Ação teria sido adotada para conter dívida e escapar de lei fiscal Publicado no Super Notícia em 29/10/2012
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FOTO: ANSELMO UBL
Depois da onda de demissões que comprometeu programas como o Estratégia de Saúde da Família (ESF) e o Escola da Gente, e prejudicou serviços básicos, como o de limpeza urbana, a Prefeitura de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, teria cortado, desde ontem, o lanche dos funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Segundo o técnico em enfermagem Cledson de Oliveira, o corte não foi comunicado previamente aos funcionários. "Cheguei na central às 06h50 para iniciar meu plantão e percebi que não havia pão, leite e café, que é o que comemos aqui, todos os dias, nos três turnos. Então, eu e outros plantonistas ligamos para a padaria fornecedora e o funcionário de lá informou que a prefeitura havia encerrado o contrato do lanche".
Uma fonte ligada ao governo municipal, que pediu para não ter seu nome revelado por medo de retaliações, informou que o corte faz parte de uma "estratégia de economia da atual gestão". "A prefeita Maria do Carmo está tentando reduzir a dívida da prefeitura para conseguir passar pela Lei de Responsabilidade Fiscal".
Para Cledson Oliveira, o corte é revoltante. "Esta é a primeira vez, desde que o Samu foi implantado em Betim, que vejo uma coisa dessa acontecer. É um desrespeito, um absurdo termos que pagar do próprio bolso por algo a que sempre tivemos direito. Vamos falar com nossos superiores e ver o que conseguimos".
Questionada, a prefeitura não se pronunciou sobre o fato.
Segundo o técnico em enfermagem Cledson de Oliveira, o corte não foi comunicado previamente aos funcionários. "Cheguei na central às 06h50 para iniciar meu plantão e percebi que não havia pão, leite e café, que é o que comemos aqui, todos os dias, nos três turnos. Então, eu e outros plantonistas ligamos para a padaria fornecedora e o funcionário de lá informou que a prefeitura havia encerrado o contrato do lanche".
Uma fonte ligada ao governo municipal, que pediu para não ter seu nome revelado por medo de retaliações, informou que o corte faz parte de uma "estratégia de economia da atual gestão". "A prefeita Maria do Carmo está tentando reduzir a dívida da prefeitura para conseguir passar pela Lei de Responsabilidade Fiscal".
Para Cledson Oliveira, o corte é revoltante. "Esta é a primeira vez, desde que o Samu foi implantado em Betim, que vejo uma coisa dessa acontecer. É um desrespeito, um absurdo termos que pagar do próprio bolso por algo a que sempre tivemos direito. Vamos falar com nossos superiores e ver o que conseguimos".
Questionada, a prefeitura não se pronunciou sobre o fato.
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