EM SABARÁ
Ladrões invadiram a casa de William Borges, roubaram dinheiro, joias, cofre e fugiram levando político no carro dele
Publicado no Super Notícia em 16/02/2012
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KARINA ALVES
falesuper@supernoticia.com.br
O prefeito de Sabará William Lúcio Goddard Borges (PV), foi vítima de assalto seguido de sequestro no início da manhã de ontem, quando estava em casa, no bairro Ana Lúcia. Assim que acordou, o político se deparou com dois homens em sua sala, sendo um armado com faca e outro com revólver. Ambos haviam rendido uma mulher que foi à casa de Borges para lhe entregar um currículo.
Por volta das 7h, o prefeito desceu até a sala da casa com o filho de 1 ano no colo. A mulher dele havia saído mais cedo. Assim que viram Borges, os dois suspeitos exigiram que fossem levados até um cofre, no qual acreditavam conter R$ 200 mil. "Realmente eu tinha um cofre no quarto, mas não tinha dinheiro dentro. Não costumo guardar quantias altas em casa", afirmou.
Segundo o delegado Islande Batista, que irá investigar o caso, o prefeito relatou que, dentro do cofre, havia apenas um revólver calibre 38 registrado e de uso particular.
Borges relatou ainda que ajudou a dupla a colocar o cofre em seu próprio carro, um Polo preto, e que se ofereceu para dirigir o veículo e ir junto com os assaltantes. O filho dele foi deixado com a mulher que havia chegado à casa para entregar o currículo.
No momento em que Borges saía com os bandidos, uma empregada e um motorista da família teriam chegado e estranhado o fato de o patrão sair com dois desconhecidos. A dupla passou pouco mais de uma hora circulando com o prefeito e o abandonou no bairro Nova Cintra, na região Oeste de Belo Horizonte. Ao todo, os dois levaram, além do carro e do cofre, dois celulares, um cordão e uma aliança de ouro, R$ 3.600 que estavam no bolso da calça do político e outros R$ 400 que estavam na carteira. Borges pediu socorro a um taxista que passava pelo local e foi levado para a delegacia.
O delegado Islande Batista, que ontem ouviu o prefeito preliminarmente, informou que deverá interrogá-lo novamente para elucidar alguns detalhes do assalto, como, por exemplo, o fato de Borges ter se oferecido para dirigir o próprio carro. "Ele está muito abalado. Disse que a intenção foi de tirar aquelas pessoas de dentro da casa dele o quanto antes e deixar a família em segurança".
Por volta das 7h, o prefeito desceu até a sala da casa com o filho de 1 ano no colo. A mulher dele havia saído mais cedo. Assim que viram Borges, os dois suspeitos exigiram que fossem levados até um cofre, no qual acreditavam conter R$ 200 mil. "Realmente eu tinha um cofre no quarto, mas não tinha dinheiro dentro. Não costumo guardar quantias altas em casa", afirmou.
Segundo o delegado Islande Batista, que irá investigar o caso, o prefeito relatou que, dentro do cofre, havia apenas um revólver calibre 38 registrado e de uso particular.
Borges relatou ainda que ajudou a dupla a colocar o cofre em seu próprio carro, um Polo preto, e que se ofereceu para dirigir o veículo e ir junto com os assaltantes. O filho dele foi deixado com a mulher que havia chegado à casa para entregar o currículo.
No momento em que Borges saía com os bandidos, uma empregada e um motorista da família teriam chegado e estranhado o fato de o patrão sair com dois desconhecidos. A dupla passou pouco mais de uma hora circulando com o prefeito e o abandonou no bairro Nova Cintra, na região Oeste de Belo Horizonte. Ao todo, os dois levaram, além do carro e do cofre, dois celulares, um cordão e uma aliança de ouro, R$ 3.600 que estavam no bolso da calça do político e outros R$ 400 que estavam na carteira. Borges pediu socorro a um taxista que passava pelo local e foi levado para a delegacia.
O delegado Islande Batista, que ontem ouviu o prefeito preliminarmente, informou que deverá interrogá-lo novamente para elucidar alguns detalhes do assalto, como, por exemplo, o fato de Borges ter se oferecido para dirigir o próprio carro. "Ele está muito abalado. Disse que a intenção foi de tirar aquelas pessoas de dentro da casa dele o quanto antes e deixar a família em segurança".
MINIENTREVISTA
"Os dois achavam que eu era policial"
William Borges prefeito de Sabará
Como os ladrões entraram na casa do senhor? Desci com meu filho no colo até a sala e tive a surpresa de encontrar os dois no meu sofá, com a moça que iria me entregar um currículo já rendida. O portão estava aberto e não sei quem abriu.
O senhor acredita que tenha sido algo premeditado? Sim, me intrigou muito encontrar aquelas pessoas dentro da minha sala.
Eles obrigaram o sr. a entrar no carro? Como foi durante o trajeto? Me ofereci para dirigir o carro, queria tirá-los de lá o quanto antes. Eles me ameaçavam o tempo todo, mas também senti neles a vontade de me libertar o mais rápido possível.
O senhor chegou a conversar com eles? Sim, tentei descobrir do que se tratava, mas sem sucesso. Não acho que tenha sido algo de cunho político porque quando chegaram, os dois acharam que eu era policial. Viram minha carteira com um brasão. (KA)
O senhor acredita que tenha sido algo premeditado? Sim, me intrigou muito encontrar aquelas pessoas dentro da minha sala.
Eles obrigaram o sr. a entrar no carro? Como foi durante o trajeto? Me ofereci para dirigir o carro, queria tirá-los de lá o quanto antes. Eles me ameaçavam o tempo todo, mas também senti neles a vontade de me libertar o mais rápido possível.
O senhor chegou a conversar com eles? Sim, tentei descobrir do que se tratava, mas sem sucesso. Não acho que tenha sido algo de cunho político porque quando chegaram, os dois acharam que eu era policial. Viram minha carteira com um brasão. (KA)
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