segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Austrália: garoto arrastado por crocodilo não é encontrado


Garoto de nove anos de idade foi arrastado por um crocodilo de quatro metros neste fim de semana no norte do país

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 03/12/2012 07:46 Atualização: 03/12/2012 08:18
 (Joe Raedle/Getty Images/AFP)

As equipes de resgate não tem muita esperança de encontrar com vida um garoto de nove anos de idade que foi arrastado por um crocodilo de quatro metros neste fim de semana no norte da Austrália, anunciou nesta segunda-feira a polícia.

O garoto, de uma comunidade aborígene, nadava com familiares, no sábado, na enseada de Port Bradshaw, a 80 km ao sul de Nhulunbuy, quando foi arrastado pelo réptil. Os adultos tentaram desesperadamente salvá-lo usando lanças contra o animal, mas o crocodilo levou o garoto até águas mais profundas e os dois não foram mais vistos.

A polícia do Território do Norte lamentou a promiscuidade na qual viviam o crocodilo e os habitantes, que o alimentavam há mais de 20 anos.


"O crocodilo era muito velho e as pessoas o aceitavam. De vez em quando eles lançavam comida ao animal, como peixes mortos. Isso não era muito inteligente", disse um porta-voz da polícia à AFP. Esse foi o segundo ataque deste tipo em pouco tempo na Austrália. Há duas semanas, uma menina de sete anos desapareceu perto de uma lagoa numa zona remota do mesmo Território do Norte e a polícia temia que um crocodilo de três metros a tivesse devorado.


O animal foi localizado e morto. Depois de aberto, restos humanos foram encontrados no seu estômago. O crocodilo marinho, que pode alcançar até sete metros e pesar mais de uma tonelada, vive no norte tropical da Austrália. Como é uma espécie protegida desde a década de 1970, a população do animal aumentou consideravelmente e o número de vítimas humanas também.

Explosão de alegria alvinegra


Torcedores levaram faixas agradecendo a permanência de R49 e pediram a volta de Tardelli
Publicado no Super Notícia em 03/12/2012
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ANTÔNIO ANDERSON
FOTO: ALISSON GONTIJO
Invicto no Horto. A vitória sobre o Cruzeiro garantiu ao Atlético a invencibilidade como mandante no Campeonato Brasileiro deste ano
Única torcida no Independência, os atleticanos fizeram uma bela festa para incentivar o time no clássico. Com bandeiras, máscaras do ídolo Ronaldinho, foguetes e cantos de guerra, eles lotaram as cadeiras do estádio do Horto.

"A diretoria do Atlético montou uma equipe de ponta e que fez justiça à tradição do clube. Agora, com a renovação do Ronaldinho, no ano que vem acredito que, finalmente, vamos conquistar a Libertadores", disse o atleticano Alexsandro Rodrigo de Oliveira, 29.

Sem registro de incidentes graves nas imediações do Independência, o maior problema para os torcedores foi a chegada de carro ao estádio. As horas que antecederam o clássico foram marcadas pela reunião do atleticanos na rua Pitangui com o objetivo de aguardar a chegada dos ônibus. O primeiro a chegar ao estádio foi o Cruzeiro, e, para evitar problemas, a Polícia Militar isolou uma área perto do portão. Mesmo de longe, os atleticanos não perderam a chance de tirar sarro com os rivais, lembrando a vaga conquistada pelo time na Libertadores.

O ônibus alvinegro chegou quando faltava uma hora para o início do clássico e foi recebido com foguetes, sinalizadores e músicas de incentivo. Os alvinegros levaram faixa agradecendo a renovação de R49 e ainda gritaram os nomes de Diego Tardelli Alexandre Kalil.
Após o jogo. Na saída do ônibus azul, um jogador fez gestos para os atleticanos lembrando dos 6 a 1. A torcida atirou latas, mas o princípio de confusão foi contornado.
FOTO: ALISSON GONTIJO
Camisa da galera. Torcedores levantaram uma bandeira no formato de uma grande camisa idêntica à usada pelos atletas em campo
MASSA EMPOLGADA
Recorde de público e comemoração da vaga
Os mais de 21 mil atleticanos garantiram o novo recorde da Arena Independência. Antes do clássico, a maior presença de público havia sido registrada na vitória sobre o Santos, pelo placar de 2 a 0, no dia 26 de julho, quando 20.418 pessoas compareceram ao novo estádio do Horto.

A primeira vibração aconteceu logo aos 5 min de jogo. O meia-atacante Bernard justificou o prêmio de revelação do Campeonato Brasileiro deste ano e marcou um golaço, pegando de primeira dentro da área. O garoto não segurou as lágrimas na comemoração.

A frustração pelo pênalti perdido por Ronaldinho não foi capaz de superar a relação de idolatria com o craque. O gol feito por Martinuccio, já nos acréscimos, sim, foi uma ducha de água fria, que virou gelada quando Everton virou.

A virada, no entanto, fez com que a explosão da torcida voltasse à tona. Os gols de Leonardo Silva e Réver garantiram a festa, que virou uma loucura com o fim do Gre-Nal e a garantia da vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores 2013. (AA)
FOTO: DOUGLAS MAGNO
Recorde. Os mais de 21 mil pagantes garantiram o novo recorde de público da Arena Independência
BARES
Clima de muita tranquilidade
O clássico mineiro que fechou o campeonato brasileiro de 2012 não deixou a cidade no clima de tensão experimentado no ano passado, quando uma derrota do Cruzeiro decretaria o rebaixamento celeste à Série B.

Os bares da região Centro-Sul da capital, normalmente lotados de torcedores, estiveram com público abaixo do esperado neste ano. Em parte pelo fato de o clássico não carregar a mesma dramaticidade do ano passado e também porque o jogo foi transmitido em TV aberta para a cidade de Belo Horizonte.

Até pela situação dos dois times já estar resolvida, cruzeirenses e atleticanos dividiram lugares nos bares e mantiveram o clima de descontração. Apesar disso, a Polícia Militar ficou de plantão nas regiões onde há maior concentração de bares.
Jogão. As pessoas ainda se ajeitavam nas cadeiras do bar Dirceu, no bairro Sion, quando o Atlético abriu o placar, logo aos 5 min. Durante parte da primeira etapa, a torcida atleticana vibrou mais. Até que Fábio defendeu, sem dar rebote, um pênalti batido por Ronaldinho Gaúcho, aos 36.

Com o empate e a virada, no começo da segunda etapa, foi a vez de os cruzeirenses gritarem e mostrarem empolgação. Com a nova virada atleticana, os alvinegros saíram comemorando, mas os celestes também saíram confiantes prevendo um ano de 2013 melhor. (Pedro Grossi)

Traficantes esperam a saída da PM para voltarem a agir na serra.


Alessandra Mendes - Do Hoje em Dia Homens, mulheres e crianças dividem o espaço de becos e ruelas com policiais fortemente armados, empunhando fuzis ou espingardas. Os ônibus, que voltaram a circular na parte alta, se misturam à passagem de viaturas por todos os lados. Assim segue a vida no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, cinco dias depois do episódio que voltou a “sacudir” o morro – a morte de um morador por um militar.

Mas essa aparente tranquilidade vai durar até quando? Moradores que apoiam a presença da PM afirmaram, ontem, que a criminalidade voltará a “dominar” o morro assim que a polícia se desmobilizar. Alegação confirmada, inclusive, por quem comercializa drogas. “Sabe como é moça, com os ‘gambé’ (policiais) espalhados aqui, não tem como manter o movimento do tráfico”, afirmou um jovem aparentando entre 17 e 20 anos.

Ele estava acompanhado de outro rapaz, da mesma faixa etária, que atestou.

“Reforçam o policiamento quando eles mesmo (PMs) fazem bobagem. Mas é melhor eles saírem rápido porque, do jeito que está, os ‘negócios’ não andam”. Recado dado, os jovens viraram as costas e voltaram para o beco de onde surgiram.

Clima de medo

Entre os cidadãos de bem, há apenas um consenso: o de falar sobre o assunto somente no anonimato. Prova de que o receio de exposição, com ou sem polícia por perto, permanece.

A justificativa vem de um senhor de 62 anos, que alega conhecer bem como tudo funciona. “Agora, tem militares pra ‘dar e vender’. Depois, eles saem e ficamos à mercê dos ‘outros’. Daí, quem falou demais vai ter que arcar pelo que disse”.

Retaliações à parte, há quem defenda a permanência constante do policiamento reforçado. “Quem não deve não teme. Aliás, quem não deve torce para que as coisas fiquem do jeito que estão. Mais segurança é bom aqui e em qualquer outro lugar”, observa um aposentado, morador do aglomerado há 32 anos.

A opinião de uma dona de casa de 38 anos é diferente. “Não tem necessidade disso. Temos condições de seguir a vida sem eles (policiais)”. A mobilização da PM no Aglomerado da Serra não tem data para acabar, segundo o comando do 22º Batalhão.

Queima de ônibus

Cientes do impacto de sua presença na ação dos criminosos, policiais do Grupo Especializado de Patrulhamento em Área de Risco (Gepar) continuam o trabalho. “Eles queimam ônibus para manter a polícia longe, mas o tiro acaba saindo pela culatra”, afirma um soldado.

O vigilante José Silvestre, de 51 anos, não se importa em falar abertamente sobre o clima no aglomerado. “Com a polícia, quem age fora da lei recua e todos nós somos beneficiados. Ninguém quer ficar sem ônibus e outros serviços básicos”. Mesmo posicionamento tem o pedreiro José das Graças, de 55 anos. “Sou a favor dos bons policiais, assim como dos bons moradores”.

Retorno de Jadilson e Nepomuceno







sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cmdt do CPE enrolado...


Vixeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Posted: 29 Nov 2012 07:04 AM PST



REPÓRTER CAMILA DIAS: A comunidade do Aglomerado de SERRA será chamada 
nos próximos dias para participar de audiência pública que está sendo preparada pela 
Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa de MINAS GERAIS. Segundo o 
DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES que é membro da comissão, os traficantes estão 
dominando a região e há um problema no gerenciamento da polícia local. O deputado que já 
trabalhou 10 anos servindo no Batalhão ROTAM afirma que o Comandante de Policiamento 
Especializado, Coronel ANTÔNIO PEREIRA CARVALHO mentiu quando disse que a ROTAM 
continua sim, subindo a SERRA, mesmo após o episódio em fevereiro do ano passado, que 
também terminou em morte.
DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES: O Coronel deveria, inclusive, ser convocado 
aqui na comissão porque ele mentiu. Nós vamos apresentar o requerimento para prestar esse 
esclarecimento. O coronel mentiu à imprensa, ele mentiu de forma assim acintosamente, 
porque a ROTAM, desde o episódio da SERRA, está proibida por ele de adentrar a SERRA, 
portanto o que está acontecendo hoje: se o crime está tomando conta é porque o próprio 
coronel está permitindo o sucateamento, ele deveria estar fazendo gestão ao Comando Geral 
e ao governo para que as viaturas fossem lançadas.
Imagine que em mil novecentos e noventa essas viaturas eram lançadas, durante um 
turno diurno, vinte e cinco viaturas, hoje está lançando sete, ou seja, quase um quarto do 
número de viaturas. Se não houver abordagens rotineiras, sistemáticas, e se a polícia não 
utilizar algo que ela sempre fez quando eu estava lá, servi no Batalhão ROTAM, ele tem que 
fustigar, ela tem que abordar, ela tem que desarmar o criminoso antes do homicídio ser 
praticado, antes do latrocínio, antes do estupro, isso não está acontecendo porque 
infelizmente uma unidade especializada que deveria estar combatendo o crime está recuada. 
O Coronel está inclusive permitindo uma intimidação da própria polícia, que é algo 
absurdo no estado de MINAS GERAIS.
REPÓRTER CAMILA DIAS:  Esse é o DEPUTADO ESTADUAL SARGENTO 
RODRIGUES, membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de 
MINAS GERAIS. 

Comunidade faz apelo por segurança
Posted: 29 Nov 2012 04:46 AM PST

Unidade policial será instalada no ponto mais alto do Aglomerado da SerraMorte de um morador no local levou a bloqueios e ataques a ônibus. Comunidade faz apelo por segurança

Em meio a um clima de tensão e à cobrança por medidas de segurança, a Polícia Militar anunciou que vai instalar uma base operacional no ponto mais alto do Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de BH. Ontem, pelo terceiro dia consecutivo, os ônibus deixaram de circular no local, onde abordagem policial resultou numa morte na segunda-feira. O policiamento mais uma vez foi ostensivo. Desde que o servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, de 24 anos, foi morto com um tiro, a tensão tomou conta do morro e levou a vários bloqueios. Líderes da comunidade se reuniram com a PM e criticaram a ação, mesmo a vítima tendo envolvimento com o tráfico de drogas. A principal reivindicação é a instalação do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep). Paralelamente, trabalho de inteligência da PM identificou 44 alvos prioritários, por suposta ligação com crimes.

De acordo com o comandante do Policiamento Especializado, coronel Antônio Carvalho, a unidade prevista terá pelo menos uma equipe permanente. Ele descarta semelhanças com a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), do Rio de Janeiro. “O conceito da UPP é o do resgate onde havia ausência do estado. No nosso caso, o que estamos fazendo é reforçar o policiamento e o atendimento à comunidade”, afirmou. Não foi estabelecido prazo para implantação da medida.

Pela manhã as viaturas continuaram ocupando vários pontos. Alguns serviços funcionaram, como correio e transporte escolar. A pé, a empregada doméstica Laura Ramos, 42, lamentou mais um dia de sacrifício. “Não é brincadeira, complica demais. Já ouvi comentários de que amanhã (hoje) o serviço volta ao normal”, diz ela. “

Reunião

A PM e representantes comunitários se reuniram na sede da 127ª Companhia. Moradores sustentavam que a criação do Consep aproximaria a comunidade e a corporação e inibiria a violência. Pediram também apoio  para a retomada imediata do transporte público. Pelo menos dois ônibus foram incendiados.

“Esses atos de vandalismo não partem da comunidade. Não podemos ser punidos por atos que não cometemos”, diz o pastor Jackson Caetano, um dos líderes comunitários. Ele demonstrou preocupação com a cobrança da PM quanto a denúncias sobre criminosos ou desvios policiais. “Como fica nossa segurança depois?”.

O comandante do Policiamento da Capital, coronel Rogério Andrade, afirmou que a PM trabalha com ética e com respeito aos direitos humanos, em resposta à crítica de o corpo ter sido retirado do lugar onde houve a ocorrência. Há contradição nas versões sobre a morte. De acordo com os policiais envolvidos, a vítima estaria com três homens e reagiu a uma abordagem, levando um tiro no peito. Testemunhas garantem que ele foi executado com um disparo na cabeça. Andrade assegurou que haverá transparência na condução das investigações. 

Delegado planeja cerco a 44

Está nas mãos do novo delegado-chefe do 1º Departamento da Polícia Civil, Anderson Alcântara Silva Melo, uma lista com 44 alvos prioritários envolvidos em crimes no Aglomerado da Serra. Os nomes foram levantado pela PM. A Polícia Civil terá papel importante para investigá-los e conseguir indícios para que sejam presos. Alguns já podem ter mandados de prisão em aberto, segundo o delegado, e esses serão caçados. A PM informou que de janeiro a outubro foram registradas 101 ocorrências de tráfico de drogas nas vilas e favelas da Serra, 32 armas foram apreendidas e 780 pessoas detidas. “Por fragilidade na legislação, hoje a prisão é considerada exceção, mas vamos cruzar informações e intensificar a investigação para retirar as lideranças negativas de lá”, afirma o delegado.

Comandante do 22º Batalhão, o tenente-coronel Luiz José Francisco Filho diz que no aglomerado, onde vivem mais de 50 mil pessoas, há dois pontos críticos de criminalidade. Um é a Vila Marçola, onde Helenilson Eustáquio foi morto. O outro é a Vila Pau Comeu, nas proximidades da Rua Arauto. “São lugares onde normalmente bandidos recebem a polícia armados. A presença dos policiais acaba atrapalhando o tráfico e os criminosos se sentem incomodados”, afirma o tenente-coronel. 

Depois do assassinato de dois moradores em fevereiro do ano passado, que levou dois militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) a serem pronunciados para irem a júri popular, a comunidade diz que a Rotam não atua mais por lá. Isso teria fortalecido criminosos. O coronel Antônio de Carvalho nega: “Continuamos subindo o morro. Eu mesmo só vou ao aglomerado de Rotam”. 

Sargento segue preso

De acordo com o comando do 22º Batalhão da PM, o sargento, identificado apenas como Vítor, continua preso, aguardando que o auto de prisão em flagrante seja lavrado e encaminhado à Justiça Militar, que vai definir se ele aguarda conclusão do inquérito policial militar (IPM) detido ou em liberdade. Segundo a PM, testemunhas da ocorrência já foram ouvidas. Faltaria anexar ao processo dados periciais e provas colhidas no local onde houve a morte. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aglomerado da Serra está sob controle depois de confrontos


Depois do incêndio de mais um ônibus em protesto contra morte de servente, PM ocupa vilas do Bairro Serra, na capital. Moradores ficam sem ônibus e escolas também são fechadas

Publicação: 28/11/2012 06:00 Atualização: 28/11/2012 07:07
Com receio de novos tumultos, a Polícia Militar deslocou ontem agentes de várias unidades para o policiamento ostensivo durante todo o dia nas ruas e becos da favela (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Com receio de novos tumultos, a Polícia Militar deslocou ontem agentes de várias unidades para o policiamento ostensivo durante todo o dia nas ruas e becos da favela

O Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde moram mais de 50 mil pessoas, viveu mais um dia de tensão ontem, depois da morte do servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, de 24 anos, durante abordagem da Polícia Militar no fim da tarde de segunda-feira. Baleado por um sargento, o jovem foi sepultado ontem, sob forte comoção, no Cemitério da Saudade, na Região Leste de BH. Ainda exaltados, moradores voltaram a acusar militares de execução sumária. A PM montou um cerco durante todo o dia no complexo, mas na madrugada outro ônibus foi incendiado. A possibilidade de confrontos fez a polícia proibir a circulação de ônibus nas vilas, com prejuízos para a população.


Para tentar reestabelecer a tranquilidade, o comandante do 22º Batalhão da PM, tenente-coronel Luiz José Francisco Filho, marcou para as 10h de hoje reunião com lideranças comunitárias na sede da 127ª Companhia. No início da noite, policiais ainda estavam de prontidão nos principais acessos à favela.  “Em fevereiro de 2011, quando duas pessoas foram mortas, os moradores queimaram ônibus depois do enterro. O nosso temor era de que isso pudesse ocorrer de novo”, disse o  militar.

A terça-feira começou tensa com o incêndio à 1h30 de um ônibus da empresa Saritur, que transportava trabalhadores. O encarregado da área de perícias da Saritur, Sebastião Silveira, disse que o motorista encontrou uma caçamba como barricada perto da Praça do Cardoso. “Homens armados ordenaram que ele e os passageiros descessem e colocaram fogo no veículo”, afirmou o encarregado.

Outros sinais do vandalismo também foram encontrados na ligação da Avenida Mem de Sá, no Santa Efigênia, com a Praça do Cardoso. Carcaça de um veículo com sinais de incêndio foi colocada no meio da pista, além de algumas caçambas viradas. Garis foram impedidos por moradores de fazer a limpeza das ruas, mas a coleta de lixo foi feita com escolta da PMs apenas no entorno do aglomerado.

O tenente-coronel Luiz Francisco Filho disse que IPM vai apurar a abordagem policial  (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
O tenente-coronel Luiz Francisco Filho disse que IPM vai apurar a abordagem policial
SEM ESCOLA Como estava preocupada com novos atos de violência, a PM proibiu a circulação de ônibus no aglomerado ou mudou alguns itinerários, para evitar trechos mais complicados. Operaram normalmente ontem as linhas 2102, 2151, 8150, 9106 e a Suplementar 20. A linha 4102 circulou apenas até a Rua Doutor Alípio Goulart, enquanto os ônibus da linha 4107 não trafegaram pela Praça do Cardoso. A linha 9031 operou até o Hospital da Baleia, enquanto três linhas que circulam apenas no entorno do aglomerado foram suspensas.

O auxiliar de serviços gerais Enir Rodrigues, de 42, ficou prejudicado. “Estou tendo de descer para pegar o ônibus e chegar ao serviço a tempo. Somos os únicos prejudicados”, afirmou. A doméstica Fátima da Silva Rodrigues, de 48, saiu mais cedo de casa: “Avisei à patroa que chegaria atrasada, mas espero que dê tudo certou”. Algumas famílias ficaram sem na madrugada. Técnicos da Cemig foram ao morro, mas a energia só foi restabelecida pela manhã.

A Secretaria Municipal de Educação informou que três unidades municipais de educação infantil (Capivari, São João e Padre Tarcísio) e a Escola Municipal Professor Edson Pisani, com 550 alunos, não funcionaram e a previsão era de que as unidades não abram hoje.

REPERCUSSÃO O governador em exercício, Alberto Pinto Coelho, disse ontem que fatos passados de violência no estado não devem ser relacionados ao conflito envolvendo a Polícia Militar no Aglomerado da Serra e que nenhuma atitude que envolva a demarcação de territórios será tomada de imediato. “Temos de aguardar o resultado da diligência.” O prefeito Marcio Lacerda afirmou que o confronto entre a população e a PM faz parte de um fenômeno de violência crescente no país. “Não é um privilégio de Belo Horizonte.” Ele descartou qualquer impacto do caso na Copa’2014, mas disse que a população deve cobrar a apuração dos fatos.

Comunidade se divide sobre ação que deixou um morto


Em nova onda de protestos, um ônibus e um carro foram queimados
Publicado no Super Notícia em 28/11/2012
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LUCAS SIMÕESFOTO: ALEX DE JESUS
Madrugada. Ônibus (foto) foi completamente destruído ontem e caminhão também foi atacado; não houve registro de feridos
Um dia após a ação policial que terminou na morte do servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, 24, no aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, os militares ganham apoio de parte da população, que joga para traficantes a responsabilidade do confronto, no que seria uma tentativa de colocar a opinião pública contra a polícia. Outros moradores, no entanto, continuam acusando militares de truculência e falam até em um grupo de extermínio. A PM, que passou o dia no aglomerado, nega.

A madrugada de ontem foi de mais protestos. Um ônibus e um carro foram queimados - na segunda-feira, outro coletivo foi incendiado. Pela manhã, boa parte dos trabalhadores que desciam o morro ainda estava assustada com os tiros e os gritos da madrugada. "Você anda pelos becos e vê traficantes armados até os dentes. Eles estufam o peito, dizem que é para manter o respeito e a ordem. Nunca fizeram nada comigo, mas é constrangedor dormir com tiros como trilha sonora", disse uma comerciante que mora há 15 anos no aglomerado.

Conforme outra moradora, as ameaças e as intimidações de traficantes já fazem parte da rotina da região. "Um cara (traficante) passou com dois galões de gasolina do meu lado e disse que botaria fogo em mim e na minha amiga se não entrássemos em casa. Foi um horror. E a gente sabe que, quando eles ameaçam, eles cumprem. Isso é natural aqui", disse uma dona de casa que mora próximo à rua da Água, onde o servente de pedreiro foi morto.
Abuso. Alguns moradores, no entanto, confirmam as reclamações de que os militares agiriam de maneira truculenta no aglomerado e vão além - afirmam que haveria um grupo de extermínio agindo no lugar. 

Segundo uma dona de casa, na maior parte das operações feitas pela 127º Cia. de Polícia Militar, ameaças de morte a moradores e saques a residências são comuns. "Tudo bem que eles estão fazendo o seu trabalho vindo aqui. Mas eles entram nas casas para procurar drogas e levam TV, som e outros eletrodomésticos para a casa deles. Eles batem na cara das pessoas. Isso é um abuso", disse a dona de casa, que mora há 33 anos no aglomerado.

"Vários policiais formam um grupo de extermínio aqui. Esse sargento Vitor (que atirou em Helenílson) e um outro militar, o Pica-Pau, são os mais truculentos. Eles lideram o bando", afirmou outra moradora.Fonte do Blog: Antes era a Rotam agora é o 22º batalhão, até onde vamos chegar com estas comunidades que não estão nem ai para o futuro de seus filhos . Deixem os traficantes fazerem as suas leis.
Fonte do blog: Temos que parar de quer ajudar uma sociedade que está preocupada em divulgar e difamar trabalhadores, estes repórteres que somente estão ajudando a denigrir a imagem de uma corporação que tem homens e mulheres sérios, e que também tem família  e saem de suas casas para ajudar pessoas que jamais conheceu ou vai ver de novo. Nada que nós dissermos sera levado a serio, tudo que acontece hoje aparece alguém da cúpula para dar informação e mostrar que o militar esta preso. Amigos infelizmente ali naquela comunidade, tem pessoas do bem mas temos que deixar que os traficantes façam as suas leis do morro pois somente aqui em Belo Horizonte que vi homens dando ordem para que um Batalhão não possa subir no aglomerado, onde está nossos governantes que estão deixando a população a merces dos traficantes.
Quero parabenizar aqui o repórter Carlos Viana que defendeu nossa classe e naquele programa disse ao Ten. Cel Alberto Luiz, palavras das mais sinceras e sabias a respeito de nós policiais. sera que vamos conviver com o medo de entrarmos em uma troca de tiros e sairmos dali presos.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Lei de efetivo da Polícia Militar passa pela Comissão de Administração Pública


Deputado Sargento Rodrigues - Trabalho, justiça e cidadania



Foto da notícia
Sargento Rodrigues na reunião da Comissão de Administração Pública

Na manhã desta quarta-feira, (21/11) na Assembleia Legislativa , a Comissão de Administração Pública aprovou o parecer de 1° turno favorável ao Projeto de Lei n° 3.521/2012 que “fixa o efetivo da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais - PMMG - e o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG - até o ano de 2015”.

“É bom lembrar que os Comandos, da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros aguardam a aprovação do projeto onde ocorrem as promoções. Isto causa alvoroço nos quarteis, porque refletirá diretamente nas promoções, no próximo dia 25 de dezembro”, justificou o deputado Sargento Rodrigues.

Carga horária para PM e BM

Durante a reunião, o deputado fez um apelo aos parlamentares, da necessidade da aprovação da emenda no Projeto de Lei Complementar PLC – 31 que trata da fixação em 40 horas na carga horária semanal.

“Vamos precisar de apoio para a aprovação desta emenda de minha autoria. Os Policiais e Bombeiros Militares são os únicos servidores do Estado que não possuem carga horária definida em lei. Com a definição da carga horária iriamos acabar com o abusos de autoridades cometidos por alguns comandantes em diversas cidades do estado.” destacou Rodrigues.

Autor: Assessoria de Comunicação

Promotor comemora declaração de que Land Rover seria lavada com óleo diesel



Promotor Henry Wagner (esq.) e o Ércio
Quaresma (dir.) já tiveram embate no
Renata Evangelista - Do Portal HD 


O promotor Henry Wagner Gonçalves, responsável pela acusação dos réus no processo do sequestro e suposta morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, considerou como "excelente" o primeiro dia do processo. Segundo ele, o ponto alto do primeiro dia do julgamento foi a declaração de Cleiton Gonçalves da Silva de que a Land Rover que trouxe a ex-amante do atleta do Rio de Janeiro para Minas Gerais seria lavada com óleo diesel.
Na época do crime, em 2010, a perícia encontrou manchas de sangue de Eliza Samudio no veículo. Segundo o promotor, a intenção dos réus era apagar os vestígios. "Aquele veículo já havia passado por uma lavagem a água e as manchas de sangue não haviam sido removidas. Os acusados pretendiam com essa estratégia impedir que o sangue fosse constatado mais adiante", ressaltou.

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Deputado condenado há dois anos continua solto


Ex-deputado Tatico, sentenciado há dois anos pelo STF, usa embargos e outras manobras jurídicas para ficar livre. Será que o mesmo vai acontecer com os deputados do mensalão?

Publicação: 21/11/2012 06:00 Atualização: 21/11/2012 06:44
O processo judicial contra um ex-deputado federal pode deixar animados os três parlamentares réus no processo do mensalão e desapontado quem espera ver rapidamente atrás das grades os envolvidos no esquema de compra de votos. Eleito para dois mandatos na Câmara dos Deputados, em 2003 pelo Distrito Federal e em 2007 por Goiás, o empresário José Fuscaldi Cesílio, conhecido como Tatico, mesmo  quase dois anos depois da publicação do acórdão de sua condenação de sete anos de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal (STF), permanece livre graças, principalmente, a instrumentos jurídicos e ao ritmo de funcionamento da Corte, que atrasam a ida do ex-parlamentar para a cadeia. A maior parte do processo correu enquanto José Fuscaldi era deputado federal.

Os três parlamentares envolvidos no mensalão, e possíveis próximos beneficiados pelo sistema jurídico nacional, são os deputados federais Pedro Henry (PP-MT), Valdemar da Costa Neto (PR-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP). Tatico, ex-parlamentar, eleito para os dois mandatos pelo PTB, foi condenado por apropriação indébita e sonegação de impostos que totalizaram R$ 878 mil. Segundo ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), o ex-deputado não repassou ao governo federal contribuições previdenciárias de empregados das empresas do setor de curtume que mantinha em Goiás. A sonegação ocorreu entre janeiro de 1995 e agosto de 2002.

O acórdão determinando a prisão de Tatico foi publicado em 3 de dezembro de 2010, mais de dois meses depois de a sentença ser proferida pelo STF, em 27 de setembro. A defesa argumentava que o ex-parlamentar não administrava as empresas. A função seria exercida pelo filho dele, Edmilson José Cesílio. O MPF, no entanto, não acatou a argumentação e insistiu na aplicação da pena de Tatico, que se transformou no primeiro deputado em exercício do mandato a ser condenado à prisão desde a promulgação da Constituição de 1988. 

VAIVÉM As tentativas de evitar a prisão de Tatico tiveram início imediatamente após a publicação da sentença contra o ex-deputado. Em 1º de outubro, a defesa entrou com pedido de extinção da pena, que seria cumprida em regime semiaberto, alegando que o réu havia completado 70 anos, o que lhe daria o direito de ser poupado da punição, conforme o Código Penal. Tatico, no entanto, completou  70 anos no dia seguinte à decisão do STF, o que extinguia a possibilidade de não aplicação da sentença.

Entre a chegada do pedido ao tribunal e o envio da documentação para análise do MPF, que indeferiu a solicitação, correu prazo de um mês e 17 dias. Em nova tentativa de protelação, sete dias depois da publicação do acórdão, em 10 de dezembro, os advogados entraram com pedido para realização de sustentação oral no pleno da Corte, para argumentar sobre supostas dúvidas que teriam na sentença, os chamados embargos declaratórios. A solicitação foi indeferida pelo MPF no mesmo dia. 

O processo ficou então inconcluso, ou seja, esperando posicionamento do relator da ação, o ministro Ayres Britto, que seguiu o MPF. A decisão foi para o pleno e, em 1º de dezembro de 2011, quase um ano depois, foi julgada, com os ministros negando o pedido de sustentação oral. Nesse período, a defesa acrescentou ao processo uma série de documentos obtidos na Receita Federal e na Previdência Social.

Também em 1º de dezembro, o ministro Luiz Fux pediu vista do processo, o que acontece para, por exemplo, esclarecer dúvidas sobre a ação. Os documentos só foram devolvidos em 8 de agosto de 2012, oito meses depois de seguirem para o gabinete de Fux. Em 22 de outubro deste ano, a defesa de Tatico entrou com documentação “reiterando pedidos feitos anteriormente”. Desde segunda-feira, o processo está com a Presidência do STF para decisão  sob segredo de Justiça. O presidente da Corte, Ayres Britto, no entanto, se aposentou no domingo por ter completado 70 anos. O cargo será assumido pelo ministro Joaquim Barbosa amanhã.

ABARROTADO Na avaliação do doutor em direito penal Luiz Flávio Gomes, os embargos declaratórios, a forma mais comum de atrasar o início do cumprimento de uma pena, deveriam ser julgados mais rapidamente pela Justiça. “É apenas para esclarecer um ponto ou outro na sentença”, diz. Gomes diz que, no entanto,  o grande volume de processos tramitando impede o Supremo de dar mais velocidade ao andamento das ações. “Hoje são cerca de 65 mil peças na Corte. Ao todo, 2 mil acórdãos ainda não foram publicados”, afirma. Uma das saídas para reduzir o número de processos no STF, conforme o especialista, seria retirar o foro privilegiado de parlamentares. “Deveriam ser julgados como qualquer outro cidadão por juízes de todo o Brasil”, argumenta.

Para tentar manter o foro, Tatico tentou se lançar novamente na disputa por vaga na Câmara dos Deputados em 2010. Pelo PTB, novamente, mas dessa vez por Minas Gerais. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), no entanto, indeferiu o pedido de candidatura com base na Lei Ficha Limpa e em outro processo no qual Tatico era réu, por gastos irregulares de campanha quando se candidatou a deputado federal por Goiás.

Panfleto homofóbico provoca indignação no condomínio JK


Folhas com o teor ofensivo foram entregues nos cerca de 440 apartamentos
Publicado no Super Notícia em 21/11/2012
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JOHNATAN CASTRO
FOTO: JOÃO BATISTA/ESPECIAL PARA O TEMPO
Atrito. Outra publicação já havia sido produzida e divulgada dentro do condomínio JK ofendendo um advogado e o chamando de "bandido"
Um panfleto com conteúdo homofóbico distribuído no condomínio JK, no centro da capital, gera polêmica entre moradores do bloco B do edifício. Na última semana, o comunicado trazendo uma mensagem ofensiva e palavrões foi deixado sob a porta dos cerca de 440 apartamentos do prédio. Alguns condôminos classificaram o texto como preconceituoso e, apesar de ele ser assinado pelo Movimento de Proteção dos Moradores do JK, acreditam que o material foi distribuído pela própria administração do edifício.

Para o advogado Ângelo Moura, 38, o recado foi direcionado a ele e veio como resposta a uma página criada no Facebook. Intitulada "Reage, JK", a comunidade virtual tem o objetivo de expor as falhas na gestão do prédio. "Estou aqui há dois anos e comecei a questionar algumas coisas que estavam erradas. Mas tentam acabar moralmente com todas as pessoa que contestam", diz Moura, que é homossexual assumido e diz já ter passado por inúmeros problemas com a síndica. Além da mensagem anônima, cartazes chamando o advogado de bandido teriam sido afixados em corredores e em elevadores.

"Torres Gêmeas" são titulares Mano aposta no entrosamento dos zagueiros atleticanos para segurar os hermanos na "final"



Publicado no Super Notícia em 21/11/2012
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FOTO: MAURO HORITA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
O zagueiro Réver e o goleiro Diego Cavalieri são titulares
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Buenos Aires, Argentina. O zagueiro Leonardo Silva estreia na seleção brasileira como titular. Hoje, às 22h (horário de Brasília), o atleticano fará dupla de zaga com seu colega de clube Réver na final do Superclássico das Américas, contra a Argentina, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires.

A sorte das Torres Gêmeas alvinegras é que o craque Lionel Messi não estará em campo. Assim como o Brasil, a Argentina vai a campo com uma seleção B, com apenas que atuam apenas na sua liga nacional ou no Brasileirão.

Assim, uma das ameaças para Réver e Leonardo Silva deve ser o conhecido centroavante Barcos, que foi rebaixado no fim de semana com Palmeiras. O meia Montillo, do Cruzeiro, foi convocado, mas ficará no banco.

Outro atleticano estava cotado para ser titular na partida de hoje. O lateral-direito Marcos Rocha chegou a treinar entre aqueles que iniciariam o jogo, mas a opção do técnico Mano Menezes deve ser o jovem Lucas, do Botafogo.

O meia-atacante Bernard não começa como titular, mas espera ter a chance de entrar no segundo tempo da partida.

"A gente fica na expectativa de entrar na partida. Os jogadores de ponta, que foram da primeira vez, jogadores como o Wellington Nem e o Lucas, que são os jogadores que eu disputo a posição, com eles não indo, as chances são maiores de eu poder entrar durante o jogo", disse o atleticano.

O goleiro Diego Cavalieri e o atacante Fred, destaques do Fluminense, campeão brasileiro, são certezas no time titular de Mano Menezes para enfrentar a Argentina. Ao lado do atacante Neymar, eles são os principais jogadores dessa seleção com poucas estrelas.
Brasil entra em vantagem
Último campeão do Superclássico das Américas, o Brasil precisa de um empate com a Argentina para manter o título sob seus domínios. No jogo de ida, em Goiânia, há quase dois meses, a seleção brasileira derrotou os hermanos por 2 a 1, de virada, com um gol no fim da partida.

A partida de hoje deveria ter sido realizada em 3 de outubro, em Resistencia, no interior da Argentina. No entanto, um apagão minutos antes de o jogo começar impossibilitou a sua realização. Chegou-se a cogitar a possibilidade de entregar o título ao Brasil, após o ocorrido.