quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Alckmin defende ação de PMs: `Quem não reagiu está vivo´


Menina de 12 anos, vítima do abuso, e a família dela presenciaram ação
Publicado no Super Notícia em 13/09/2012
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FOTO: ALEX SILVA/AE - 11.9.2012
Operação. Policiais da Rota em frente à chácara onde, segundo eles, ocorria um "Tribunal do Crime"
SÃO PAULO. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu a ação da Polícia Militar em uma chácara em Várzea Paulista, a 58 km da capital, em que nove suspeitos foram mortos e oito, presos por policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), no fim da tarde de anteontem.

A PM afirma que, na chácara, ocorria um "tribunal do crime", em que um suposto estuprador seria justiçado por membros de uma facção criminosa de São Paulo. A partir de uma denúncia anônima, a Rota chegou ao local, e os suspeitos reagiram. Um dos mortos na ação era, segundo a PM, o suspeito "julgado". Ele pode ter sido morto antes da chegada da Rota.
No local, foram encontrados duas espingardas calibre 12, uma metralhadora, sete pistolas, quatro revólveres, 20 kg de maconha que estavam dentro de uma geladeira, dinamite e uma granada. Cinco veículos roubados foram apreendidos.

"Duas coisas são importantes. Primeiro, quem não reagiu está vivo. Em um carro com quatro (suspeitos), dois morreram e dois estão vivos (porque) se entregaram. Segundo, (nos casos de) resistência seguida de morte, a própria Polícia Militar investiga e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também investiga", disse o governador.

Segundo o comandante da PM de São Paulo, Roberval França, a suposta vítima de estupro, uma menina de 12 anos, sua mãe, irmão e padrasto, estavam no local e foram testemunhas da ação da PM. "Presenciaram o confronto e são testemunhas. A perícia e os exames técnicos também vão provar que houve resistência", disse.

O número de mortos na operação de anteontem é o maior em uma ação da polícia paulista desde junho de 2006, quando 13 suspeitos - acusados de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) - foram mortos pela Polícia Civil em São Bernardo do Campo. Na ocasião, a informação era que o grupo faria um ataque contra agentes penitenciários. O episódio ocorreu no auge dos atentados da facção criminosa a policiais e unidades de segurança pública.

Não é a primeira intervenção da Rota com alto número de mortos. Em maio deste ano, seis suspeitos morreram na Penha, zona Leste, no que também seria uma reunião do PCC. Em julho deste ano, o Ministério Público Federal questionou o comando da PM paulista a respeito da violência policial e propôs o afastamento do comando.
Polícias em estado de alerta
Campinas. As polícias Civil e Militar da região de Campinas entraram em estado de alerta ontem para possíveis ataques cometidos a mando do PCC, como resposta à operação da Rota em uma chácara em Várzea Paulista (SP).

A PM determinou que as equipes não circulem sem colete à prova de balas, isolou a frente dos batalhões e companhias com cones e reforçou o trabalho de rua durante a noite. Na Civil, o setor de inteligência determinou atenção redobrada com os monitoramentos em andamento de telefones de integrantes da facção e de criminosos para possíveis conversas sobre atentados.

Na noite de terça-feira, pouco tempo após a ação em Várzea, dois ônibus e um mercado foram alvo de ataques em Bragança Paulista (SP). Na mesma noite, em Piracicaba (SP), um PM que trabalhava como segurança em uma farmácia foi executado com 17 tiros. Nos dois casos, a polícia investiga se há relação com o PCC.
RESPOSTA: Parabéns pelas suas falas, senhor governador Alckmin, realmente quem não reagiu esta vivo, etá ROTA DANADA SÔ. 

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