quinta-feira, 7 de março de 2013

REENCARNAÇÃO ou RESSURREIÇÃO? (FATO OCORRIDO NO CULTO ECUMÊNICO DA FACULDADE DE DIREITO DO LARGO DE SÃO FRANCISCO – USP, vivenciado por Juanribe Pagliarin)


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  • Juanribe Pagliarin · 57.027 curtiram isso

    O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ensina, no capítulo 4, parágrafo 4: “A ressurreição supõe o retorno à vida do corpo que está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, porque os elementos desse corpo estão, há muito tempo, desintegrados na Natureza.”. Esta é uma questão fechada no Espiritismo. Por isso, os kardecistas combatem a Ressurreição, procurando confundi-la com reencarnação. Porém, defender esta postura incondicionalmente significa se colocar contra Jesus, que além de ter ressuscitado três mortos, disse Dele mesmo: "Eu sou a Ressurreição e Vida; quem crer em mim, ainda que esteja morto, viverá". Leia este artigo de Juanribe Pagliarin e tire as suas dúvidas:(continue lendo)

    • REENCARNAÇÃO ou RESSURREIÇÃO?
      (FATO OCORRIDO NO CULTO ECUMÊNICO DA FACULDADE DE DIREITO DO LARGO DE SÃO FRANCISCO – USP, vivenciado por Juanribe Pagliarin)

      O Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco estava lotado. Pais, mães, avós, amigos, em seus mais elegantes trajes, procuravam, orgulhosos, os lugares mais favoráveis para verem, do melhor ângulo possível, seus filhos e filhas, integrantes da 180ª. Turma, receberem o tão desejado Diploma de Formatura.

      Antes, porém, todos teriam de ouvir as autoridades eclesiásticas ali presentes que, esperava-se, diriam palavras de incentivos aos formandos. O primeiro a discursar foi um padre, seguido de um frei, um pastor, uma monja budista e um doutrinador kardecista. Este último, ao palestrar, afirmou categoricamente:

      “Lázaro não morreu. O que ele teve foi catalepsia.”

      A sua maneira de dizer, acompanhada de orgulhosa expressão facial, dava a entender que somente ingênuos e ignorantes poderiam acreditar que Lázaro realmente tivesse morrido.

      Algumas pessoas ao meu lado demonstraram simpatia pela sabedoria daquele instrutor que, quase dois mil anos depois do fato, desmistificou, à luz dos conhecimentos atuais, a ressurreição de Lázaro.

      O distinto auditório, não obstante ser constituído de pessoas cultas e esclarecidas, não dispunha de base teológica para analisar a veracidade ou não da afirmação e muitos a receberam como legítima ou – na pior das hipóteses – na dúvida: será? Por isso, este ensinamento kardecista merece ser melhor analisado.

      Já que nem eu, nem o doutrinador espírita, nem uma junta médica, podem viajar no tempo e analisar o corpo de Lázaro na sepultura para verificar se aquele caso era de morte ou catalepsia, só podemos chegar perto de alguma conclusão se analisarmos a única fonte histórica disponível: o capítulo 11 do Evangelho escrito por João, testemunha ocular dos fatos. Para tanto, vamos copiar o seu relato, na íntegra:

      “Estava, porém, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta. E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.
      Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. E Jesus, ouvindo isto, disse:
      – Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
      Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava. Depois disto, disse aos seus discípulos:
      – Vamos outra vez para a Judéia.
      Disseram-lhe os discípulos:
      – Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá?
      Jesus respondeu:
      – Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
      Assim falou; e, depois, disse-lhes:
      – Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
      Disseram, pois, os seus discípulos:
      – Senhor, se dorme, estará salvo.
      Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. Então Jesus disse-lhes claramente:
      – Lázaro está morto; E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter com ele.
      Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos:
      – Vamos nós também, para morrermos com ele.
      Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura. (Ora Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.) E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.
      Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou assentada em casa. Disse, pois, Marta a Jesus:
      – Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
      Disse-lhe Jesus:
      – Teu irmão há de ressuscitar.
      Disse-lhe Marta:
      – Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia.
      Disse-lhe Jesus:
      – Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?
      Disse-lhe ela:
      – Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.
      E, dito isto, partiu, e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo:
      – O Mestre está aqui, e chama-te.
      Ela, ouvindo isto, levantou-se logo, e foi ter com ele. (Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.) Vendo, pois, os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali. Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe:
      – Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
      Jesus, pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. E disse:
      – Onde o pusestes?
      Disseram-lhe:
      – Senhor, vem e vê.
      Jesus chorou.
      Disseram, pois, os judeus:
      – Vede como o amava.
      E alguns deles disseram:
      – Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
      Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, foi ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. Disse Jesus:
      – Tirai a pedra.
      Marta, irmã do defunto, disse-lhe:
      ¬– SENHOR, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
      Disse-lhe Jesus:
      – Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
      Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse:
      – Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.
      E, tendo dito isto, clamou com grande voz:
      – Lázaro, vem para fora.
      E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus:
      – Desligai-o, e deixai-o ir.
      Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele."

      Convido você a analisar criticamente e com racionalidade os comentários a seguir para que, no final, tire as suas próprias conclusões.

      Considero oportuno extrairmos algumas provas e conclusões do texto original:

      1- Antes de morrer, Lázaro adoeceu. Sua enfermidade se agravou a tal ponto, que obrigou suas irmãs, preocupadíssimas, a enviar mensageiro para chamar urgentemente o amigo Jesus, para curá-lo. O Senhor encontrava-se em um lugar distante, em oculto, porque os seus inimigos na Judeia queriam apedrejá-lo por blasfêmia, ao ter declarado publicamente que Ele e o Pai são um. (João 10:30-31)

      2- Dois dias depois de avisado, Jesus comunica aos discípulos a decisão de voltar para a Judeia, mesmo sob risco de apedrejamento e morte, para “despertar” Lázaro. É evidente que Jesus não arriscaria a sua vida e a de seu grupo para apenas acordar uma pessoa.

      3- Jesus desfez pessoalmente qualquer ideia de simples sono, também presente nos discípulos, ao dizer enfaticamente: “Lázaro está morto! E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis”. Veja que Jesus quer que os seus discípulos acreditem nesta sua afirmação: “Lázaro está morto!”. Considerando-se que Ele nunca mentiu e que nenhum engano se achou na sua boca (Isaías 53:9, I Pedro 2:22), não há porque duvidar de tal afirmação.

      4- Além da Palavra do Senhor Jesus, o Médico dos médicos que deu o atestado de óbito de Lázaro, temos o testemunho de Marta, que acompanhou, dia e noite, o agravamento da enfermidade que levou o seu irmão à morte e, desgostosa, responsabilizou Jesus por não ter chegado a tempo.

      5- Temos, ainda, a réplica de Jesus, dizendo à Marta que seu irmão iria ressuscitar. Caso Lázaro estivesse apenas dormindo, num estado de catalepsia que enrijece o corpo e simula a morte, Jesus não teria falado em ressurreição.

      6- Temos ainda como prova da real morte de Lázaro a atitude da sua irmã mais nova que, arrasada, lança-se aos pés de Jesus e, igualmente, responsabiliza o atraso de Jesus como a causa do falecimento de seu irmão.

      7- O choro de Jesus é mais uma prova de que Lázaro está morto. Porque, se Lázaro estivesse apenas dormindo, jamais o Senhor choraria. Pelo contrário: ainda esclareceria, com ânimo e sorrisos, o estado cataléptico do amigo. “Jesus chorou” porque havia motivo para chorar: Lázaro está morto! A morte é tão trágica que até Deus chora!

      8- Temos ainda os testemunhos dos amigos de Lázaro, presentes no cemitério, que também choravam e se perguntavam: Por que Jesus, que curou até cego de nascença, não evitou a morte de Lázaro?

      9- A diferença fundamental entre a catalepsia e a morte é que, na catalepsia, o corpo não apodrece e nem cheira mal. Marta justifica a sua relutância em retirar a pedra porque, diz ela, “SENHOR, já cheira mal... é já de quatro dias.”.

      10- Foi neste episódio que Jesus faz a maior revelação a respeito da Sua própria pessoa: EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA; QUEM CRÊ EM MIM, AINDA QUE ESTEJA MORTO, VIVERÁ! A ressurreição de Lázaro colide frontalmente com o ensino do Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec que, no capítulo 4, parágrafo 4, afirma: “A ressurreição supõe o retorno à vida do corpo que está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, porque os elementos desse corpo estão, há muito tempo, desintegrados na Natureza.”.
      É justamente esta impossibilidade cientifica e humana que faz de Jesus a Ressurreição e a Vida! O corpo de Lázaro já está em adiantado estado de desintegração e Jesus vai fazer o que o Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.: 4-4, garante que é impossível: ressuscitá-lo!

      11- Jesus insiste para que Marta abra a sepultura e afirma: “Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?”. Ora, caso Lázaro estivesse apenas dormindo, o Senhor jamais iria demonstrar a Sua Glória e o Seu poder baseando-se em uma mentira ou em um engano.

      12- Entre tantos outros, a ressurreição de Lázaro é o maior milagre de Jesus porque, nele, o Senhor provou o Seu poder sobre o Inimigo Número Um da Humanidade: a Morte e que Ele é a Ressurreição e a Vida. Tentar negar este milagre ou diminui-lo, para defender uma doutrina, é tentar roubar-Lhe a Glória, porque só Ele tem poder para ressuscitar os mortos.

      13- Afirmar que Lázaro não morreu é colocar Deus e Jesus num palco de teatro, encenando uma falsa ressurreição. Mas Jesus não está fingindo e nem é um ator. Diante da sepultura aberta de Lázaro Ele ora com sinceridade ao Pai e diz que está fazendo aquilo para que creiam que Ele é o Enviado.

      14- Muitos dos judeus que presenciaram este milagre eram inimigos de Jesus até então, mas creram Nele, porque sabiam que Lázaro realmente estava morto, apodrecido e cheirando mal.

      A ressurreição de Lázaro, quatro dias depois de morto, foi motivo de festa e banquete, conforme se lê no capítulo 12 de João. E também é a causa derradeira da decisão de eliminar Jesus, já que os Seus inimigos diziam: “Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais... E desde aquele dia consultavam-se para o matarem” (João 11:46-53). E ainda está registrado que os inimigos de Jesus queriam matar também o Lázaro ressuscitado porque, os que o viam vivo, “iam e criam em Jesus” (João 12:10-11).

      Cada pessoa é livre para acreditar no que quiser. Mas, do mesmo modo que a fé não pode ser cega e irracional, ela também não pode ser ingênua e infantil. Em quem você prefere acreditar? No Juiz dos vivos e dos mortos (Atos 10:42) ou em espíritos?

      Se diante da leitura honesta e imparcial deste texto você continuar crendo que Lázaro teve catalepsia, você estará chamando Marta, Maria, os amigos de Lázaro, João, e até o próprio Jesus de mentirosos, porque todos estes afirmam que Lázaro morreu. Acreditar em pessoas e espíritos que afirmam o contrário é apostatar da fé e permitir que excluam o seu corpo da futura ressurreição e vida.

      Há um só Evangelho. O apóstolo Paulo escreveu: “Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” (Aos Gálatas 1:8). Anátema quer dizer: maldito.

      O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, é inspirado por supostos “espíritos de luz” e, ainda que traga trechos do Sermão da Montanha e Parábolas de Jesus, não é o mesmo Evangelho de Jesus Cristo, por negar a ressurreição. É outro evangelho.

      Euanggélion vem do grego e quer dizer “boa nova”. E esta é a boa notícia: Jesus veio, guardou-Se santo e imaculado, morreu como sacrifício pelas culpas que carregamos e ressuscitou vitorioso! Ele disse: “EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá!”. Ele pergunta a você o mesmo que perguntou à Marta: “Crês tu isto?”. A salvação é uma questão de fé inteligente. Se você crê, abra a sua boca e o seu coração e receba agora o SENHOR JESUS como seu único, suficiente, exclusivo e eterno Salvador! E procure uma comunidade verdadeiramente cristã, onde não haja comércio, exploração ou mistificação da fé. E passe a viver a Vida de verdade que Jesus, o Enviado de Deus, veio trazer.

      Se você conhece algum aluno da USP ou alguém que crê em reencarnação, repasse este artigo. Envie e-mails ou faça cópias. Esta reprodução está totalmente autorizada.

      (Juanribe Pagliarin é teólogo, advogado, publicitário, fundador e presidente da Comunidade Cristã Paz e Vida e do Ministério Pregadores do Telhado).

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