quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Acusação do caso Bruno, quer indenização para mãe de Eliza Samudio


A defesa de Sônia de Fátima Moura ainda estuda os valores a serem solicitados
Publicado no Super Notícia em 30/01/2013
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JHONNY CAZETTA
FOTO: CHARLES SILVA DUARTE - 11.11.2010
Dona Sônia, mãe da ex-amante do goleiro Bruno
Com a certidão de óbito de Eliza Samudio, emitida na semana passada pelo Cartório de Registro Civil de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, os advogados da mãe da ex-namorada do goleiro Bruno, Sônia de Fátima Moura, entrarão com pedidos de indenização contra o jogador. Os valores a serem solicitados, no entanto, ainda são analisados.

"Estamos preparando o pedido de indenização por danos morais tanto para o Bruninho - filho de Bruno com Eliza - quanto para a dona Sônia. Eles perderam o bem mais preciso dos dois. Para ela, a filha, para ele, a mãe. Foi um prejuízo incalculável e ainda não sabemos os valores que iremos pedir", afirmou o advogado José Arteiro.

Segundo o defensor, também está sendo analisada uma indenização por danos materiais. "Nessa, entraremos contra os danos causados pelo sumiço do corpo da Eliza. Ou eles falam onde colocaram ou pagam um valor", disse Arteiro.

A certidão de óbito foi expedida a mando da juíza de Contagem, Marixa Rodrigues, no último dia 16 de janeiro. No documento, a morte de Eliza é descrita com "emprego de violência aplicada na forma de asfixia mecânica (esganadura)", em 10 de junho de 2010. O endereço da morte é a casa do ex-policial civl Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de executar a jovem.

Sítio. José Arteiro voltou a enfatizar ontem que o sítio do goleiro Bruno Fernandes em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi vendido em dezembro do ano passado por R$ 400 mil, e o dinheiro já foi repassado para a mãe de Eliza. "Atualmente, a dívida da pensão é de mais de R$ 500 mil.
Agora, temos que ver como ele (Bruno) irá pagar o resto. O advogado dele disse a vocês, em matéria ontem, que não sabia da venda, mas ele mentiu", contestou Arteiro.

A venda do sítio foi autorizada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O local é onde a ex-namorada do jogador teria sido mantida em cativeiro em junho de 2010 junto com o filho. Depois, segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais, Luís Henrique Romão, o Macarrão, a levou ao encontro de Bola para ser morta.
PROGRAMA
Testemunha dispensou proteção
Uma das principais testemunhas do caso da morte de Eliza Samudio, Jorge Luiz Rosa, que é primo do goleiro Bruno Fernandes, não está mais no programa de proteção à testemunha do Ministério da Justiça (MJ). Com isso, ele poderá ser ouvido no júri do dia 4 de março.

"Essa é mais uma manobra da defesa do Bruno. Acredito que, com isso, ele esteja presente no fórum em março", afirmou José Arteiro, assistente de acusação. Jorge Luiz Rosa já cumpriu pena socioeducativa de dois anos pelo crime.

O advogado do jovem,Eliézer Jônatas de Almeida Lima, disse que foi surpreendido com a informação. "Preciso conversar com ele para entender. Primeiro, ele não queria participar do programa e participou. Agora, saiu sem dar explicações", disse. (JC)

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