sexta-feira, 8 de março de 2013

Homem que deu 7 tiros em cabeça de mulher pega prisão domiciliar



Patrícia Gonçalves surpreendeu médicos ao resistir a ferimentos provocados por balas disparadas pelo marido. O caso teve repercussão internacional


Publicação: 07/03/2013 17:54 Atualização: 07/03/2013 18:36

A Justiça de Minas Gerais em Montes Claros condenou o motorista de táxi José Ferreira Bastos, também conhecido como Zé Gotinha ou Zé Mato Seco, 49 anos, por tentativa de homicídio. No dia 10 de novembro de 2006, ele disparou sete tiros na cabeça de sua companheira, Patrícia Pereira Gonçalves, que sobreviveu. O crime teve repercussão internacional.
 (Patrícia ficou com projéteis alojados na cabeça)
Bastos, que estava preso desde a época do crime, foi levado a julgamento em julho de 2008, quando foi condenado a cumprir mais dois anos e oito meses de reclusão em regime aberto. No entanto, o Ministério Público recorreu e o Tribunal de Justiça anulou o júri.

Em novo julgamento, que começou na manhã desta quinta-feira, a defesa do taxista afirmou que o réu agiu sob forte emoção e que não tinha a intenção de matar Patrícia. Os advogados alegaram que a mulher havia provocado o taxista.

O júri, no entanto, não se convenceu e considerou o réu culpado. A sentença proferida pelo juiz Fausto Geraldo Ferreira Filho foi de quatro anos em regime aberto. A pena, no entanto, será cumprida em prisão domicilar, já que em Montes Claros não há casa de albergados. José só poderá sair de casa durante o dia para trabalhar e voltar à noite para casa. No entanto, não haverá vigilância na residência.

O crime 

Revoltado com o fim do relacionamento - que durou uma no e 10 meses -, o taxista José Ferreira foi à casa da ex-companheira e tentou agredi-la com uma faca. Depois, o homem sacou o revólver e disparou sete tiros, sendo que seis pegaram na cabeça e um na mão direita da mulher.

A vítima foi socorrida e surpreendeu os médicos da Santa Casa de Montes Claros, que identificaram seis projéteis alojados no couro cabeludo, sem penetrar no crânio.

Violência Domestica com seus dias contados
 Tornozeleira terá uso obrigatório para 90 homens
Segurança pública.Mulheres poderão optar por receber equipamento que emite alerta, em casos de risco
BERNARDO MIRANDA - Jornal OTEMPO em 08/03/2013
Com a implantação das tornozeleiras eletrônicas em homens enquadrados na Lei Maria da Penha, as mulheres que estão sob medida protetiva serão avisadas caso haja aproximação do agressor. É que as vítimas que quiserem poderão levar consigo um aparelho, parecido com um celular, que recebe um sinal e emite o alerta quando detecta que a tornozeleira eletrônica usada pelo ex-companheiro está aquém do limite de distância estabelecido pela Justiça. 

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