segunda-feira, 25 de março de 2013

Comandante deve visitar hoje mãe e filha agredidas


Estudante parou seu veículo em local proibido e enfrentou forte aparato policial
Publicado no Jornal OTEMPO em 25/03/2013
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JOSÉ VÍTOR CAMILO
Especial para O Tempo
FOTO: REPRODUÇÃO YOUTUBE
Ao menos oito viaturas foram acionadas para conter as duas
A comandante do Policiamento da Capital, coronel Cláudia Romualdo, deve visitar hoje mãe e filha que denunciaram agressões por parte de um militar, no último dia 17, na estação José Cândido da Silveira, na região Leste de Belo Horizonte.
Assista ao vídeo:
Segundo a coronel, o objetivo da visita é explicar para as duas como estão as apurações sobre o fato. Um grande aparato policial foi mobilizado quando a estudante Caroline Salomão, 22, estacionou em lugar proibido. "Aqui, é tudo completamente transparente. Usamos as medidas que temos para apurar a verdade. Vamos explicar as providências e o inquérito instaurado", disse.

Quando questionada se teve acesso às imagens da estação, a comandante informou que o responsável pela apuração analisará o conteúdo. Um militar foi apontado pela jovem como responsável em ferir a testa da sua mãe e usar de força exagerada para detê-la. "O cabo Divino foi afastado das ruas, mas, assim como as visitarei, pretendo encontrá-lo para ouvir a versão dele", finalizou a coronel.

Com a testa machucada, empresária denuncia truculência da PMMG

Após o Hoje em Dianoticiar um vídeo em que mãe e filha denunciamuma operação desastrada da Polícia Militar, que teria transformado uma simples ocorrência de trânsito em uma exposição de truculência e abuso de autoridade, uma das envolvidas, a empresária Mardelle Salomão, de 56 anos, acusa o policial militar de tê-la agredido. "A polícia precisa ser melhor preparada. Não pode tratar as pessoas com tanta brutalidade, como se nós fôssemos animais".

Ainda muito atordoada, com uma grande cicatriz em forma de “V” na testa, se queixando de dores no pescoço e se recuperando de uma infecção urinária, pois alega ter sido impedida até de ir ao banheiro, Mardelle, mãe da estudante Caroline Salomão, disse que defenderia a filha até a morte.
 

Confira entrevista com Mardelle Salomão
 

Como a senhora avalia esse episódio?
 
Vejo que certos policiais militares não estão devidamente preparados para lidar com as pessoas. Essa era uma situação simples, que se transformou num filme de terror.

Como a senhora foi ferida?
 
Eu voltava da plataforma depois de embarcar minha outra filha para o Rio, quando vi a Caroline sendo agredida. Corri para defendê-la e, quando a abracei, recebi um golpe de algemas na testa.

E a partir daí?
 
Começou a sangrar muito e ficamos muito nervosas, principalmente quando os policiais insistiram em nos separar. Ali, eu morreria por minha filha, mas não a deixaria sozinha.

A senhora teve medo de coisa pior?
 
Sim. Cheguei a ouvir um policial dizer que seria melhor me dar um “sossega-leão”. Eu tinha que ficar consciente, pois temia que eles nos separassem, que sumissem com a gente.

Havia alguma policial feminina no local?
 
Não. Tive o desprazer de ver um policial levantar a blusa da Caroline. Foi muito ultrajante. Hoje, não saio de casa, tenho medo de encontrar um policial.

O que a senhora pretende fazer?
 
Teremos uma audiência no próximo dia 26 no Batalhão de Trânsito. Vou acionar o Estado por perdas e danos morais.

HD

Veja a realidade dos fatos no B.O:
Clique na imagem para ampliar


Caroline elogiou a ligação que recebeu do tenente-coronel Alberto Luiz, da assessoria da Polícia Militar. "É uma forma de demonstrar respeito".
FONTE DO BLOG: Não sei mais o que fazer não sei mais como trabalhar, depois que vi a reportagem do senhor LUIZ FLAVIO SAPORY, Falando na televisão sobre os militares estarem importunando os traficantes da serra, que os traficantes tem o direito de ir e vir, a reportagem que o traficante aparece falando que a rotam está fazendo operações no aglomerado e prendendo os irmãos, não sei realmente quem esta com a razão. Nossas associações sumiram, quem poderia nos defender não aparecem mais, não sabemos oque está acontecendo,por que pagamos as associações se até agora não apareceu nenhum representante para nos defender.,

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