O local foi cercado, e o encontramos deitado no meio do mato", relatou o sargento Paulo Roberto.
Preso, o suspeito confessou o atentado contra a companheira.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Ismael Carlos da Silva, de 25 anos, teria tentado matar a mulher, Andréia Barroso Ferreira, de 28, dentro do bar dela, no bairro Pilar. Ele estava bebendo no local, quando teria dito que iria guardar a moto da companheira na garagem, mas saiu com o veículo. "Telefonei para ele e nós brigamos porque ele não tem carteira de habilitação, e saiu sem dar satisfação", disse Andréia.
Após o discussão por telefone, o auxiliar de serviços gerais retornou e, já com a arma em punho, invadiu o balcão do bar e atirou seis vezes contra a mulher. "Ele deu os tiros e fugiu. Eu saí correndo e, depois, uma viatura da PM me levou para o hospital", contou a comerciante. Andréia foi ferida com cinco tiros nas pernas e um nas partes íntimas. Ela recebeu atendimento e teve alta ainda no sábado.
Prisão
Após o registro da tentativa de homicídio, o Serviço de Inteligência da PM começou a procurar pelo suspeito, até que, ontem, Silva foi visto circulando com a motocicleta da vítima no bairro onde eles moravam. Policiais à paisana o seguiram até um barracão, no bairro Pilar, onde o homem parou.
Quando percebeu a aproximação de uma viatura caracterizada da PM, ele ainda tentou fugir e atirou três vezes contra os militares. "Nós revidamos os disparos, e ele correu em direção à um matagal. O local foi cercado, e o encontramos deitado no meio do mato", relatou o sargento Paulo Roberto.
Preso, o suspeito confessou o atentado contra a companheira.
"Eu o amo, mas não tem volta"
Ismael da Silva e Andréia Ferreira estavam juntos há 6 meses, desde que eles começaram a namorar pela internet e ele veio de São Paulo para morar com ela, no bairro Pilar, na região do Barreiro. "Ele nunca foi ruim. Sempre foi carinhoso. Meu filhos adoravam ele", contou a comerciante.
Depois do atentado, na madrugada de sábado, ela quer ver o companheiro na cadeia. "Eu o amo muito, mas não tem volta. Não tem perdão. Ele tem que refletir sobre o que fez", desabafou.
Silva jura que não pretendia matar a mulher e alega que agiu por impulso. "Se eu quisesse matá-la teria atirado na cabeça. Só queria dar um susto", garantiu. "A gente estava brigando muito, mas eu gosto dela. Agora, vou voltar para a prisão e ficar um século sem ver a rua. Ainda vou ter que sofrer sozinho", lamentou o homem que só tem parentes em São Paulo e no Rio Grande do Norte. (VD)
Depois do atentado, na madrugada de sábado, ela quer ver o companheiro na cadeia. "Eu o amo muito, mas não tem volta. Não tem perdão. Ele tem que refletir sobre o que fez", desabafou.
Silva jura que não pretendia matar a mulher e alega que agiu por impulso. "Se eu quisesse matá-la teria atirado na cabeça. Só queria dar um susto", garantiu. "A gente estava brigando muito, mas eu gosto dela. Agora, vou voltar para a prisão e ficar um século sem ver a rua. Ainda vou ter que sofrer sozinho", lamentou o homem que só tem parentes em São Paulo e no Rio Grande do Norte. (VD)
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