Aposentado de 74 anos foi preso por suspeita de estupros contra adolescentes de 12 a 14 anos
fOTO: DENILTON DIAS
De aparência frágil, mas temido por parentes e vizinhos, que resolveram vencer o medo das ameaças de morte, o pedreiro aposentado Darci José de Abreu, de 74 anos, foi denunciado por uma série de supostos abusos sexuais contra adolescentes de 12 a 14 anos. Após um ano de investigações, ele foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, ontem, na casa onde ocorreriam os atos, no bairro Concórdia, na região Nordeste de Belo Horizonte.
"Ao longo desse período recebemos uma série de denúncias. Cada uma originou
"Ao longo desse período recebemos uma série de denúncias. Cada uma originou
Darci José de Abreu teria ameaçado parentes e vizinhos, que teriam o denunciado à polícia pelos supostos crimes
uma investigação diferente, que culminou em apenas uma, após o cruzamento das informações, que levaram ao mesmo suspeito", explicou a delegada responsável pelo caso, Iara França, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Segundo ela, três adolescentes foram ouvidas, mas nenhuma confirmou ser vítima de estupro. Porém, uma delas, de 14 anos, garantiu receber uma proposta do suspeito de R$ 50 em troca de uma relação sexual. Ela teria se negado. As jovens não disseram o que as levavam até a casa do pedreiro, chamado por elas de vô.
"O local é sujo e bagunçado, completamente inapto para viver. As garotas que frequentavam o imóvel chegavam num dia e saíam no outro, durante a manhã, após dormir em um sofá precário", detalhou Iara, que pretende investigar se houve omissão por parte dos pais das adolescentes. Foi justamente o movimento das meninas que chamou a atenção de vizinhos e parentes, que resolveram acionar a polícia.
Além das três ouvidas, a polícia acredita se haveria um número maior de vítimas do tarado.
Em janeiro, Abreu prestou depoimento na delegacia. A partir daí, teria ameaçado as testemunhas de morte, incluindo as suas duas filhas, que moram em casas separadas, mas no mesmo terreno do bairro Concórdia. Sabendo que poderia ser preso, ele deixou um bilhete na porta de casa: "Saí. Não sei se volto. Talvez retorno no dia 20 (anteontem)".
Depois de muita insistência dos policiais, o pedreiro acabou se entregando. Na casa, foram encontradas várias facas. A polícia vai investigar se eram usadas para torturar as adolescentes, o que não foi confirmado por elas. No imóvel também haviam muitas cartas. Em algumas, ele pedia desculpas para as filhas, mas sem revelar por qual motivo.
A polícia vai investigar se as duas, com mais de 20 anos, foram abusadas pelo pai quando eram adolescentes. Em outras correspondências, ele escrevia orações, levantando a suspeita de que ele estaria fazendo ‘trabalhos’ espirituais no terreno.
"O local é sujo e bagunçado, completamente inapto para viver. As garotas que frequentavam o imóvel chegavam num dia e saíam no outro, durante a manhã, após dormir em um sofá precário", detalhou Iara, que pretende investigar se houve omissão por parte dos pais das adolescentes. Foi justamente o movimento das meninas que chamou a atenção de vizinhos e parentes, que resolveram acionar a polícia.
Além das três ouvidas, a polícia acredita se haveria um número maior de vítimas do tarado.
Em janeiro, Abreu prestou depoimento na delegacia. A partir daí, teria ameaçado as testemunhas de morte, incluindo as suas duas filhas, que moram em casas separadas, mas no mesmo terreno do bairro Concórdia. Sabendo que poderia ser preso, ele deixou um bilhete na porta de casa: "Saí. Não sei se volto. Talvez retorno no dia 20 (anteontem)".
Depois de muita insistência dos policiais, o pedreiro acabou se entregando. Na casa, foram encontradas várias facas. A polícia vai investigar se eram usadas para torturar as adolescentes, o que não foi confirmado por elas. No imóvel também haviam muitas cartas. Em algumas, ele pedia desculpas para as filhas, mas sem revelar por qual motivo.
A polícia vai investigar se as duas, com mais de 20 anos, foram abusadas pelo pai quando eram adolescentes. Em outras correspondências, ele escrevia orações, levantando a suspeita de que ele estaria fazendo ‘trabalhos’ espirituais no terreno.
Tarado preso em Patos de Minas
Um homem de 62 anos foi preso ontem por suspeita de molestar adolescentes de um curso pré-vestibular, de Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba. Estudantes denunciaram o idoso para a direção da instituição, que acionou a Polícia Militar (PM). O suspeito foi preso em flagrante depois que militares presenciaram o ocorrido. O homem, que é hipertenso e usa marca-passo cardíaco, teve que ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros enquanto aguardava na delegacia para prestar depoimento.
De acordo com a PM, o suspeito ficava todos os dias na rua do Colégio Leonardo da Vinci, no centro da cidade, aguardando dentro de um veículo a entrada dos alunos do curso preparatório para o vestibular.
Segundo os policiais, o suspeito deixava a porta do carro semiaberta e "cantava" as estudantes com palavras libidinosas, além de as chamar para entrarem no veículo. As vítimas, com idades entre 17 e 20 anos, relataram à polícia que chegaram até mesmo a ouvir gemidos de dentro do veículo. Inconformados com a situação, que acontece desde o início do ano letivo, a direção da instituição de ensino denunciou o caso para a polícia. O suspeito foi detido e encaminhado para a delegacia de plantão da Polícia Civil.
De acordo com a PM, o suspeito ficava todos os dias na rua do Colégio Leonardo da Vinci, no centro da cidade, aguardando dentro de um veículo a entrada dos alunos do curso preparatório para o vestibular.
Segundo os policiais, o suspeito deixava a porta do carro semiaberta e "cantava" as estudantes com palavras libidinosas, além de as chamar para entrarem no veículo. As vítimas, com idades entre 17 e 20 anos, relataram à polícia que chegaram até mesmo a ouvir gemidos de dentro do veículo. Inconformados com a situação, que acontece desde o início do ano letivo, a direção da instituição de ensino denunciou o caso para a polícia. O suspeito foi detido e encaminhado para a delegacia de plantão da Polícia Civil.
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