quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Motoristas coagidos por `despachantes´


Sindicato diz que ‘profissionais’ não têm registro e agem como flanelinhas
Publicado no Super Notícia em 14/02/2013
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BERNARDO MIRANDA
ESPECIAL PARA O TEMPO
FOTO: ANGELO PETTINATI
Ação. Despachante tenta convencer motorista a usar "serviços" prestados por ele nas imediações da sede do Detran, na Gameleira
As barreiras para quem quer fazer uma transferência de veículo sem passar por um despachante vão muito além da burocracia na preparação dos documentos. É praticamente impossível chegar à fila de vistoria do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), na Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte, sem ser abordado por, no mínimo, cinco pessoas oferecendo serviços de despachantes. Se fosse apenas a oferta da prestação do trabalho, o problema não seria tão grave. A questão é que, na grande maioria das vezes, a abordagem é agressiva e, em alguns casos, há até coação para contratação do serviço.

Uma economista que não quis se identificar já havia contratado um despachante, mas chegou sozinha à fila e teve que dar explicações para não ter que contratar um outro profissional. "Ele disse que obrigatoriamente eu teria que pagar R$ 5 para ficar ali. Quando disse que já tinha despachante, ele me levou até uma loja próxima, onde tive que falar o nome de quem eu tinha contratado para então me liberar da cobrança", conta.

Há também um esquema para furar a fila. "Eu fiquei duas horas esperando a minha vez. Quando estava chegando perto da entrada do Detran, um homem me mandou esperar, porque outro carro iria passar à minha frente", conta o motorista José Carlos. O veículo só não furou a fila porque ele começou a discutir com o rapaz. "Ele viu que eu iria criar caso e deixou eu seguir à frente, mas, em seguida, ele parou o carro que estava atrás de mim e conseguiu furar a fila", diz.

A reportagem de O TEMPO visitou o local e foi recebida da mesma forma pelos agenciadores oferecendo os serviços. Mas os problemas não pararam por aí. Ao tentar estacionar o veículo, um flanelinha chegou até onde estava o carro e tentou cobrar, antecipadamente, o valor de R$ 5 para deixar o carro no local.

Ele só desistiu da cobrança após o motorista afirmar que esperaria dentro do carro. A poucos metros do Detran-MG, não havia nenhum policial para coibir a atuação desenfreada dos flanelinhas no local.

ALERTA. O presidente do Sindicato dos Despachantes de Trânsito de Minas Gerais, Orlando Reis, afirma que os homens que atuam livremente nas imediações do Detran-MG não são despachantes credenciados e que a questão é de responsabilidade das autoridades policiais. "Não são despachantes. São agenciadores. Não são sindicalizados e atuam da mesma forma que flanelinhas", explica o dirigente. Ele ainda credita os problemas na porta do Detran-MG às questões sociais. "Muitos deles são pessoas em situação de vulnerabilidade. Alguns são usuários de drogas que aproveitam a situação pra ganhar um dinheiro a mais para comprar entorpecentes. Eu já soube até de roubo de carro no local", afirma Reis.

Por meio de nota, a Polícia Civil afirma que as pessoas que sofrerem algum tipo de coação devem fazer queixas na delegacia, mas diz que quem deve fazer a fiscalização de despachantes é o próprio sindicato da categoria. O texto também afirma que 90% dos procedimentos são feitos pela internet e garante que a fila é respeitada. "Para concluir o serviço de vistoria, a Divisão de Registro de Veículos faz a distribuição de senhas, e o atendimento é priorizado por ordem de chegada", informa a nota oficial.
COMÉRCIO
Preços de produtos e serviços são até 2.500% mais altos
Quem conseguir driblar a coação dos despachantes, mas precisar de algum serviço de última hora, também vai ter que preparar o bolso. Isso porque o preço de uma simples cópia pode ficar 2.500% mais alto do que o valor cobrado em outras regiões. Enquanto a cópia de uma página custa, em média, R$ 0,10, o serviço é oferecido no entorno do Detran-MG por até R$ 2,50. O menor preço encontrado pela reportagem foi de R$ 0,35.

O valor das placas vendidas no local também está acima da média. Quando um dos ambulantes que estavam no local foi abordado, outros três tentaram disputar a possível venda. "Ele falou olhando para mim. Então, a venda é minha", esbravejou um dos homens, em tom ríspido. A "determinação" acabou respeitada pelos demais. Em seguida, ele ofereceu o jogo de placas por R$ 90. Durante a negociação, o preço caiu para R$ 70, mas ainda está acima do cobrado nas lojas onde é possível encontrá-las até por R$ 60.

Na hora de comprar o extintor, os próprios agenciadores desestimulam o comprador. "Olha, eu não tenho extintor aqui, mas nas lojas próximas é caro. Melhor você ir ao posto mesmo", diz um deles.

"Todo esse abuso de abordagem e de cobrança exagerada atrapalha o trabalho do despachante, que é regulamentado e preparado para isso", afirma o presidente do Sindicato dos Despachantes de Minas Gerais, Orlando Reis. (BM)
Saiba como transferir seu veículo
Valores. R$ 122,58 é o preço da taxa cobrada pelo Detran-MG para fazer a transferência de veículo, incluindo a vistoria, que deve ser realizada presencialmente no bairro Gameleira, na região Oeste de Belo Horizonte.

Procedimento. Além de pagar a taxa para fazer a transferência, é preciso o preenchimento da ficha cadastral e apresentação de cópia da carteira de identidade e do CPF de quem está adquirindo o veículo.

Fila. Apesar dos relatos de venda de lugar na fila, o Detran-MG garante que é respeitada a ordem de chegada, inclusive com distribuição de senhas. O órgão também destaca que 90% dos procedimentos podem ser feitos pela internet e que a contratação de despachante é uma prerrogativa do cidadão.

Preços. O custo de uma cópia no local chega a ser até 2.500% mais alto do que o valor cobrado pelo serviço em outros lugares.

Horário de verão acaba na noite de sábado


Publicação: 14/02/2013 09:00 Atualização: 14/02/2013 08:17
O horário de verão termina neste fim de semana. À meia-noite do sábado, relógios deverão ser atrasados em uma hora. Até o fim do período, o País espera ter economizado cerca de R$ 280 milhões em energia elétrica nos 11 Estados onde a alteração está em vigor desde outubro e no Distrito Federal.

O maior impacto do fim do horário de verão na rotina da cidade será sentido nas áreas de serviços e transportes. Com um “dia de 25 horas”, ganha-se tempo para aproveitar restaurantes e baladas por exemplo - o transporte público também vai funcionar uma hora a mais. Como em outros anos, trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que estiverem em funcionamento à meia-noite vão estender o horário de operação. O mesmo deverá ocorrer com os ônibus.

A “noite mais longa” também será bem-vinda pelo relojoeiro Augusto Fiorelli, de 53 anos, que enfrentará uma maratona de trabalho no fim de semana. Ele é responsável por arrumar 12 relógios de torres da Grande São Paulo - a maior parte entre 7h e 15h do domingo. Fazem parte do grupo os relógios da Estação da Luz e da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. “Arrumar o ponteiro e dar corda é fácil, leva 10, 15 minutos. O duro é subir todas aquelas escadas. As torres não têm elevador”, conta. “Sorte que a noite anterior vai ter uma hora a mais.” O único acerto que ficará para segunda-feira é o do relógio da estação de trem de Paranapiacaba, que mantém o modelo original, trazido da Inglaterra no início do século passado.

Economia

O horário de verão passou a ser adotado de forma ininterrupta no Brasil em 1985. No sábado, esta temporada completa 119 dias de duração. Ao reduzir a demanda por eletricidade no horário de pico, o horário de verão provoca a diminuição nos custos de operação, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Marquise desaba e mata uma pessoa no Bairro União


A estrutura de concreto de quase 20 metros despencou sobre pedestres que esperavam perto do ponto de ônibus no início da manhã na Rua Silva Fortes

Publicação: 14/02/2013 07:25 Atualização: 14/02/2013 09:28
 (Euler Júnior/EM DA Press)
A marquise de um prédio recém-construído desabou e atingiu uma pessoa na manhã desta quinta-feira no Bairro União, Região Nordeste de Belo Horizonte. A estrutura de concreto cedeu quando três pedestres esperavam perto do ponto de ônibus. Duas pessoas escaparam durante a queda da marquise de quase 20 metros de comprimento, mas uma mulher não conseguiu sair e morreu.

 (Euler Júnior/EM DA Press)
Equipes do Corpo de Bombeiros avaliaram por mais de uma hora as condições para levantar ou quebrar a marquise e retirar o corpo da atendente de telemarketing Márcia Ribeiro Quadros Pinto, 49 anos. O acidente ocorreu na Rua Silva Fortes, que ficou isolada para o trabalho de resgate. As causas do desabamento, que ocorreu por volta de 6h45, ainda não foram esclarecidas.

Os bombeiros começaram levantar a estrutura metro a metro, porque não teriam equipamentos para subir toda a marquise de uma só vez e há perigo de novo acidente. Por volta de 8h, o corpo de Márcia Ribeiro foi retirado. A Defesa Civil foi acionada para avaliar outros riscos no prédio. Segundo testemunhas, ainda não há moradores ou comércio em funcionamento no edifício de 10 andares. De acordo com vizinhos, a marquise foi construída depois da conclusão do prédio, cuja obra começou há cerca de dois anos. 

 (Euler Júnior/EM DA Press)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Blitz da lei seca vai flagrar quem usa maconha e cocaína em São Paulo


Publicação: 08/02/2013 08:31 Atualização: 08/02/2013 08:51
Entre a noite desta sexta-feira e a terça-feira de carnaval o governo do Estado vai testar nas ruas da capital um novo modelo de blitz para fiscalizar a lei seca. Além de novos equipamentos para flagrar motoristas bêbados, como câmeras de vídeo, policiais de São Paulo terão, pela primeira vez, aparelhos capazes de detectar se o motorista consumiu também maconha ou cocaína.

Os equipamentos, inéditos no País, serão usados caso o policial suspeite do consumo de drogas. Para o teste, são coletadas gotas de saliva do condutor. Diferentemente do álcool, não é preciso aferir a quantidade de outras substâncias psicoativas no corpo: pelo artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), qualquer valor é suficiente para indiciar o motorista por crime de trânsito, que pode pegar pena de 6 meses a 3 anos de prisão, além de perder a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por um ano e pagar multa de R$ 1.915,40.

A ressalva, segundo o presidente da Comissão de Trânsito da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Maurício Januzzi, é que, assim como o bafômetro e o exame de sangue, o motorista não é obrigado por lei a fazer o novo teste antidrogas.

Mudanças

Os novos aparelhos são apenas uma das mudanças na blitz da lei seca. O governador Geraldo Alckmin vai assinar, nesta sexta-feira, um decreto que rebatiza a fiscalização como Operação Direção Segura. No lugar de uma operação conduzida basicamente por policiais militares, as novas blitze terão também delegado e escrivão da Polícia Civil, peritos do Instituto de Criminalística e agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e de seis secretarias de Estado. Serão, ao todo, 17 pessoas por operação. “A diferença é que toda a operação estará concentrada em um lugar só. Hoje, a cada motorista flagrado, é preciso que três, quatro policiais o acompanhem até a delegacia. Com o tempo, a blitz acaba se desfazendo”, explica o presidente do Detran, Daniel Annenberg.

A ideia do Palácio dos Bandeirantes, conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou em novembro, é que o indiciamento do motorista infrator ocorra na mesma noite do flagrante da bebedeira. A documentação do motorista e a situação do veículo (em relação ao pagamento de IPVA e licenciamento) também serão fiscalizadas nas operações.

Outra novidade é que os policiais vão usar câmeras de vídeo, cujas imagens passaram a ser aceitas como prova de embriaguez desde o fim do ano passado, e foram treinados para notar os sinais de embriaguez definidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Além disso, cadeirantes vítimas de acidentes de trânsito farão ações de conscientização sobre os riscos de dirigir sob efeito de álcool e outras drogas. Eles também vão atuar em bares, baladas e restaurantes.

O piloto do novo programa só deverá ser implementado no resto do Estado após o carnaval. Annenberg diz que, em uma segunda etapa, ainda neste ano, as blitze terão vans com computadores da Secretaria de Estado da Fazenda para que motoristas que estejam sóbrios, mas tenham pendências financeiras com o veículo, possam acertar suas contas. “Às vezes, o cidadão que não é bandido e está com a família fica a pé à noite por causa disso.”

Bafômetro vai testar 800 por dia nas BRs em Minas


Polícia Rodoviária Federal suspende férias e folgas e chama agentes de outros estados para flagrar bêbados ao volante em Minas. Em BH, haverá blitzes à tarde e à noite


Publicação: 08/02/2013 06:00 Atualização: 08/02/2013 07:05

Cerca de 3 mil bafômetros descartáveis serão distribuidos nas estradas federais hoje, durante campanha educativa com motoristas (Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Cerca de 3 mil bafômetros descartáveis serão distribuidos nas estradas federais hoje, durante campanha educativa com motoristas


Motoristas que insistirem em consumir alcoólica para pegar a estrada no carnaval estarão sujeitos a cair nas blitzes com 150 bafômetros nas rodovias federais que cortam Minas Gerais. A meta da Polícia Rodoviária Federal é fazer quase 800 testes por dia com o aparelho até quarta-feira de Cinzas. O desafio, porém, é o tempo gasto pelos agentes para registrar a ocorrência, em casos de flagrante de motoristas embriagados, que podem demorar até quatro horas.

Para garantir a eficiência da fiscalização, como o número de agentes que se deslocarão até delegacias, policiais rodoviários de outros estados reforçarão o patrulhamento em Minas a partir de hoje. Folgas e férias foram suspensas e todos os agentes que trabalham nos setores administrativos vão também para as estradas do estado.

O carnaval é considerado o período mais crítico nas estradas, segundo a PRF, por causa do maior fluxo de veículos no fim de semana prolongado pela folia, que muitas vezes implica desrespeito às leis de trânsito. Será o primeiro carnaval com tolerância zero à mistura de álcool e direção.

Segundo a chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF, inspetora Fabrizia Nicolai, a ordem é dar mais ênfase à fiscalização contra embriaguez ao volante. No ano passado, 4.304 testes foram aplicados.

“Os motoristas precisam ter percepção da presença da polícia para cumprir as leis de trânsito. E não há como mobilizar equipes nas saídas e chegadas das cidades em função do tumulto pelo grande fluxo de veículos. Assim, as abordagens da Lei Seca serão de rotina, aleatoriamente. Enquanto um motorista estiver sendo fiscalizado, os outros que passarem pela rodovia vão observar. Nossa meta de aplicação de testes será 10% maior que a do ano passado”, afirma a inspetora. 
Ela explica que o tempo médio para o registro das ocorrências com prisão em flagrante por embriaguez é de uma hora e meia, “por causa do preenchimento da papelada”. No entanto, reconhece que há casos em que os policiais demoram três ou até quatro horas para conseguir entregar o motorista alcoolizado nas delegacias. “A gente só faz o flagrante e leva para o delegado. Mas esse tempo gasto depende muito das distâncias que eles têm que percorrer e do delegado também. De fato, isso ainda precisa melhorar, mas já há interesse mútuo em minimizar esse tempo gasto e um bom entendimento com a Polícia Civil.” 

CapitalEm Belo Horizonte, as blitzes da Lei Seca vão ocorrer também de dia e em locais próximos ao desfile de blocos carnavalescos. De acordo com o subcomandante do Batalhão de Trânsito, major Jeancarlos Pereira Barbosa, a unidade terá reforço de 34 policiais, para dar conta da demanda. Motos também serão usadas para cercar nas ruas condutores com suspeita de embriaguez. Nesse caso, os motoristas serão “escoltados” até a blitz mais próxima.

“Nossas operações já ocorrem de segunda a segunda, mas a fiscalização será intensificada. Haverá blitz durante a tarde e à noite, com pelo menos duas por horário. As equipes também mudarão de local. Montaremos bases nos principais corredores e próximo aos blocos com maior concentração”, diz o subcomandante. “Além disso, todas as viaturas em patrulhamento poderão fazer abordagens e submeter os motoristas ao teste do bafômetro”.

Região metropolitanaNo domingo à tarde, o Batalhão de Trânsito apoiará a fiscalização da PRF nas estradas que cortam a capital. Bombeiros e guardas municipais também participarão das ações. Já na região metropolitana de BH, há duas operações marcadas para Sabará e Betim, respectivamente, nos dias 8 e 9. “Vale lembrar ao motorista que o bafômetro agora serve como contraprova. Se o policial suspeitar que ele está embriagado, mas ele não deve nada, pode fazer o teste e comprovar sua situação. A recusa a soprar o bafômetro é um agravante”, afirma o subcomandante Jeancarlos.

Dirigir, só 12 horas após a última dose

Em tempos de folia, os excessos são comuns, mas os motoristas devem estar atentos para o fato de que não há limite seguro de alcoolemia para quem vai assumir a direção. Segundo o psiquiatra Valdir Ribeiro Campos, integrante da Comissão de Controle de Drogas da Associação Médica de Minas Gerais e especialista em dependência química, o ideal é que o condutor só dirija 12 horas depois de beber a última dose. Do contrário, o organismo ainda pode apresentar redução da capacidade de atenção.

De acordo com o especialista, o fígado, em geral, leva duas horas para metabolizar uma dose de qualquer bebida (quatro horas para duas doses assim sucessivamente). Sendo assim, o motorista pode não ser mais flagrado no bafômetro, embora o organismo ainda possa estar sob efeito do álcool.

“Tudo depende de quanto a pessoa bebeu, do seu peso e da alimentação, mas, de maneira geral, ainda que o bafômetro não indique a presença de álcool no organismo, essa substância continua produzindo reações. As pesquisas mostram insistentemente que não há nível seguro de alcoolemia para dirigir e a tolerância é zero mesmo”, afirma o médico.

Ele defendeu essa questão em seu doutorado, em dezembro de 2012, quando um motorista paulista que bebeu a noite toda e dormiu algumas horas dentro do carro, no Parque do Ibirapuera, atropelou duas pessoas ao voltar à direção. No dia 7 daquele mês, Wagner Alves de Alvarenga, de 23 anos, errou o caminho de casa e subiu na calçada do desembarque do aeroporto de Congonhas, atropelando duas passageiras. Uma delas morreu. Ele havia participado de uma festa da empresa e bebeu. Para não voltar dirigindo, passou algumas horas no parque, dentro do carro.

“Esse acidente foi marcante porque eu defendia justamente que a tolerância para quem vai dirigir é zero. Todo mundo fica se perguntando se vai ser pego no bafômetro ou não, mas, mesmo sem álcool no organismo, quem bebeu ainda é afetado por ele e pode apresentar efeitos cognitivos relacionados à memória, como alterações psicomotoras e falta de noção de tempo, de velocidade, de distância, de reação e principalmente de julgamento”, alerta o especialista. “A ressaca é prova disso. É um estado de abstinência, que mostra que mesmo depois de beber e descansar, o álcool continua produzindo efeitos no corpo”, completa o psiquiatra.

Campanha nas estradas hoje
Órgãos de trânsito e a Secretaria de Estado de Saúde farão hoje uma operação educativa da Lei Seca na BR-356, próximo à Copasa, na saída para o Rio de Janeiro. Entre as 9h e as 11h, as equipes vão distribuir aos motoristas cerca de três mil bafômetros descartáveis, tentando conscientizá-los sobre os riscos de misturar bebida e direção. Homologado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o bafômetro descartável é composto por um saquinho plástico com bocal e controle químico, para identificar a embriaguez do condutor, embora não consiga medir a quantidade de álcool no ar expelido. A ideia é que – sem dirigir depois de ingerir bebidas alcoólicas – os motoristas possam observar o resultado do teste e constatar sua situação, que é contrária à lei.

CURSOS TÉCNICOS Vagas para presos Hoje o melhor e ser bandido, o que um filho de um trabalhador não consegue como curso profissionalizante para os presos esta tudo muito facil



Publicado no Super Notícia em 08/02/2013
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FOTO: GIL LEONARDI/IMPRENSA MG
A cada 12 horas estudadas, pena pode cair em um dia
Noventa mil vagas em cursos técnicos vão ser destinadas a presos e ex-detentos em todo o país. Essa oferta faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O acordo foi assinado ontem, em Brasília, pelos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Justiça, José Eduardo Cardozo.

A previsão é oferecer 35 mil vagas neste ano e chegar ao total de 90 mil até 2014 para cursos técnicos e de formação continuada. O investimento será de R$ 180 milhões.

As vagas serão oferecidas segundo encaminhamento feito pelo Ministério da Justiça, que já elaborou parecer técnico para que a cada 12 horas estudadas haja o abatimento de um dia de pena.

O ministro Aloízio Mercadante informou que será necessário construir 760 salas de aula em presídios. Atualmente, há mais de 500 mil presos no Brasil, sendo 94% em presídios masculinos. Mais da metade da população carcerária está na faixa etária entre 18 e 30 anos.
Fonte do Blog: NA HORA DE FAZER TERROR COM AS FAMÍLIAS PLANEJAREM ASSALTOS, ESTUPROS, HOMICÍDIOS, ELES NEM PENSAM NOS TRABALHADORES AGORA APARECE ALGUÉM PARA DAR REGALIAS. POR QUE NÃO COLOCAM ELES PARA FAZER AS MORADIAS QUE ESTÃO SENDO DOADAS PELO GOVERNO OU ENTÃO TRABALHAREM NAS LIMPEZAS DAS ESTRADAS E RECAPEAMENTO ASSIM O CUSTO PARA AS PREFEITURAS SERIA BEM MAIS BAIXO. COM ESTE SALARIO SÓ PARA COMER E BEBER ESTA MUITO FÁCIL. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Eike sai da lista dos 100 mais ricos do mundo, após perder R$ 395 milhões em um dia


Marina Rigueira - Estado de Minas
Publicação: 06/02/2013 18:26 Atualização: 07/02/2013 08:49
Na terça, o presidente-executivo da holding EBX  ocupava a 93ª posição (Reprodução Bloomberg)
Na terça, o presidente-executivo da holding EBX ocupava a 93ª posição

Eike Batista não faz parte mais do ranking dos 100 mais ricos do mundo da Bloomberg. O Índice de Bilionários da Bloomberg é atualizado diariamente e oferece uma ferramenta de busca com dados e perfis sobre cada um dos bilionários. As empresas do megaempresário, que já chegou a alcançar a 8ª posição, tiveram mais um dia de queda na Bovespa - embora os papéis tenham se recuperado ao longo da sessão -, após a saída de Otavio Lazcano do cargo de Chief Financial Officer (CFO) do Grupo EBX. O executivo havia assumido o cargo há seis meses.

Ontem, os papéis da OGX Petróleo recuaram 1,59%, aos R$ 3,71, enquanto a LLX Logística caíram 2,36%, atingindo os R$ 2,07, A MPX Energia teve perdas de 1,20%, aos R$ 9,88, enquanto a OSX Brasil perdeu 11,62% de valor de mercado, atingindo os R$ 7. A MMX Mineração teve perdas de 0,61% aos R$ 3,25 e a CCX Carvão registrou queda de 1,66% aos R$ 3,55. Esta última empresa deveria estar com as ações menos voláteis, já que Eike Batista sinalizou a intenção de fechar o capital através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) ao preço de R$ 4,31 por ação.

Esses valores fazem com que o valor de mercado das empresas de Eike caia 2,42% nessa sessão, indo de R$ 24,43 bilhões para R$ 23,84 bilhões. Somente as perdas da quantia avaliável em bolsa é suficiente para que Eike caia da 93ª posição para a 99ª posição, com US$ 11,2 bilhões. O megaempresário já foi o 8º homem mais rico do mundo, de acordo com a mesma publicação. Eike foi ultrapassado ainda pelo banqueiro Joseph Safra e agora é o 4º mais rico do Brasil.

Enquanto Eike vê sua fortuna diminuir a cada dia - só ontem a perda foi de US$ 370 milhões -, o atual 99º, Oleg Deripaska, e o 100º, Hansjoerg Wyss, viram suas fortunas ficarem praticamente estáveis nas últimas sessões. Com perdas de US$ 200 milhões, a diferença do brasileiro para Wyss, o último da lista, cairia para cerca de US$ 200 milhões, já que o suíço tem uma fortuna de US$ 11 bilhões.

O brasileiro melhor posicionado no ranking é Jorge Paulo Lemann, investidor controlador da Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, que permanece na 37ª posição, com fortuna avaliada em US$ 19,6 bilhões. Dirce Camargo, herdeira do grupo Camargo Correa, subiu da 65ª para a 64ª posição, com fortuna estimada em US$ 14,1 bilhões, a segunda maior do Brasil.

Com InfoMoney e agências

EM levanta novos e velhos riscos no caminho até a folia pelas rodovias em Minas


Antes de brincar o carnaval, motoristas precisam driblar antigos e novos riscos nas estradas

Publicação: 07/02/2013 06:00 Atualização: 07/02/2013 09:37
Excesso de caminhões perto de Ravena aumenta risco de  acidentes na BR-381, no sentido Vitória (PAULO FILGUEIRAS/EM/D.A PRESS)
Excesso de caminhões perto de Ravena aumenta risco de acidentes na BR-381, no sentido Vitória


Novos e velhos problemas para quem vai pegar as estradas mineiras para o carnaval. São trechos com altos índices de acidentes, sinalização precária ou deficiente, buracos na pista, queda de barreiras e risco de animais na pista. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) mapearam as principais saídas de Belo Horizonte e apontaram problemas que os motoristas já conhecem. Para ordenar ações de resgate e agilizar o socorro de vítimas de acidentes, serão instalados 12 postos de pronto atendimento nos pontos mais perigosos.

Levantamento feito pelo Estado de Minas nas unidades da PRF e da PMRv comprova que os riscos vão muito além dos quilômetros mapeados pelas autoridades. “Em feriados ou eventos em que há um fluxo maior de veículos, já temos identificados os pontos recorrentes de acidentes. Com a Polícia Rodoviária Federal, vamos posicionar as unidades de resgate e mobilizar hospitais para que fiquem sobreaviso diante do risco de acidentes”, informou o subsecretário de Integração e coordenador da área de trânsito da Seds, Robson Lucas da Silva.
A maior preocupação da PRF é com a BR-381, no sentido Espírito Santo e Bahia. Em 2012, 38% dos acidentes em Minas ocorreram nessa rodovia, sendo 25% entre BH e Governador Valadares e 75% na parte duplicada no sentido São Paulo. “A BR-381 tem 200 curvas nos 100 quilômetros entre BH e João Monlevade, com pistas simples, muitos aclives e declives em curvas e estreitamento nas pontes”, informou o inspetor da PRF Adilson Santos.

Para a PRF, outros pontos problemáticos estão na Grande BH, principalmente na Fernão Dias, entre Contagem e Betim, e na BR-040, entre BH e Ribeirão das Neves, no sentido Diamantina e Brasília. “Esses pontos estão entre os mais críticos do país, segundo a PRF e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada”, disse o inspetor Adilson. 

Cidades históricas 

A PRF vai priorizar também as estradas de acesso a Ouro Preto, Mariana (BRs 040 e 356) e Diamantina (BR-040 e BR-135). Minas é o terceiro estado que mais recebe turistas no carnaval, principalmente as cidades históricas. Para quem vai para Diamantina, todo cuidado é pouco na BR-040 de BH até o km 436, no entroncamento com a BR-135. 

Além do excesso de velocidade e ultrapassagens perigosas, a embriaguez ao volante causa muitos acidentes. De 1º de janeiro até ontem, a PRF aplicou 19,4 mil testes do bafômetro, multou 271 motoristas e prendeu 103. Segundo Santos, 90% dos acidentes em Minas têm como causa falha humana. 

 (ARTE EM)
“O carnaval é o feriado mais trágico, mas esperamos reduzir acidentes e de mortes. No ano passado, em relação a 2011, houve queda de 40% nas mortes e de 38% nos acidentes”, informou Adilson. 

Socorro a vítimas agilizado


Agilizar o socorro de vítimas de acidentes é uma das prioridades do Plano Mineiro de Prevenção e Atendimento a Acidentes de Trânsito Terrestre, criado pelo Decreto Estadual 45.466, em 1º de setembro de 2010, e que acaba de receber uma verba de R$ 5,9 milhões do Banco do Brasil para ações de trânsito.

Segundo o subsecretário de Integração e coordenador da área de trânsito da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Robson Lucas da Silva, já foram levantados os trechos de maiores índices de acidentes em estradas federais, e que são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e nas vias estaduais, administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagens de Minas Gerais (DER-MG). 

Uma reunião está marcada para depois do carnaval para reavaliar esses locais e saber se eles continuam sendo os que mais registram acidentes. “Vamos acionar os órgãos competentes para as correções necessárias. Sabemos que do ponto de vista da engenharia que há trechos de estradas precisando de revisão. Muitos acidentes são decorrentes da inadequação do traçado das vias”, disse. 

Outro foco do plano de prevenção, segundo o subsecretário, são as ações de fiscalização e educação no trânsito. “Há um grupo temático desenvolvendo novas ações de trânsito e outro grupo de educação. Contamos com a Secretaria de Estado de Educação para propagar os pontos pedagógicos nas escolas e nos programas educacionais, incluindo palestras e seminários sobre o trânsito na educação fundamental e no ensino médio. Vamos trabalhar também no ensino superior”, informou Robson.
 

Mineiro já está em casa no sul de mg


Estudante se recupera do trauma na casa dos pais, na cidade de Machado
Publicado no Super Notícia em 07/02/2013
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MARIA TERESA LEAL
Especial para O Tempo
FOTO: FACEBOOK/REPRODUÇÃO
Túlio e a mãe, Marlúcia, que o acompanhou em Santa Maria durante o período de internação
Já voltou para casa um dos quatro mineiros que estavam na boate Kiss, em Santa Maria (RS), na madrugada de 27 de janeiro, quando um incêndio matou 238 pessoas. Depois de travar uma luta cega e incerta pela sobrevivência dentro da boate e de passar sete dias internado, o estudante de odontologia Túlio Gustavo Magalhães, 21, finalmente se reencontrou, anteontem, com o pai João Batista e com os irmãos Plínio, 14, e César, 24, que o aguardavam com um jantar especial em Machado, no Sul de Minas Gerais.

"Não caiu a ficha que estou vivo", disse o estudante, com exclusividade a O TEMPO, por telefone, de sua cidade natal.

Tossindo e ainda tomando antibiótico por causa da pneumonia química que o acometeu, o jovem relembrou os horrores daquela noite. "Deus usou a mão de alguém para me salvar", disse, sobre o desconhecido que o tirou de dentro da boate e chamas.

Filho de comerciantes, Túlio está prestes a se tornar dentista pela Faculdade de Odontologia de Varginha. A formatura está marcada para este semestre. Durante as férias de janeiro, ele foi à cidade do Rio Grande do Sul atrás de uma "experiência de trabalho". Em parceria com um amigo, alugou um apartamento e aguardava a resposta de contratação em Santa Maria.

Na madrugada do domingo, dia 27, ele tinha saído com colegas para jantar, mas o restaurante que escolheram estava lotado. "Então, descemos a rua e vimos que tinha festa na boate Kiss". Lá dentro, foram para a área Vip, no mezanino.

Não havia 40 minutos que estavam lá dentro quando o fogo começou. "Olhei e vi uma chama pequena, no teto, bem próximo ao palco. Mas não me preocupei porque achei que seria rapidamente controlada", conta. De repente, ele e os amigos sentiram uma forte onda de calor, como se fosse "o sopro de uma fogueira gigante". A luz apagou-se e, a partir, daí "tudo aconteceu muito rápido".

Nessa hora, Túlio tentou puxar o ar e sentiu queimar-se por dentro. Entendeu que não deveria respirar até encontrar a saída. "Comecei a ficar tonto. Não ouvia gritos, nem vozes, apenas o barulho de copos se quebrando e de corpos caindo". O estudante conta que tentou se equilibrar, mas chegou um momento em que, onde colocava o pé, pisava em algum corpo.

O estudante desfaleceu e não sabe dizer quanto tempo ficou ali, até sentir uma mão o puxando pelo tornozelo. Quando acordou, estava do lado de fora da boate, com os olhos queimados e muita dor no peito.
SOBREVIVENTES
Mais seis feridos recebem alta
PORTO ALEGRE. Mais seis vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), receberam alta de hospitais do Rio Grande do Sul, de acordo com boletim da Secretaria de Saúde do Estado divulgado ontem. Com isso, caiu para 75 o número de feridos ainda hospitalizados em quatro cidades gaúchas.

Desses, 21 ainda precisam de respiração mecânica e são considerados casos mais delicados.
Com exceção de um, em Santa Maria, todos esses pacientes estão na capital gaúcha.

Há uma semana, havia 142 pessoas internadas, sendo 82 com ventilação mecânica. Desde a terça-feira da semana passada, quatro jovens hospitalizados acabaram morrendo em hospitais de Porto Alegre. Ontem, foi enterrado em Santa Maria o corpo de Pedro Almeida, a 238ª vítima do incêndio.

Anteontem, o secretário da Saúde, Ciro Simoni, afirmou que há uma "progressão acentuada" do estado de saúde dos pacientes, embora ainda existam "casos muito graves". A secretaria tenta criar uma rede assistência para monitorar e acompanhar pacientes que receberam alta.

Um dos feridos em Porto Alegre está usando uma espécie de pulmão artificial na internação, emprestado pelo governo canadense. 
FOTO: MAURÍCIO BARBOSA/AGÊNCIA RBS/ESTADÃO
Ontem foi enterrado, em Santa Maria, o corpo de Pedro Almeida
SUPERAÇÃO
Futuro dentista quer voltar ao local
Após ser retirado do interior da boate em chamas, Túlio Magalhães conta que foi para casa, que fica nas imediações, sozinho, escorando-se em muros. Com os olhos feridos e sem enxergar, tocou em vários apartamentos, a ermo, e justamente o amigo com quem dividia a morada atendeu: "Abre, que eu estou morrendo", disse.

O colega, que não sabia o que estava acontecendo, o ajudou a subir, mas logo percebeu que era preciso levá-lo ao hospital. "O hospital estava um caos, com feridos e mortos espalhados por toda parte", diz Túlio, que encontrou, nessa hora, uma médica conhecida, que o colocou para dentro e iniciou o atendimento médico de urgência. "Tive sorte. Ela fez os primeiros socorros e me colocou no soro".

Logo depois, Túlio foi levado ao bloco cirúrgico porque precisava tomar um medicamento direto no pulmão. De volta ao quarto, a mesma médica ensinou a seu acompanhante um exercício expectorante para ajudar a eliminar fuligem. "Saíram umas bolas pretas. Fiquei dias cuspindo essas coisas, com um gosto horrível na boca e muita dor", diz.

Túlio acha que a boate Kiss "é a cara do Brasil". "É um misto de corrupção, desleixo e de gente que só pensa em dinheiro", diz. Ele espera que o caso não fique impune e que sirva para as pessoas pensarem que, se existem leis, é para que sejam cumpridas.

Apesar do susto, ele planeja se formar e, se a proposta de trabalho ainda estiver valendo, voltar a Santa Maria. "É uma cidade muito boa, com pessoas da melhor qualidade". (MTL

Pm fecha churrascão do tráfico em Betim



Militares prendem 11 suspeitos com droga durante festa para marcar união de grupo do Citrolândia com gangue de BH
Publicado no Super Notícia em 07/02/2013
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EVANDRO TELES
FOTO: JOÃO LÊUS
Suspeitos de tráfico de drogas e homicídios foram presos durante um churrasco
Na noite de anteontem, na Vila Sol Nascente, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, policiais militares acabaram com um churrasco em comemoração a uma suposta união de dois grupos criminosos, um do Citrolândia, na mesma cidade, e outro do bairro Cabana, na capital, suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.

"Fazíamos um patrulhamento quando fomos informados de que havia um grupo de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas e com homicídios na região do Citrolândia. Seguimos para a rua Boa Vista e nos deparamos com um grupo de rapazes bebendo cerveja e fazendo churrasco em uma varanda no segundo andar de uma residência. Pedimos que descessem e revistamos cada um. Fomos autorizados a entrar na casa por Alefi Ferreira Mesquita, de 19 anos, que alugou o imóvel", explicou um dos militares responsáveis pela ocorrência.

No local, a Polícia Militar encontrou dois carregadores de pistola calibre 380, com 27 munições, 87 buchas de maconha, 75 pedras de crack, R$ 120 em dinheiro, três celulares e material para embalar droga.
No mesmo lote, mas em outra casa, que estava com as portas e as janelas abertas, os militares encontraram 49 papelotes de cocaína, um colete à prova de balas e um celular.

O proprietário dos dois imóveis informou aos militares que a casa onde foi encontrado o colete foi alugada para uma mulher identificada apenas como "Chocolate", que teria conseguido escapar da abordagem policial.

Segundo a PM, foram detidos seis suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas de Betim e cinco envolvidos com o crime em Belo Horizonte. Os 11 acusados foram levados para a Delegacia de Plantão.

Reforço

Segundo o delegado de Homicídios, Álvaro Homero Huertas dos Santos, os suspeitos realmente comemoravam a união dos grupos de Betim e de Belo Horizonte.

"Eles têm envolvimento direto com, pelo menos, três homicídios ocorridos neste ano na região do Citrolândia", concluiu.

Momento risada.


ROTAN X ADVOGADO
Um advogado dirigia distraído quando num sinal de PARE ele passa sem parar, e na frente tem uma viatura da ROTAN.
Ao ser mandado parar, toma uma atitude de espertalhão.

Policial: - Boa tarde. Documento do carro e habilitação.
Advogado: - Mas por que, policial?
Policial: - Não parou no sinal de PARE ali atrás.
Advogado: - Eu diminuí, e como não vinha ninguém...
Policial: - Exato. Documentos do carro e habilitação.
Advogado: - Você sabe qual é a diferença jurídica entre diminuir e parar?
Policial: - A diferença é que a lei diz que num sinal de PARE, deve parar completamente. Documento e habilitação.
Advogado: - Ouça policial, eu sou Advogado e sei de suas limitações na interpretação
de texto de lei, proponho-lhe o seguinte: Se você conseguir me explicar a diferença legal
entre diminuir e parar eu lhe dou os documentos e você pode me multar. Senão, vou embora > sem multa.
Policial: - Positivo, aceito. Pode fazer o favor de sair do veículo Sr. Advogado?
O Advogado desce e é então que os integrantes da ROTAN baixam o cacete, é porrada pra tudo quanto é lado, tapa, botinada, cassetete, cotovelada, etc.
O Advogado grita por socorro, e implora para pararem pelo amor de DEUS.
E o Policial pergunta: - Quer que a gente PARE ou só DIMINUA?
Advogado: - PARE..... PARE...PARE...
Policial: - Positivo..... Documento e habilitação.




















ROTAM X ADVOGADO                                                                                            
Um advogado dirigia distraído quando num sinal de PARE ele passa sem parar, e na frente
 tem uma viatura da ROTAN.

Ao ser mandado parar, toma uma atitude de espertalhão.

Policial: - Boa tarde. Documento do carro e habilitação.

Advogado: - Mas por que, policial?

Policial: - Não parou no sinal de PARE ali atrás.

Advogado: - Eu diminuí, e como não vinha ninguém...

Policial: - Exato. Documentos do carro e habilitação.

Advogado: - Você sabe qual é a diferença jurídica entre diminuir e parar?

Policial: - A diferença é que a lei diz que num sinal de PARE, deve parar completamente. 
Documento e habilitação.

Advogado: - Ouça policial, eu sou Advogado e sei de suas limitações na interpretação

de texto de lei, proponho-lhe o seguinte: Se você conseguir me explicar a diferença legal

entre diminuir e parar eu lhe dou os documentos e você pode me multar. Senão, vou 
embora > sem multa.

Policial: - Positivo, aceito. Pode fazer o favor de sair do veículo Sr. Advogado?

O Advogado desce e é então que os integrantes da ROTAN baixam o cacete, é porrada pra
 tudo quanto é lado, tapa, botinada, cassetete, cotovelada, etc.

O Advogado grita por socorro, e implora para pararem pelo amor de DEUS.

E o Policial pergunta: - Quer que a gente PARE ou só DIMINUA?

Advogado: - PARE..... PARE...PARE...

Policial: - Positivo..... Documento e habilitação.